Um tour de force, uma saga contada em dois atos. A desgraça cotidiana dos explorados contada como se fosse o enredo de uma Escola de Samba.
Soluções cénicas que trazem dinamismo, aumentam a dramaticidade e nos jogam nas ruas do Bixiga.
E o final apoteótico que traz como ápice o desfile da Escola na avenida. Ato que perdoa tudo e traz de volta à vida aqueles que sucumbiram no caminho.
Teatro de primeira, feita por humildes batalhadores da arte popular e que merecem um sincero e emocionante abraço (e parabéns, é claro).