Mostrar como vivem e se comportam os bilionários, tanto em casa como no trabalho, é a melhor escolha para conseguir atrair a atenção e garantir audiência. Há obras de ficção bem sucedidas e outra nem tanto, mas o denominador comum é sempre trazer à baila os bastidores (ou supostos bastidores) do luxo, desgraça, poder e brigas internas das famílias que representam apenas 1% (ou menos) da população global.
Feito esse preambulo, vamos ao seriado em si. É bom, ou melhor, muito bom. E a graça é ver a dinâmica dos personagens em torno do líder do clã. A principal atração é a força e o caráter (ou falta de) do patriarca Logan Roy. Nefasto, ruim, sarcástico, sem escrúpulos e que abusa e destrói os filhos e funcionários de forma cruel, indo do assédio moral ao físico.
Pena que a 4ta temporada tenha sido lançada na HBO quase ao mesmo tempo de um outro excelente seriado: Perry Mason. A obra merece uma visita obrigatória, pois mostra também, mas de uma forma mais testemunhal - a vida fútil e de gastança dos mais ricos em Los Angeles da década de 30.