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2 de junio de 2010

Marina defende união civil de bens entre homossexuais

(ñ deve ser fácil conciliar religião e realidade)


Postado em 01/06/2010 por Marina
Categoria(s): Geral

A pré-candidata do PV à Presidência da República, senadora Marina Silva (AC), afirmou, em entrevista ao Terra TV, que é favorável ao direito dos homossexuais à união civil de bens.

“É um direito (a união civil de bens) que as pessoas têm. Se as pessoas têm um patrimônio junto, por que não podem usufruir desse patrimônio? Se têm uma união estável, por que não podem ser beneficiários do mesmo plano de saúde?”, indagou Marina para na sequência declarar seu apoio à reivindicação do movimento LGBT.

Até hoje tramitam no Congresso Nacional projetos que regulamentam o assunto, entre eles o da então deputada Marta Suplicy (PT-SP), conforme destacou a presidenciável.

Marina esclareceu que faz distinção entre união civil e casamento. “Entendo casamento como um sacramento”, afirmou. Para ela, um relacionamento homossexual não pode ser enquadrado nessa categoria. A presidenciável afirmou que esse posicionamento se deve a sua profissão de fé. Marina é cristã evangélica.

“Prefiro que o movimento gay olhe para mim e diga que a Marina nesse aspecto (conceito de casamento) não pensa igual a mim”, declarou para justificar a transparência que considera essencial na abordagem do tema.

Ressaltou que um Estado laico deve assegurar os direitos de todos e para todos. Criticou aqueles que, em período eleitoral, mudam de opinião sobre questões como crença religiosa e aborto de acordo com as pressões de parcelas do eleitorado.

“Eu defendo a diversidade e não vejo por que não possa ter o direito ao meu ponto de vista. As pessoas precisam saber claramente que este ponto de vista não vai cercear os direitos do cidadão e da cidadã”, concluiu a pré-candidata do PV.

22 de marzo de 2010

O casal #Nardoni e o jornalismo

Todo esse sensacionalismo em torno da trágica morte da menina #Isabella, lembrou-me de um clássico do cinema:

10 de marzo de 2010

De recalls: Fiat, VW e Toyota

Roda do #FiatStilo se solta sozinha http://bit.ly/aTR8i6 A multa aplicada à Fiat é inédita e um marco em termos de defesa do consumidor......em hipótese alguma, um governo comandado pelo PSDB e muito menos pelo DEM, aplicaria tal punição a uma montadora... ...agora só falta multar a VW por ter decepado o dedo de tantos consumidores: #FOXFail http://bit.ly/abGTUS e obrigar à Toyota a fazer recall em todos os Corolla no Brasil http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u705024.shtml

2 de diciembre de 2009

A Indignação Seletiva - o caso do DEM

Os principais sites de notícias - aqui no Brasil - publicaram com destaque a expressão do presidente Lula: "As imagens não falam por si".
E vários jornalistas e comentaristas, demonstraram sua seletiva indignação.
Lógico que tirando a frase do seu contexto, até parece que Lula defende a corrupção.
Ledo engano, apenas ele está sendo coerente e sensato, pois "ninguém é culpado até prova em contrário".
A indignação não justifica o esquecimento das leis.
Nada justifica o linchamento em praça pública.
É fácil falar que estamos numa era de escândalos públicos. Só que eles se esquecem que se os escândalos são públicos
é porque vivemos numa democracia e a PF não tem o rabo preso.
Ou são muito safados ou muito ingênuos aqueles que pensam que no regime militar não havia escândalos, roubalheiras e denúncias explosivas. Esquecem que naqueles tempos dificeis havia censura, e que quem ousasse denunciar algum desvio dos donos do poder era enquadrado na Lei de Segurança Nacional.
Tolos são aqueles que gritam que têm saudade da ditadura.
Tolos são aqueles que pensam que se os presidentes militares morreram pobres é porque eram honestos.
Estupidez e canalhice não têm limites.
E quando falo em indignação seletiva, estou querendo dizer em hipocrisia.
Pois tais jornalistas e/ou comentaristas que exigem que o povo saia às ruas para externar a sua raiva contra os políticos, vivem em vernissages beijando a mão dos banqueiros, latifundiários, quer dizer, das elites brancas que sustentam tais políticos, como já disse no passado o governador Cláudio Lembo.

