Vermelho Campari


Vou dormir total e resolutamente bêbado. Acordo sóbrio. E lembranças não fazem parte do meu dicionário. Espero o dia terminar. Quero e posso beber de novo. Busco alguns trocados. Permito-me uma licença poética. Vou e termino a obra inacabada. Depois da descarga, sinto que chegou a hora.
O vermelho, o velho Campari me espreita e decido tornar-me mais uma vez, dois ou talvez três seres em decomposição lenta, gradual e segura.

Comentarios

Emilio. Poeta diletante. Homem frustrado. Não leu os clássicos, mas adora Bukowski e Woody Allen.

Emilio. Poeta diletante. Homem frustrado. Não leu os clássicos, mas adora Bukowski e Woody Allen.
"El hombre es la víctima de un medio que se niega a comprender su alma."