Prefiro o vazio.
Já dizia o torturador.
Sonhar é desprezar o óbvio.
Ler é fazer algo.
Ler é fazer algo.
Morro culto mas de forma anônima.
A insensatez.
Ouço o latido da meia noite.
As buzinas das 7:30.
Horas que nunca terminam.
E o tempo se repete ad aeternum.
Defeito.
Permanecemos no nosso quadrado.
Quero interagir.
Mas nada me reconforta.
Nada mais me atrai.
Lembranças ruins.
Erros do passado.
Contínuo à deriva.
Poderia concluir de forma sabida.
Repetir frases antigas.
Versos congelados.
E arrumar milhões de desculpas.
Para cada vítima.
Vergonha.
A razão nunca esteve comigo.
Nem dentro de mim.
Nem dentro de mim.
Quando tudo irá terminar?
Ou seremos todos exterminados?
Paranoia.