Dirt, ER & Grey's Anatomy
A nova temporada de
séries inicia-se no Brasil e uma que tem tudo pra virar mania é o seriado Dirt que passa todo domingo no People & Arts. Li sobre ele na Carta Capital e por sorte consegui assistir ao primeiro capítulo. A história em si não não foge ao esquema previsível, mas o que tem de novo é o tema (o jornalismo sensacionalista das celebridades). Eis o seu charme. A podridão vista de outra forma. A estupidez escondida nos bastidores da fama (desculpem o lugar comum).Mudando de série, eu já li em algum lugar da Internet que o seriado Grey's Anatomy veio em boa hora, pois ninguém mais aguentava os dramas de ER. Bom, só um retardado com int
Por outro lado, ER é um seriado existencial, por excelência. Você faz, você leva. Você faz suas escolhas e as consequências vêm na sequência. ER já tratou da pobreza, dos maus tratos, dos imigrantes ilegais, da violência familiar, das guerras do mundo, da fome na África, etc E tudo como denúncia. Lembro de um capítulo em particular que falou dos lobbies das grandes multinacionais farmacêuticas. O seriado cutuca e tenta ouvir todos os lados envolvidos. E peca às vezes por tentar um final conciliador, mas o importante é o recado dado. E duvido muito que alguém não fique realmente emocionado quando vê o drama familiar e pessoal da Dra. Lockhart (Abby). Enfim cada capítulo é bem mais profundo que uma mini-série toda da Globo. É só ver o tratamento dado e os diálogos de "Queridos Amigos".
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