7 de diciembre de 2011

O Mito de Sisifo

Alguém lembra de Sísifo? Sinto-me assim toda vez que tento entender as motivações de uma Mulher.

4 de diciembre de 2011

¿Cómo se hizo el plano secuencia de EL SECRETO DE SUS OJOS? (HD)

Um puta filme. Filmaço! A cena do estádio é de arrepiar. Lembrei da cena da escadaria nos "Intocáveis".

#Socrates

Prova maior que Deus não existe. Morre o Dr. Sócrates e continua vivo o Dr. Ricardo Teixeira #RIP #fail

1 de diciembre de 2011

#FatimaBernardes

Já tinha cantado essa bola há algum tempo. A idade pega pesado com algumas mulheres e com a Fátima não foi diferente. O padrão global de jornalismo exige beleza, tanto faz se o conteúdo deixa a desejar.

30 de noviembre de 2011

28 de noviembre de 2011

Vinho Verde

Primeiro Semestre - 16:00
Quanto paguei? Sei lá. Só sei que passei pelo caixa do supermercado com belas garrafas de vinho verde português e a promessa de uma noite e tanto. 
Ela tava junto e me ajudou na escolha das bebidas.
E eu - tão ingênuo em meus vinte e pouco anos - pensei que conhecia profundamente as mulheres.
Ledo engano.


Queria te ver. Um pouco - quase nada. 
Talvez menos - bem menos.


20:00
Passei pela portaria. Subi no elevador. Toquei a campainha.
Ela me atendeu sem muito entusiasmo.
O vinho ligeiramente gelado e de gosto esquisito fez o resto.


21:00
Sentado na poltrona, observo a turma reunida.
Todos saudáveis e felizes.
Dividindo o baseado e o chimarrão.
O Vento Norte nos deixava fora de si.


22:00
Chapados e alcoolizados fomos todos em direção à boate universitária.
Era uma noite quente. Céu aberto. Ruas vazias. Tentamos cantar algo sem sucesso. Ninguém conseguia conciliar letra e melodia.


23:00
No meio da fumaça, do barulho e da energia de quem está começando a vida, eu a vi.
A guria com a qual tinha gasto todas as minhas economias, comprando o vinho verde, estava ficando com outro.
E eu - tão ingênuo em meus vinte e pouco anos - pensei que não voltaria a me apaixonar novamente.



Queria te ver. Um pouco - talvez menos. 
Bem menos - quase nada.


00:00
Da janela do meu quarto, vejo as estrelas.
Sinto que a mistura de vinho, maconha e chimarrão não me fez bem.
Sinto náuseas. 
Deito. Ligo o rádio. Tento forçar o choro. 
Começo a repetir: hoje ruim - amanhã melhor. hoje ruim - amanhã melhor. hoje ruim - amanhã melhor...



Segundo Semestre - 12:00
Uma loira na fila do ônibus, chama a minha atenção.
Olhos azuis e sorriso largo (que só as mulheres do sul sabem ter).
Dou um jeito de furar a fila e entrar logo atrás dela.
E é claro que não falei nada.
Dessa vez me contentei apenas em olhar.

Queria te ver. Quase nada - bem menos. 
Um pouco - talvez menos.

18 de noviembre de 2011

A #LinhaAmarela amarelou de novo III

A gestão incompetente do PSDB só vai tomar uma atitude decente quando tiver quebra-quebra no metrô. E se isso acontecer, logicamente, que a classe média paranóica e a mídia f-d-p vão botar a culpa nos maconheiros da USP e nos comunistas do PT. Dúvida, porque que o Procon que adora aparecer na mídia, multando empresas privadas, não faz o mesmo com o Consórcio Via Quatro? Será porque é um órgão estadual?

