Livre adaptação da vida de Catarina, a Grande.
Texto e diálogos deliciosos com a assinatura do roteirista premiado de "A Favorita". Atores em sua plenitude, elenco soberbo. A Elle Fanning que vai do engraçado ao drama em segundos. E Nicholas Hoult que lembra e muito os gracejos ingleses de Hugh Grant. E se num primeiro momento, o seriado lembra uma parodia, uma comédia, por trás há o jogo sujo da política e das convenções sociais. Com um Imperador - que rodeado de aduladores - não consegue discernir entre a perfeita estupidez e a ciência absoluta. Algo que lembra muito bem o Bolsonaro e seus asseclas, sem falar que a Peste de ontem na Rússia é o Coronavírus de hoje no Brasil.