25 de noviembre de 2009

Delirium extremis

Nunca vi uma capa tão delirante, raivosa e esquizofrénica até. Se algum dia, alguém se der o trabalho de estudar o jornalismo de ultra-direita, o exemplar de hoje do Diário do Comércio será um belo exemplo. Até a molecagem de citar Vargas Llosa é feita, induzindo o incauto leitor a inferir que se trata do premiado escritor. Não, na realidade trata-se do filho reacionário. Seria o mesmo que citar FHC e depois descobrir que é o inexpressivo filho dele (o filho oficial e não o filho fora do casamento). http://www.dcomercio.com.br/

15 de noviembre de 2009

2012 - O fim do mundo é agora e aqui DESABAMENTO RODOANEL

Vi a foto e não consegui deixar de fazer a triste relação. Se São Paulo já é um caos, imaginem quando abre uma imensa cratera no meio da rua a engolir veículos e pobres contribuintes. Ou vigas e mais vigas de concreto caíndo em cima de incautos e azarados motoristas. Tudo pode às vésperas de uma mega eleição. Cortar custos, comprar material de segunda, acelerar a obra sem calcular os riscos etc. O que importa é mostrar serviço. E tanto faz se tais obras vão ou não infernizar (ou até matar) o eleitor. Triste conclusão, 2012 chegou antes da hora e Paulo Maluf, que fez escola como o político que rouba mas faz, irá decidir quem poderá entrar na "arca" salvadora. Serra e FHC serão os primeiros. Logo atrás Kassab e Caetano Veloso (pois alguém precisa divertir a tripulação). E assim vai. Sem esquecer Gabeira e Marina Silva, para preservar o pouco que sobrou do Parque do Ibirapuera. E eu - que não sou cientista nem político - irei aguardar solenemente o meu fim.

12 de noviembre de 2009

10 de noviembre de 2009

Ainda sobre a Uniban

Reitor Heitor Pinto Filho
Peço desculpas aos meus poucos leitores. Não necessariamente porque vou falar de um assunto tão espinhoso em poucas palavras, mas por tratar de um tema pra lá de batido. O fato de escrever pouco, é pelo fato de estar com o braço esquerdo engessado. E quis falar da Uniban, apenas para colocar um dado a mais na discussão. Se tudo aquilo que aconteceu tivesse acontecido na FGV, PUC ou Mackensie, a imprensa (opinião publicada), a opinião pública (povo) e os lideres de opinião (elites), estariam tão indignadas com a tal atitude da Uniban? Houve tanta celeuma asssim, quando um calouro de Medicina foi morto na piscina da USP? Ou quando vira e mexe ficamos sabendo das surubas nas dependências da GV? Mais uma vez, longe de mim querer defender o Conselho da Uniban, muito antes pelo contrário. A Uniban - por soberba ou pura estupidez - não soube lidar com a crise. Não soube lidar com a opinião pública. Já estava no buraco e cavou mais fundo ainda. Mais um dado, não vi ou ouvi falar sobre a crise de educação no terceiro mundo. Pois a classe média baixa não tem outra alternativa a não ser estudar em faculdades particulares que fabricam diplomas. E que talvez só consigam um lugar melhor ao sol, se passarem em algum concurso público. A Uniban e seu corpo discente e docente, pagam o preço de serem ou estarem na periferia, na periferia dos centros de excelência, na periferia das elites intelectuais, na periferia do poder, da cultura e do sucesso. Na periferia dos Jardins. A FGV e seus excessos

