Sorver

Sorvo a vodka que nem água
Depilo as sobrancelhas com cera
Quente é teu toque
E meus peitos doem.
Senta aqui
enxuga as minhas lágrimas
me abraça, me escreve, me esquece.
Sóbria permaneço
como a última pedra
em pé
do seu, do meu
labirinto.

Comentarios

Emilio. Poeta diletante. Homem frustrado. Não leu os clássicos, mas adora Bukowski e Woody Allen.

Emilio. Poeta diletante. Homem frustrado. Não leu os clássicos, mas adora Bukowski e Woody Allen.
"El hombre es la víctima de un medio que se niega a comprender su alma."