No Dia Internacional do Livro, lembrei da época que escrevia cartas. Havia toda uma preparação na escolha do papel e caneta. Da forma da letra, da lu z, da postura do corpo, da pressão da mão. Todo um contexto físico que influenciava e impunha uma certa solenidade no ato de escrever. E hoje tudo mudou. A máquina de escrever, num primeiro momento e depois a vinda do computador, eliminaram por completo todo o charme ou mise-en-scène
da escrita pura e simples.