As explicações são diversas. Mas uma não foge à minha mente. O povo paulistano, ou melhor, a classe média paulistana é extremamente conservadora, paranóica até. Qualquer possibilidade de ver os mais humildes melhorarem de vida e compartilharem o espaço público, é detestável. A periferia deve ficar na periferia. É o apartheid social. A estupidez galopante. A antropofagia levada ao extremo.