15 de noviembre de 2011

Amor de Cego

É deveras fascinante pensar na possibilidade de um mundo totalmente cego. Obviamente que perderíamos muito. Seria um caos, um desastre (vide Ensaio sobre a Cegueira). Não teríamos mais como aproveitar na sua plenitude o pôr do sol, mas em compensação, não seríamos também testemunhas de tanta estupidez e miséria.
Não existiriam revistas masculinas com seios à mostra e padrões de beleza siliconados. Afinal como identificar e classificar o belo se não temos como apreciá-lo visualmente?
Não haveriam estrias, rugas (talvez tivessem outros nomes). Não haveria celulite, barriguinhas (seriam apenas irregularidades da pele). Eu, por exemplo, não teria mais porque me esconder do espelho quando nu (algo que faço há anos), aliás, não haveriam espelhos.
O cabelo da moda, o nariz que nove entre dez mulheres gostariam de ter, seriam apenas frases jocosas de um passado nebuloso e arcaico.
A indústria do entretenimento, da moda, da beleza - não fariam sentido no meio de pessoas que teriam como preocupação básica 
não esbarrar um no outro.
O tato, o olfato e a audição seriam extremamente valorizados. 
E a solidariedade seria algo intrínseco, algo vital. Paralelamente, a taxa de mortalidade seria algo absurda. Não haveriam médicos cirurgiões, não haveriam drogas miraculosas. Em compensação, não teríamos o pecado da luxuria, o olhar de desprezo, uma "secada" inocente 
ou a frase ficar de olho...
Tudo isso veio à tona quando encontrei um casal de cegos fazendo compras no mercadinho. Os dois aparentemente apaixonados sem ter qualquer contato visual. Reencontrei-os no metrô. E ele meio desajeitadamente pedia licença no meio da multidão. Tomava conta dela como se fosse um cão-guia, pois parece que ele não perdeu a visão por completo. E formavam um casal bonito, em se tratando do padrão de beleza do qual somos escravos (branco, ocidental e católico). 
Enfim, os vi de novo na rua aqui perto de casa. Com um menino de aproximadamente 8 a 9 anos a guiá-los. Talvez fosse filho deles. Talvez não fosse cego (ainda). Talvez fosse feliz por não ser cego (uma tolice). Talvez estivesse a sorrir por ter os pais que tem. Cegos sim, mas por apenas não enxergar. Cegos de verdade somos nós. Cegos de alma egoísta, cheia de dor e ressentimento. Mas a vida continua...


13 de noviembre de 2011

Parafraseando Bertold Brecht #USP

Primeiro levaram os maconheiros
Mas não me importei com isso
Eu não era maconheiro.
Em seguida levaram alguns gays
Mas não me importei com isso
Eu também não era gay.
Depois prenderam o casal que fazia sexo dentro de um fusca
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável e posso pagar um motel...
...Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.

12 de noviembre de 2011

Da arte de perder amigos (virtuais)

Eu e o meu terrível dom de estragar amizades por causa das besteiras que escrevo (e às vezes digo).
Deveria de haver uma lei que punisse tais atos com uma pesada multa. E que depois de paga, fôssemos sumariamente perdoados. Sem ressentimentos, sem mágoas, sem melindres.
Infelizmente não existe tal lei. E o mal-estar continua, pois toda atitude que eu tomo - para corrigir a merda que fiz - se revela no fim um verdadeiro desastre.
Uma pena. O tempo passa, a amizade esfria e o mundo nos engole. 

8 de noviembre de 2011

PM encontra coquetéis molotov na reitoria da USP

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pm-encontra-coqueteis-molotov-na-reitoria-da-usp
Essa história tá meio mal contada. Estudante da #USP é tão, mas tão burro que vai deixar os artefatos pra polícia achar fácil??? Lembra aquela história do PT envolvido no sequestro do Abílio Diniz ou da farsa da bolinha de papel do @joseserra_. Muito suspeito. 
http://www.redebrasilatual.com.br/blog/blog-na-rede/em-1989-sequestro-de-abilio-diniz-foi-relacionado-ao-pt-e-desmentido-logo-apos-eleicoes-mostra-pesquis

2 de noviembre de 2011

O Palhaço - Trailer


Chamar o circo de Esperança e localizar o filme numa época sombria da história brasileira - é uma solução fácil e canhestra até. Mas como não se emocionar com a relação pai & filho, com os rostos suados e tristes à la Sebastião Salgado, com o retorno às origens de forma concreta e simbólica, com o humor ingênuo e a risada solta...

Smack The Pony - Call Centre

Legião Urbana - Quase sem querer (ao vivo)

27 de octubre de 2011

Em 40 anos de vida aprendi:

1) Nunca conte a verdade para uma mulher
Afinal elas só ouvem aquilo que querem ouvir 
(logo não perca tempo tentando contar a verdade).
2) Nunca cuspa no prato que comeu
O mundo dá voltas e voltas e você vai se arrepender de ter agido com ingratidão.
3) Onde se ganha o pão, não se come a carne
Mas se a vontade for muita, dê uma bela beliscada.
4) Tenha pressa
Afinal você não nasceu ontem.

26 de octubre de 2011

E quando a história teima em se repetir...

Já dizia o meu amigo Karl (que pouca convivência teve com o mundo corporativo, mas acertou em cheio):  
"A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”



21 de octubre de 2011

Linha Amarela III (ou IV, sei lá)

É tão comovente ouvir os seguranças da Via Quatro sugerirem táticas de sobrevivência no meio do caos da estação Paulista: "Corra, corra pela sua vida, mas procure não pisar no pescoço da mulher grávida que está na sua frente!!!!!!"

