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16 de julio de 2011

A lei do Politicamente Incorreto

É politicamente incorreto reclamar de ciclistas que andam pelo meio da calçada e não respeitam os sinais de trânsito...

3 de junio de 2011

Consolação 18 horas

Nada como ouvir os sinos da Igreja da Consolação numa sexta-feira à tarde. Dezoito horas. Final do dia. Final do expediente. Final de uma semana de trabalho...

28 de mayo de 2011

Vinte anos depois...

A agência bancária onde abri a minha primeira poupança; a farmácia onde coloquei um discreto brinco prateado; a praça Roosvelt; a igreja da Consolação, a janela do apartamento no décimo terceiro andar...é um tanto melancólico descobrir que mesmo com o mundo girando o tempo todo -
no fim você continua no mesmo lugar.

Rua da Consolação

O Riviera, o Redondo, o Belas Artes - todos eles têm em comum a rua da Consolação.
E atualmente estão fechados. Sabotagem. Medo. Mistério...

23 de octubre de 2010

De pombas e outros bichos...

Ganhei de presente de aniversário um filhote de pomba. O meu gato, gentilmente, trouxe-o com muito amor e carinho. E por falta de opção, o filhote ficou comigo por mais de duas semanas. Duas semanas limpando e alimentando o infeliz.
Tentei manda-lo embora mas ele permanecia teimosamente no telhado. Piando o tempo todo, como que pedindo mais uma semana de pão, água e sossego. Hoje, cansado de tanto cocô, levei-o até a Praça da Árvore e soltei-o no meio dos arbustos. Ele fez um vôo curto, indeciso, tímido até. E só ficou mais tranqüilo quando encontrou outras pombas na praça.
Juntou-se a elas, deu uma andada e voou novamente para afastar-se dos transeuntes.
Por mais tempo e a uma distância maior.
Parou perto de mim, quando já me afastava.
Olhei pra ele, ele olhou pra mim. E continuou piando. Talvez de medo, talvez como despedida.


7 de abril de 2010

Metrô em São Paulo

  • Em São Paulo, vc periga entrar no Paraíso ou na Liberdade e sair no Carandiru, tome cuidado! (sobre tweet de @mbottan)
  • Nem todo mundo que entra nas Clínicas, desce na Saúde. #metro

12 de marzo de 2010

Glauco e o Santo Daime

Nada contra, nada pessoal. Respeito todas as crenças e religões (mesmo aquelas que possuem membros que ficam gritando ao lado de casa).
Mas, o chá ayahuasca é, queiram ou não, um alucinógeno.
Aí me pergunto, maconha não pode, mas o #santodaime pode?
Só no Brasil mesmo. É como aquela história do jogo do bicho. Todo mundo sabe que é existe e é ilegal, mas todo mundo faz de conta que não vê, mas joga.
Hipocrisia pouca é bobagem.
Glauco descanse em paz.
Em tempo: Não estou dizendo nem insinuando que a morte do Glauco e do filho foi motivada por conviver com usuários do ayahuasca. Não.
A violência não precisa de desculpas nem agravantes.
Basta ser "ser humano".

20 de diciembre de 2009

Passagem de ônibus aumenta 17% em São Paulo

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u669362.shtml
Nos velhos tempos um aumento de 17% na passagem de ônibus, faria a população sair às ruas, com certeza. Teria manifestações diversas, passeatas e quebra-quebra. Mas a juventude de hoje só quer saber de se embebedar, fazer sexo e se dar bem na vida (não necessariamente nessa ordem). O paulistano é a cada dia que passa, mais acomodado, cordato e classe média. Atordoado e alienado de tanta TV Globo e Novelas das Oito. E a UNE e a UBES já eram.

10 de diciembre de 2009

A Náusea segundo Serra

Toda vez que vejo ou ouço a propaganda do Serra, falando do programa de expansão do transporte púbico ou das melhorias da Sabesp, e lembro do caos da última terça, a vontade de vomitar é intensa, forte e terminal.

