Há algo em comum entre Anatomia de uma Queda e Pobres Criaturas - uma personagem que nasce esfacelada em termos emocionais ou físicos e que se torna aos poucos em um exemplo de empoderamento feminino. Um final soberbo dentro de um filme irregular que está mais para drama do que comédia. E que apesar de seus defeitos (excesso estilístico, maneirismos, estereótipos...) traz ar fresco e inteligência para um público que lota os cinemas e que está mais acostumado à mediocridade, violência e riso fácil das produções de uma Netflix.