2 de noviembre de 2009

Embarque Melhor? Uma pequena odisseia no Metrô de São Paulo

Na última terça decidi utilizar aquele que outrora já foi considerado o melhor transporte público de São Paulo. O meu destino era o Sebrae da Zona Leste e para tanto, utilizei a linha azul e desci na estação da . Escolha infeliz. Creio possuir um desejo secreto pela aventura, pelo sofrimento, ou talvez de ser um José Hamilton Ribeiro, cobrindo um conflito armado, pois sabia de antemão da dificuldade de pegar o metrô em torno das 18 horas num dia normal de trabalho. Mas lá fui eu. E para a minha surpresa e espanto, tive que ficar no meio da multidão por mais de 10 minutos. Tive que esperar numa espécie de pré-fila da fila de embarque. Num cercadinho quem nem gado à espera do abate. Sendo empurrado por todos os lados, arriscando perder a carteira e o pouco orgulho que me resta. Triste, patético, escandaloso. Mas consegui chegar à frente da plataforma, depois de ter o meu braço esquerdo amassado na barra de contenção. Felizmente, o carro do Metrô chegou logo depois e fui arremesado por trás dentro do vagão cheio junto com mais 30 pessoas. Arremesar é pouco, mais parece um tsunami humano a arrastar tudo. Fico (desculpem a tão batida figura de linguagem, mas não há outra melhor) que nem sardinha enlatada, comprimida, pressionada e compactada. Sorte minha, não ser claustrofóbido ou estar muito acima do peso. Sorte minha não estar com a bexiga cheia. Enfim, vejo e ouço todo mundo a reclamar e de forma surreal, o condutor do carro informa que o sistema do Embarque Melhor trouxe mais conforto e segurança. Risos amarelos e impropérios diversos. O metrô anda e assim todo apertado sai em direção à populosa zona leste. Mas calma, o pior estava por vir. Na estação do Brás mais 20 vítimas juntam-se a nós. Como ela conseguiram entrar no vagão já lotado, isso as leis da física não explicam e talvez ganhe um Prêmio Nobel quem descobrir o segredo de tal facanha. (cabe aqui um pequeno parêntesis, pois do lugar que eu vim, onde não há metrô, é comum pegar ônibus lotado e ficar dependurado do lado de fora do mesmo, logo não sou um cara tão exigente). Desço na estação Carrão e agradeço a Deus (apesar de ser agnóstico) por não ter que pegar qualquer ônibus no terminal (as filas são intermináveis e as linhas escassas) e por chegar ao meu destino vivo e acima de tudo, inteiro.
Bom, algo urgente precisa ser feito. As autoridades "competentes" calam-se e a grande imprensa omite-se ou consente. O paulistano não reclama ou se acomoda à situção tão trágica e humilhante. Acredito que se fosse no Rio, algumas estações do metrô já teriam sido incendiadas ou se fosse em algum país mais desenvolvido, o governador e o prefeito seriam defenestrados do cargo por má administração pública. Embarque melhor? Parece piada de mau gosto. Parece que estamos no famigerado livro de Orwell, onde a desgraça humana é chamada de felicidade plena.
O novo sistema, creio eu, só serviu para contratar mais mão de obra terceirizada e talvez fazer caixa 2 para a próxima eleição. Alguém precisa tomar coragem e tomar soluções radicais. Nada de paliativos. A iniciativa privada e os órgãos públicos precisam sentar e decidir por uma horário de trabalho móvel ou flexível. Não há mais como milhões de pessoas entrarem ou sairem do serviço sempre no mesmo horário. O caos está à espreita, espera por nós na próxima estação e se tudo continuar igual, salve-se quem puder. P.S.: Enquanto esperava, ouvi um funcionário uniformizado reclamar do fato de ficar mais de 5 horas em pé, organizando a fila e dizer que nada tinha mudado com o novo sistema, muito antes pelo contrário.

31 de octubre de 2009

Lula e o jornalismo da grande imprensa

“Vocês (jornalistas) têm aqui a oportunidade de fazer a matéria da vida de vocês. Se vocês esquecerem a pauta do editor e se embrenharem no meio desta gente; escolham um, qualquer um, para vocês conversarem sobre a vida deles, sobre o sonho deles(…)"
Luis Inácio Lula da Silva.
Dia destes fiquei a me questionar sobre a popularidade de Lula e os ataques que a grande imprensa (PIG) vira e mexe destila contra ele.
Será que o povo, quer dizer a opinião pública e não a opinião publicada, já não cansou de ver a Globo (por exemplo) a insinuar, criticar, deturpar e caluniar o seu querido presidente (com quase 80% de aprovação)? Será que quando ele assisti ao Jornal Nacional, já sabe de antemão que em se tratando do noticiário político, tudo que a Globo fala é questionável? Então, quando que ele irá mudar de canal? Quando que ele vai simplesmente boicotar os noticiários da TV Globo e parar de dar IBOPE? Em tempo, visto que o IBOPE é suspeito naquilo que faz, quem diz que as pesquisas de audiências também não são viciadas?