25 de noviembre de 2009

Delirium extremis

Nunca vi uma capa tão delirante, raivosa e esquizofrénica até. Se algum dia, alguém se der o trabalho de estudar o jornalismo de ultra-direita, o exemplar de hoje do Diário do Comércio será um belo exemplo. Até a molecagem de citar Vargas Llosa é feita, induzindo o incauto leitor a inferir que se trata do premiado escritor. Não, na realidade trata-se do filho reacionário. Seria o mesmo que citar FHC e depois descobrir que é o inexpressivo filho dele (o filho oficial e não o filho fora do casamento). http://www.dcomercio.com.br/

15 de noviembre de 2009

2012 - O fim do mundo é agora e aqui DESABAMENTO RODOANEL

Vi a foto e não consegui deixar de fazer a triste relação. Se São Paulo já é um caos, imaginem quando abre uma imensa cratera no meio da rua a engolir veículos e pobres contribuintes. Ou vigas e mais vigas de concreto caíndo em cima de incautos e azarados motoristas. Tudo pode às vésperas de uma mega eleição. Cortar custos, comprar material de segunda, acelerar a obra sem calcular os riscos etc. O que importa é mostrar serviço. E tanto faz se tais obras vão ou não infernizar (ou até matar) o eleitor. Triste conclusão, 2012 chegou antes da hora e Paulo Maluf, que fez escola como o político que rouba mas faz, irá decidir quem poderá entrar na "arca" salvadora. Serra e FHC serão os primeiros. Logo atrás Kassab e Caetano Veloso (pois alguém precisa divertir a tripulação). E assim vai. Sem esquecer Gabeira e Marina Silva, para preservar o pouco que sobrou do Parque do Ibirapuera. E eu - que não sou cientista nem político - irei aguardar solenemente o meu fim.

10 de noviembre de 2009

Ainda sobre a Uniban

Reitor Heitor Pinto Filho
Peço desculpas aos meus poucos leitores. Não necessariamente porque vou falar de um assunto tão espinhoso em poucas palavras, mas por tratar de um tema pra lá de batido. O fato de escrever pouco, é pelo fato de estar com o braço esquerdo engessado. E quis falar da Uniban, apenas para colocar um dado a mais na discussão. Se tudo aquilo que aconteceu tivesse acontecido na FGV, PUC ou Mackensie, a imprensa (opinião publicada), a opinião pública (povo) e os lideres de opinião (elites), estariam tão indignadas com a tal atitude da Uniban? Houve tanta celeuma asssim, quando um calouro de Medicina foi morto na piscina da USP? Ou quando vira e mexe ficamos sabendo das surubas nas dependências da GV? Mais uma vez, longe de mim querer defender o Conselho da Uniban, muito antes pelo contrário. A Uniban - por soberba ou pura estupidez - não soube lidar com a crise. Não soube lidar com a opinião pública. Já estava no buraco e cavou mais fundo ainda. Mais um dado, não vi ou ouvi falar sobre a crise de educação no terceiro mundo. Pois a classe média baixa não tem outra alternativa a não ser estudar em faculdades particulares que fabricam diplomas. E que talvez só consigam um lugar melhor ao sol, se passarem em algum concurso público. A Uniban e seu corpo discente e docente, pagam o preço de serem ou estarem na periferia, na periferia dos centros de excelência, na periferia das elites intelectuais, na periferia do poder, da cultura e do sucesso. Na periferia dos Jardins. A FGV e seus excessos

