Um filme que demanda muita atenção nos diálogos de tão bons que são. E talvez o principal de todos eles seja dentro do Tribunal. Quando o promotor tenta culpar a personagem Sandra por ter escrito no passado um livro sobre uma tentativa de assassinato. Tal a mediocridade do promotor e da plebe em geral quando falamos de ficção nos dias de hoje.
E cabe ressaltar a preciosidade da personagem principal. Uma mulher bissexual, que ao longo do filme se torna cada vez mais e mais masculina, empoderada, independente e bem sucedida. Tudo aquilo que a nossa sociedade machista abomina.