10 de noviembre de 2009

Ainda sobre a Uniban

Reitor Heitor Pinto Filho
Peço desculpas aos meus poucos leitores. Não necessariamente porque vou falar de um assunto tão espinhoso em poucas palavras, mas por tratar de um tema pra lá de batido. O fato de escrever pouco, é pelo fato de estar com o braço esquerdo engessado. E quis falar da Uniban, apenas para colocar um dado a mais na discussão. Se tudo aquilo que aconteceu tivesse acontecido na FGV, PUC ou Mackensie, a imprensa (opinião publicada), a opinião pública (povo) e os lideres de opinião (elites), estariam tão indignadas com a tal atitude da Uniban? Houve tanta celeuma asssim, quando um calouro de Medicina foi morto na piscina da USP? Ou quando vira e mexe ficamos sabendo das surubas nas dependências da GV? Mais uma vez, longe de mim querer defender o Conselho da Uniban, muito antes pelo contrário. A Uniban - por soberba ou pura estupidez - não soube lidar com a crise. Não soube lidar com a opinião pública. Já estava no buraco e cavou mais fundo ainda. Mais um dado, não vi ou ouvi falar sobre a crise de educação no terceiro mundo. Pois a classe média baixa não tem outra alternativa a não ser estudar em faculdades particulares que fabricam diplomas. E que talvez só consigam um lugar melhor ao sol, se passarem em algum concurso público. A Uniban e seu corpo discente e docente, pagam o preço de serem ou estarem na periferia, na periferia dos centros de excelência, na periferia das elites intelectuais, na periferia do poder, da cultura e do sucesso. Na periferia dos Jardins. A FGV e seus excessos