24 de octubre de 2009

De loucuras e outras incertidumbres

Poderia estar em qualquer lugar, menos aqui. Sábado à noite é usado pelos seres normais pra sair, janta fora, ir pra balada, menos eu. Prefiro estar aqui e escrever textos que ninguém irá ler, fora eu. Talvez algum dia, o meu talento escondido sob tanta raiva seja reconhecido e logo esquecido, tanto faz. O mundo não irá durar tanto tempo assim. O fim está próximo, e sei lá, 2012 pode ser amanhã, no máximo segunda. E antes que tudo acabe, queria apenas dizer - pateticamente - que viver em São Paulo é no mínimo surreal. Observar por quilometros e quilometros uma fila de caminhões que não anda, que começa próximo à Avenida Aricanduva e termina no acesso à Rodovia dos Bandeirantes é o maior retrato da nossa própria e pura estupidez. Centenas e centenas de caminhões andando de centimetro em centimetro, timidamente, como se estivessem com medo daquilo que vem pela frente. Medo de avançar e cair num pricipício. Medo de revoltar-se e reclamar por uma solução das autoridades. Sei, sei que de nada adianta reclamar. Que tudo poderia ser pior ou estar pior. Que se o paulistano não fosse tão conservador e acomodado, já teria defenestrado o atual prefeito por má gestão pública. Que se o mundo fosse perfeito, eu não estaria aqui a lembrar um livro do Cortazar que fala do absurdo da nossa vida. Que "La autopista del sur" é mera ficção. Que vivemos no melhor dos mundos e que se pudesse me esconderia numa ilha deserta. Prefiro a solidão (¡soledad!) a viver numa cidade perdida e cheia de seres esquecidos pela razão. Prefiro a São Paulo de "Ensaio sobre a Cegueira" à São Paulo camuflada, mascarada de "Cantando na Chuva". Prefiro morrer num regazo perdido no porto de la Coruña a saber que terei mais uma segunda. Sem mais.

8 de octubre de 2009

20 de septiembre de 2009

Olavo de Carvalho e uma visäo doentia da escravidäo

Alegar que a "acusaçäo de racismo atribuïda ao europeus é injusta: ärabes jä revelavam desprezo pelo negros", é idiotice pura. Como se uma coisa invalidasse a outra. Uma lögica täo deturpada que me enoja e surprende, pois hä gente ainda que lê acredita e publica tais coisas. http://www.midiasemmascara.org/index.php?option=com_content&view=article&id=8672:a-africa-as-avessas&catid=111:movimento-revolucionario&Itemid=130

17 de septiembre de 2009

O inferno astral do Kassab

Logo cedo pela manhä quando li no site da Folha a expressäo "Cidade Suja" * (Prefeitura de São Paulo economiza pouco com "cidade suja". O dinheiro economizado pelo prefeito Gilberto ...) deu pra sentir que alguma coisa de diferente tava acontecendo na grande imprensa. Afinal a Folha ou o Estadäo näo ousariam falar mal do Kassab sem a anuência do Serra. Pois bem, independente disso, o Kassab deve ter jogado pedra na cruz. Eh enchente que näo acaba mais, a morte do pai, a saïda do Matarazzo, os precatörios, fretados, a merenda escolar, o problema do lixo e agora o Serra colocando-o de escanteio na corrida para governo do Estado... uma barra e tanto. Estah pagando pelo pröprios erros, pela incompetência. E ao invés de torrar dinheiro em verbas publicitärias e/ou obras eleitoreiras, deveria é sim focar nos verdadeiros problemas da cidade. Poderia ateh fazer uma piadinha homoföbica: Serah que a mïdia descobriu que o Kassab näo tem passado, ou melhor, que o passado dele estah escondido dentro do armärio (como diria a sexologa e dublê de polïtica Marta Suplicy)? * Pra quem näo eh de Säo Paulo, Cidade Suja eh uma baita ironia em cima do propalado projeto Cidade Limpa da Prefeitura. Leia também matéria do Nassif sobre o mesmo assunto: O divórcio Kassab-Mídia