6ta Mostra Internacional de Cinema de Sao Paulo

Lembro desse cartaz - como se fosse ontem - colado na parede da minha humilde casa. 
P.S.: Retomando o saudável hábito de comprar o Estadão de sexta, apenas para ler o Caderno 2.

19 de octubre de 2011

Camila Vallejo

 “Durante anos a juventude chilena foi consumida por um modelo neoliberal que salienta a conquista pessoal e o consumismo; tudo tem a ver com eu, eu, eu. Não há muita empatia pelo outro”.




E não que o mesmo também pode ser aplicado à juventude brasileira...
http://www.cartacapital.com.br/internacional/ao-comando-de-camila-vallejo

18 de octubre de 2011

(Seis) DEZ coisas que odeio quando ando de Metrô/Trem

1) Superlotação; 
2) Povo que tenta entrar no trem de qualquer jeito sem esperar que os passageiros saiam primeiro; 
3) Povo que fica parado do lado esquerdo da escada ou da esteira e não deixa passar quem está com mais pressa e/ou quer queimar calorias; 
4) Povo que chega por último na fila da escada (superlotada) e quer passar na frente. 
5) Povo que fica costurando na sua frente para chegar mais rápido na plataforma de embarque; 
6) Ouvir o presidente do Metrô falar que a superlotação dos trens é motivada porque a população prefere uma via de transporte mais rápida, quer dizer, a principal virtude do metrô virou desculpa para justificar o caos do transporte público;
7) Metrô/Trem quebrado quando você tem aquele compromisso inadiável e tá chovendo pra cacete;
8) Povo que escuta rádio ou MP4 sem fone de ouvido;
9) Povo que fala alto no celular e fica contando as aventuras sexuais da noite anterior;
10) E atualizando a lista com as últimas notícias - testemunhar a bizarrice de um advogado com o pênis de fora...http://migre.me/5X5nu

15 de octubre de 2011

Medianeras

Há a necessidade do outro. Sem o outro não sou nada. Não me completo. Sou imperfeito e um fracasso. Eis a leitura que fiz do filme. Apesar das suas inúmeras qualidades, defender a tese de que precisamos de um par para sermos felizes, soa um tanto bobo, romântico mas bobo. Mas independente disso, falar da cidade, da metrópole, identificar nos prédios a existência de vida, de significados, de esperanças. Olhar uma antena de celular e dizer que há algo belo mesmo no caos - isso sim é edificante (edifícios edificantes...argh!). E apesar dos pesares, dos motoqueiros, dos táxis, da chusma e da loucura "civilizatória", há ainda uma saída.
Mesmo que seja necessário quebrar a parede, abrir uma janela, deixar o sol entrar e contar tudo isso em 140 carácteres. Somos jovens por opção. Gostamos de Woody Allen, do branco & preto, choramos, ouvimos Gismonti e choramos. E no meio de um livro, de um livro tolo procuramos respostas. Superamos nossos medos, nossas fobias e tentamos ser felizes. Ou, como o nosso personagem, tentamos deixar menos tristes os nossos dias tristes.

Vodka

Bebo - descubro que não presto.
Sinto o descompasso.
As portas vazias.
A luz feita de sombras.
E o desprezo.
O seu olhar de desprezo.
Vivo em fantasia.
Sexo puro com gelo.
Sêmen vermelho.
Ligo e você não atende.
Mando mil mensagens.
Escrevo.
E deleto tudo.
Sinto o meu em pedaços.
E nada.
Sem mais.
Ponto.
Ponto final.

11 de octubre de 2011

Los indignados de EEUU rompen el muro de silencio

http://blogs.elpais.com/aguas-internacionales/2011/10/los-indignados-de-eeuu-rompen-el-muro-de-silencio-1.html

8 de octubre de 2011

El Amor no es un juego de niños ( CORTOMETRAJE )

El Abrazo Partido - El Grito Ancestral [HQ]


Me gusta mucho el cine argentino.

Elites X Mediocridade X Mundo Corporativo

O grande problemas de algumas empresas é que reproduzem em tudo a estrutura de poder que domina a sociedade. Não basta ter competência, precisa pertencer à nobreza. Uma elite medíocre, mas elite.

Down with Evil Corporations


Ser contra a farra dos bancos e multinacionais não significa sermos contra os avanços da tecnologia. Ninguém quer voltar à Idade da Pedra. É o mesmo discurso torpe de quem acusa os ambientalistas de serem contra o desenvolvimento.

