Não sou de gostar muito de filmes narrados - na maior parte do tempo - em flash back. E pior se há flash back dentro do flash back. A história fica cheio de buracos (gaps como dizem os norte-americanos) e de difícil compreensão. Mas o importante é ver como criou-se a máquina, a estrutura, a burocracia do serviço de informações, depois batizada como CIA. Lembrando, que se na época já eram cometidos diversos erros (Bahía de los Cochinos, por exemplo), o fracasso da agência teve seu pior momento com 11/9. Uma frase marcou o filme: os EUA precisam criar seus próprios demônios - internos ou externos - pra justificar o seu aparato militar (militar sendo entendido não só como indústria bélica mas de agências de inteligência, desde FBI à CIA, passando pelas empresas de pesquisa e desenvolvimento que ganham horrores com tanta paranóia). Por último, o título do filme em inglês, deveria ter sido traduzido para o "Bom Samaritano" ou "Bom Cidadão", na minha opinião. Mesmo tendo todo esse lado messiânico dos seu criadores, creio que o personagem principal está mais para o indivíduo que abre mão do seu interesses pessoais para dedicar-se por inteiro a uma causa em prol do seu país. Em outras palavras, o "cidadão exemplar".
6 de enero de 2008
The Good Shepherd - O Bom Pastor
Não sou de gostar muito de filmes narrados - na maior parte do tempo - em flash back. E pior se há flash back dentro do flash back. A história fica cheio de buracos (gaps como dizem os norte-americanos) e de difícil compreensão. Mas o importante é ver como criou-se a máquina, a estrutura, a burocracia do serviço de informações, depois batizada como CIA. Lembrando, que se na época já eram cometidos diversos erros (Bahía de los Cochinos, por exemplo), o fracasso da agência teve seu pior momento com 11/9. Uma frase marcou o filme: os EUA precisam criar seus próprios demônios - internos ou externos - pra justificar o seu aparato militar (militar sendo entendido não só como indústria bélica mas de agências de inteligência, desde FBI à CIA, passando pelas empresas de pesquisa e desenvolvimento que ganham horrores com tanta paranóia). Por último, o título do filme em inglês, deveria ter sido traduzido para o "Bom Samaritano" ou "Bom Cidadão", na minha opinião. Mesmo tendo todo esse lado messiânico dos seu criadores, creio que o personagem principal está mais para o indivíduo que abre mão do seu interesses pessoais para dedicar-se por inteiro a uma causa em prol do seu país. Em outras palavras, o "cidadão exemplar".