8 de septiembre de 2009

Do Twitter e suas contradições

Não irei citar o nome que ELA usa no Twitter por três motivos: 1) Serei acusado de tentar criar uma falsa polémica e assim me tornar mais conhecido, ganhando mais followers; 2) Alguém pode insinuar que tudo não passa de dor de cotovelo, rejeição ou algo parecido e que seria uma forma de chamar a atenção DELA; 3) Sei lá mil coisas (no fundo, bem lá no fundo, sou um cavalheiro à moda antiga). Mas o assunto é polémico sim. Pelo menos merece uma discussão mais elaborada, não digo profunda. E sabendo de antemão que vou ser trucidado nessa conversa, lá vai: A internet - como uma poderosa ferramenta de comunicação - não existe a contento sem total liberdade (e digo liberdade em todos os sentidos). Logo ser bloqueado no twitter por ELA sem qualquer justificativa é no mínimo contraditório. O twitter não é um orkut nem muito menos um linkedin, pois as duas funcionam à base do convite. Ser ou não ser aceito, eis a questão. Tu pode me aceitar como amigo, conhecido ou colega de trabalho ou recusar simplesmente. Ao contrário do twitter que é como um livro aberto. Te sigo (te leio) porque gosto do tweet (da leitura), das bobagens e pensamentos, etc. Aqui a questão é ter liberdade de seguir e ser seguido. Afinal não estou pedindo para ser levado na cama de ninguém. E guardada as devidas proporções, ser bloqueado no twitter é como aqueles blogueiros que censuram ou filtram teus comentários só porque são discordantes. Ou dar o poder ao jornalista de escolher seus leitores. Mas onde termina o direito de te seguir e começa o meu direito de não querer que tu me siga. E neste ponto peço ajuda aos universitários. Cabe aqui, entrementes, dar uma rápida definição: Twitter é uma rede social e servidor para microblogging que permite aos usuários que enviem e leiam atualizações pessoais de outros contatos (em textos de até 140 caracteres, conhecidos como "tweets"), através da própria Web, por SMS e por softwares específicos... Desde sua criação em 2006 por Jack Dorsey, o Twitter ganhou extensa notabilidade e popularidade por todo mundo. Algumas vezes é descrito como o "SMS da Internet". http://pt.wikipedia.org/wiki/Twitter Logo, ele nasceu nos EUA que é sabidamente um país traumatizado por guerras internas e ameaças externas. Onde o medo e a paranóia andam juntas e os governos jogam com tais sentimentos para conseguir fins diversos. Sendo assim, a função de bloquear um seguidor condiz com sua origem. É puro medo, paúra até. Por outro lado, nossos irmãos do norte são especialistas, ou melhor, foram os inventores do culto moderno à personalidade e seus derivados. Estrelas de cinema, TV, top models, atletas diversos, celebrities en suma. E quem não tem talento, mas possui baixa estima em excesso, vira fã de carteirinha. E muitos virão obsessivos ao ponto de importunar e fazer ameaças. Eis mais um motivo para ter a opção de bloquear um seguidor - mais medo e paúra. Por aqui nestes tristes trópicos, as nossas celebridades já usaram desse expediente. Bloquear alguém que te ofende, te ameaça faz sentido. Mas não seria melhor não se expor? O twitter já foi acusado de ser fútil e irrelevante. E no começo não ia muito além disso mesmo. Mas nos dias de hoje, ele se tornou - na minha modesta opinião - algo que vai mudar conceitualmente a internet. Tanto que empresas já o usam para vender seus produtos, usuários trocam informações on line ou procuram emprego, as notícias são veiculadas antes dos grandes portais e movimentos políticos são combinados em massa. E quem não sabe ou não está preparado para lidar com tanta exposição, acaba se estrepando, vide o exemplo da eterna rainha dos baixinhos @xuxameneghel. Pois bem, depois de tanta delongas, podemos concluir o quê? Vale a pena ser usuário do twitter? Se expor, abrir suas intimidades, falar mal da mãe, brigar com o namorado, divulgar escritos veiculados em outras mídias, fotos, sentimentos, raiva, intolerância, preconceito, piadas, absurdos e besteiras? Se sim, devo estar ciente que posso tomar invertidas, ser solenemente ignorado ou receber críticas pesadas. Mas isso não justifica bloquear alguém. Deixemos o bom senso falar mais alto e definamos a livre e saudável convivência ser a nossa juíza. Tu não me xinga, tu não me ofende então não te bloqueio. Alguém pode argumentar que o velho e bom blog pessoal permite fazer uma análise prévia dos comentários antes de publica-los. E que o twitter por ser um microblog não tem como. Pois bem, então a minha sugestão é que não entre no twitter. O ditado popular já diz tudo, "quem está na chuva é pra se molhar".