15 de septiembre de 2011

Guia de sobrevivência no Mundo Corporativo I

1° Quando você souber que o seu subordinado está pedindo as contas porque conseguiu um emprego muito melhor... finja, finja que adorou a noticia e abra um enorme sorriso amarelo. Pois o filho-da-mãe
mal-agradecido pode ser de alguma utilidade se você precisar de ajuda numa futura recolocação.
P.S.: Há tanta mediocridade no mundo corporativo que o Brasil merecia uma versão tupiniquim do Dilbert.



http://www.centroatl.pt/edigest/dilbert/

12 de septiembre de 2011

O jornalismo, a corrupção e o PT


Uma narrativa recorrente em certos ambientes, e reproduzida à exaustão em não poucos veículos de comunicação, aponta a ascensão do Partido dos Trabalhadores a cargos de mando no país como o ponto inicial da corrupção no país. Tudo se passa como se tivéssemos vivido, até 2002, em uma ilha de administradores probos e políticos campeões da moralidade pública.
O estabelecimento de uma relação direta entre a ascensão do PT a postos de governos e a entronização da corrupção como pauta primeira da preocupação nacional é mais do que uma embromação histórica. E é também algo mais do que mera luta política, como apreendem, equivocadamente, os petistas. No curto prazo, é a única forma de garantir visibilidade pública para quem já não tem como garanti-la através da elaboração de alternativas políticas e econômicas para o país. Mas, e aí tocamos no que é fundamental: o apelo moralista contra a corrupção supostamente desencadeada pelo petismo (antes, por suposto, essa era uma prática inexistente no país) é a trilha mais fácil a ser seguida por setores jornalísticos que perderam a condição de mediadores culturais privilegiados no país.
O jornal Folha de São Paulo é a melhor expressão dessa derrocada cultural da imprensa brasileira. Antes, ponto de apoio para um jornalismo que expressava uma reflexão criativa e criativa da vida política nacional, o jornal paulista foi se deixando encurralar nesse triste e patético lugar social de um jornalismo que, sob a decoração modernosa, não se diferencia muito das "críticas" moralistas proferidas em programas popularescos de TV. Não fossem as referências esparsas a um ou outro pensador legitimado no mundo acadêmico, que distância existiria entre alguns dos textos produzidos pelos colunistas do jornal e os discursos do Pastor Malafaia?
Ora, não é o petismo o responsável pela sua ascensão da corrupção ao topo da pauta do jornalismo pátrio. Uma de suas causas está na própria configuração atual da atividade política. Dado que a midiatização da atividade é a via quase única para o resgate de alguma legitimidade, os políticos se tornaram prisioneiros da "imprensa". Tanto é assim que não poucos dentre eles atuam e se pensam como celebridades. Que todos os principais legislativos tenham criado as suas próprias emissoras de rádio e tv, essa outra expressão da irresistível força da visibilidade midiática sobre a atividade política.
Paradoxalmente, maior visibilidade e pouca diferenciação no que diz respeito a propostas substantivas contribuíram para que a busca da distinção tivesse como referentes quase exclusivos a moral e a estética. Some-se a isso o cansaço geral para com as tarefas necessárias para o fermento da esfera pública e o que emerge? Uma forma de se "fazer política" (e jornalismo diário) que tem na denúncia do governo de plantão a sua única razão de ser.
Se um ator com veleidades de patrocinador de reformas sociais e econômicas ocupa um posto de governo, aí então estão dadas as condições para o cerco moralista ao "poder". Não há muita novidade nisso, é bom que se frise. Repete-se no Brasil nestes últimos anos, com todas as tinturas de mais uma farsa tropical, o que ocorreu na Espanha na segunda metade da década de 1980. Quando da primeira ascensão do PSOE ao governo. Naquele tempo, determinado jornal espanhol conseguiu pespegar no partido do então Primeiro-Ministro Felipe Gonzalez a marca da corrupção. Com isso, pavimentou o caminho para a ascensão do direitista PP. Lá, como cá, a direita encontrou no moralismo a forma de aparecer na vida política. Que setores supostamente críticos tenham incorporado essa pauta nestas plagas, eis aí uma confirmação da assertiva definitiva de Lévi-Strauss: "os trópicos são menos exóticos do que démodés".
Exemplar do que apontei mais acima é uma coluna de autoria do jornalista Fernando Barros e Silva, publicada no sábado passado no jornal Folha de São Paulo. Encimada pelo título "Toninho do PT, 10 anos depois", a coluna consegue ser surpreendente, mas não exatamente pela argúcia analítica. Poucas vezes se leu em um grande jornal algo tão irresponsável e leviano. Tendo o assassinato de Toninho, então Prefeito de Campinas pelo PT, em 2001, como mote do texto, o jornalista lança insinuações sobre quem seria o verdadeiro responsável pela morte do saudoso político campineiro. E conclui atirando no seu alvo preferido:"Não sabemos ainda a resposta. Mas sabemos quem matou a honestidade quando chegou no poder em Campinas, em Santo André, no país".
Parafraseemos o colunista. Qual o futuro de um jornalismo que, desacreditado no seu papel de mediador cultural, vai se reduzindo à condição de pregador moralista? Também não sabemos a resposta. Mas sabemos quem matou a objetividade analítica no jornalismo paulista.
Edmilson Lopes Júnior é professor de sociologia na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

