Para usar um termo moderninho, tudo é FAKE (ou quase tudo). O principal personagem, Frank Winter é fictício, e tudo gira em torno de ele. Desde a iniciativa de montar uma equipe para desenvolver o projeto de energia atômica até a construção das primeiras bombas atômicas. É falso sim, mas dá para acompanhar e desconsiderar as liberdades criativas que criam um roteiro inverossímil (baseado em fatos reais) cheio de reviravoltas, histórias engraçadas e que relata a tragédia de viver às vésperas de um acontecimento histórico. Não é ruim. Dá para acompanhar, torcer e entrar no jogo do suspense que todo seriado que envolve espias soviéticos tem. E serve também como aperitivo para o filme de Christopher Nolan, Oppenheimer, que estreia ainda este ano e para ver a Rachel Brosnahan antes do sucesso de The Marvelous Mrs. Maisel.
Spoiler: A segunda temporada termina de forma frustrante e inconclusiva.