Em dia de chuva, só me acontece coisa ruim.

Domingo de manhã. Olho pela janela e ninguém a passear na rua. Apenas um basset que late agudamente. Desisto de escrever. As idéias não vêm e as palavras viram pequenos chavões. Nada sei de mim. Pode vir e perguntar, não saberei responder. Vivo entre linhas, abaixo de hífens, escondido em travessões, perdido no meio de parênteses. Sou o que sou. E apesar de tudo, apesar de você ter matado todos os meus sonhos, não desisto. Lá fora começa uma fina e incômoda chuva de inverno. E o céu que me protege, escurece aos poucos, lentamente, trazendo junto o medo de coisas ruins. Queria tanto te ver, te ver tocando, te tocar vendo...

Comentarios

Isa ha dicho que…
Onde está o ponto final quando mais precisamos terminar a frase? Porque é no novo parágrafo que aquela pessoa se encontra...



Ah! Pode ser meu e-mail do terra? Eu o abro com mais freqüência:
q_isa@terra.com.br
^_^

Emilio. Poeta diletante. Homem frustrado. Não leu os clássicos, mas adora Bukowski e Woody Allen.

Emilio. Poeta diletante. Homem frustrado. Não leu os clássicos, mas adora Bukowski e Woody Allen.
"El hombre es la víctima de un medio que se niega a comprender su alma."