31 de diciembre de 2009

Avatar: The Movie

Ver o filme lembrou-me na hora da história relatada no livro: "Enterrem o meu coração na curva do rio" de Dee Brown. O extermínio dos povos indigenas norte-americanos serviu de inpiração, com certeza, para James Cameron na hora de escrever o roteiro do filme. Tudo se justifica em nome do progresso, do ganho financeiro, do crescimento e desenvolvimento. Da sobrevivência do povo mais "avançado" sobre aqueles menos "cultos". Avatar, possui toda a simbologia de um velho western. Temos o herói em busca de uma segunda chance, da necessidade de ser aceito pelo grupo, do cavalo selvagem, da besta que é na realidade um Deus mítico, da natureza sendo depredada e seus ingênuos defensores. Lembrei de dois filmes clássicos, "Um Homem chamado Cavalo" e "Dança com os Lobos". Em outras palavras, não há nada de original na história de Avatar. O final pode ser enganosamente otimista, mas todos nós sabemos que o "homem branco" irá voltar e conseguir seu objetivo, pois se não fosse por ele, a tecnologia deslumbrante para tornar possível Avatar, não existiria. Ces't la vie.