2 de noviembre de 2009

Embarque Melhor? Uma pequena odisseia no Metrô de São Paulo

Na última terça decidi utilizar aquele que outrora já foi considerado o melhor transporte público de São Paulo. O meu destino era o Sebrae da Zona Leste e para tanto, utilizei a linha azul e desci na estação da . Escolha infeliz. Creio possuir um desejo secreto pela aventura, pelo sofrimento, ou talvez de ser um José Hamilton Ribeiro, cobrindo um conflito armado, pois sabia de antemão da dificuldade de pegar o metrô em torno das 18 horas num dia normal de trabalho. Mas lá fui eu. E para a minha surpresa e espanto, tive que ficar no meio da multidão por mais de 10 minutos. Tive que esperar numa espécie de pré-fila da fila de embarque. Num cercadinho quem nem gado à espera do abate. Sendo empurrado por todos os lados, arriscando perder a carteira e o pouco orgulho que me resta. Triste, patético, escandaloso. Mas consegui chegar à frente da plataforma, depois de ter o meu braço esquerdo amassado na barra de contenção. Felizmente, o carro do Metrô chegou logo depois e fui arremesado por trás dentro do vagão cheio junto com mais 30 pessoas. Arremesar é pouco, mais parece um tsunami humano a arrastar tudo. Fico (desculpem a tão batida figura de linguagem, mas não há outra melhor) que nem sardinha enlatada, comprimida, pressionada e compactada. Sorte minha, não ser claustrofóbido ou estar muito acima do peso. Sorte minha não estar com a bexiga cheia. Enfim, vejo e ouço todo mundo a reclamar e de forma surreal, o condutor do carro informa que o sistema do Embarque Melhor trouxe mais conforto e segurança. Risos amarelos e impropérios diversos. O metrô anda e assim todo apertado sai em direção à populosa zona leste. Mas calma, o pior estava por vir. Na estação do Brás mais 20 vítimas juntam-se a nós. Como ela conseguiram entrar no vagão já lotado, isso as leis da física não explicam e talvez ganhe um Prêmio Nobel quem descobrir o segredo de tal facanha. (cabe aqui um pequeno parêntesis, pois do lugar que eu vim, onde não há metrô, é comum pegar ônibus lotado e ficar dependurado do lado de fora do mesmo, logo não sou um cara tão exigente). Desço na estação Carrão e agradeço a Deus (apesar de ser agnóstico) por não ter que pegar qualquer ônibus no terminal (as filas são intermináveis e as linhas escassas) e por chegar ao meu destino vivo e acima de tudo, inteiro.
Bom, algo urgente precisa ser feito. As autoridades "competentes" calam-se e a grande imprensa omite-se ou consente. O paulistano não reclama ou se acomoda à situção tão trágica e humilhante. Acredito que se fosse no Rio, algumas estações do metrô já teriam sido incendiadas ou se fosse em algum país mais desenvolvido, o governador e o prefeito seriam defenestrados do cargo por má administração pública. Embarque melhor? Parece piada de mau gosto. Parece que estamos no famigerado livro de Orwell, onde a desgraça humana é chamada de felicidade plena.
O novo sistema, creio eu, só serviu para contratar mais mão de obra terceirizada e talvez fazer caixa 2 para a próxima eleição. Alguém precisa tomar coragem e tomar soluções radicais. Nada de paliativos. A iniciativa privada e os órgãos públicos precisam sentar e decidir por uma horário de trabalho móvel ou flexível. Não há mais como milhões de pessoas entrarem ou sairem do serviço sempre no mesmo horário. O caos está à espreita, espera por nós na próxima estação e se tudo continuar igual, salve-se quem puder. P.S.: Enquanto esperava, ouvi um funcionário uniformizado reclamar do fato de ficar mais de 5 horas em pé, organizando a fila e dizer que nada tinha mudado com o novo sistema, muito antes pelo contrário.

28 de octubre de 2009

Motoqueiro morre após cair em buraco do Kassab

Motoqueiro morre após cair em buraco do #Kassab em rua na zona leste [o triste fim de mais um paulistano] > #ForaKassab http://bit.ly/4kl16r

24 de octubre de 2009

De loucuras e outras incertidumbres

Poderia estar em qualquer lugar, menos aqui. Sábado à noite é usado pelos seres normais pra sair, janta fora, ir pra balada, menos eu. Prefiro estar aqui e escrever textos que ninguém irá ler, fora eu. Talvez algum dia, o meu talento escondido sob tanta raiva seja reconhecido e logo esquecido, tanto faz. O mundo não irá durar tanto tempo assim. O fim está próximo, e sei lá, 2012 pode ser amanhã, no máximo segunda. E antes que tudo acabe, queria apenas dizer - pateticamente - que viver em São Paulo é no mínimo surreal. Observar por quilometros e quilometros uma fila de caminhões que não anda, que começa próximo à Avenida Aricanduva e termina no acesso à Rodovia dos Bandeirantes é o maior retrato da nossa própria e pura estupidez. Centenas e centenas de caminhões andando de centimetro em centimetro, timidamente, como se estivessem com medo daquilo que vem pela frente. Medo de avançar e cair num pricipício. Medo de revoltar-se e reclamar por uma solução das autoridades. Sei, sei que de nada adianta reclamar. Que tudo poderia ser pior ou estar pior. Que se o paulistano não fosse tão conservador e acomodado, já teria defenestrado o atual prefeito por má gestão pública. Que se o mundo fosse perfeito, eu não estaria aqui a lembrar um livro do Cortazar que fala do absurdo da nossa vida. Que "La autopista del sur" é mera ficção. Que vivemos no melhor dos mundos e que se pudesse me esconderia numa ilha deserta. Prefiro a solidão (¡soledad!) a viver numa cidade perdida e cheia de seres esquecidos pela razão. Prefiro a São Paulo de "Ensaio sobre a Cegueira" à São Paulo camuflada, mascarada de "Cantando na Chuva". Prefiro morrer num regazo perdido no porto de la Coruña a saber que terei mais uma segunda. Sem mais.