5 de septiembre de 2010

Sorver

Sorvo a vodka que nem água
Depilo as sobrancelhas com cera
Quente é teu toque
E meus peitos doem.
Senta aqui
enxuga as minhas lágrimas
me abraça, me escreve, me esquece.
Sóbria permaneço
como a última pedra
em pé
do seu, do meu
labirinto.