8 de septiembre de 2011

Marcha anticorrupção e os números que nunca batem.

Na época da ditadura, a PM sempre dava um jeito de minimizar as manifestações populares. Por exemplo, o ato pelas diretas já na Praça da Sé, teve no máximo 5000 populares (segundo eles). Sendo que a olhos vistos, havia uma multidão muito maior. Nos dias de hoje, os papeis se inverteram. A imprensa golpista e conservadora, dá um jeito de inchar os números toda vez que tem uma manisfestação anti-governo petista (seja com a desculpa da corrupção ou não). E surgem - no dia seguinte - as manchetes grandiloquentes, anabolizadas por interesses escusos. Vejamos os números de ontem em Brasília. A polícia diz que foram 12.000, o Estadão fala em 25.000, sendo que - citando a Folha - "...parte dele assistiu ao desfile e se integrou ao protesto depois". Quer dizer, das 26.000 que confirmaram presença no Facebook, compareceram apenas 2.000 e o restante, foi assistir ao desfile de 7 de setembro primeiro. Então, sou obrigado a acreditar, que no mínimo 10.000 pessoas foram ao desfile onde aplaudiram a entrada da Dilma e depois - no clima de oba-oba - juntaram-se ao protesto para xingar os políticos corruptos. Acredite se quiser...

5 de septiembre de 2011

11 de setembro - 10 anos (september eleven)

Cansei. Pode soar politicamente incorreto, mas não aguento mais ver e ouvir falar dos 10 anos do 11 de setembro. Cansei...

4 de septiembre de 2011

Doces Bárbaros - O Seu Amor

Um verdadeiro clássico...Ninguém me perguntou, mas na minha modesta opinião, o melhor disco de MPB já feito.

1 de septiembre de 2011

Ato contra a Corrupção - 7 de setembro

Surgem nas paredes do metrô, postes e ruas diversas, panfletos conclamando para o Ato contra a Corrupção no próximo dia 7. Uma atitude tola, na minha opinião, pois apesar dos diversos escândalos divulgados com toda a pompa e cincunstância pelos meios de comunicação (algo que não faziam quando se tratava de governos conservadores), o Brasil convive hoje com emprego em alta, estabilidade financeira e otimismo. Logo, uma situação totalmente diferente à encontrada na Europa. Sem muitas delongas, a corrupção sempre existiu e sempre irá existir porque ela é inerente às elites. Se queremos acabar com a corrupção, precisamos acabar primeiro com a desigualdade social e deixar de ser massa de manobra de grupos interessados apenas em atacar um governo eleito pela maioria.
Análise do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em agosto de 2011 http://ping.fm/rsr7b
MERA COINCIDÊNCIA http://ping.fm/zOexd
Manifestações contra a corrupção mobilizam internautas no Facebook http://ping.fm/IK37q

28 de agosto de 2011

#AndersonSilva - UFC - Esporte?

Que me desculpem os torcedores, fãs e corinthianos de plantão, mas não consigo encarar a UFC como esporte. Ver alguém sendo massacrado no 
chão - indefeso e sem qualquer reação - não combina com a visão que eu tenho de algo civilizado e muito menos com "fair play". 
Tenho dito.

16 de agosto de 2011

Crise cria classe de novos pobres na Espanha

E ainda tem gente que se pergunta o porquê da nossa juventude não estar nas ruas a reclamar da "corrupção" no governo federal. Enquanto houver emprego e chances de crescimento profissional...http://ping.fm/9iaCr

14 de agosto de 2011

Dia dos Pais - A Pandorga (Papagaio de papel).


Antes de tudo, cabe aqui uma pequena introdução ou talvez até uma justificativa: a família do meu pai sempre foi famosa pela sua avareza. Nada de viver na miséria e esconder o dinheiro embaixo do colchão. Não, nada disso. Era, mais bem, uma família que fazia de tudo evitar o desperdiço e economizar nos pequenos detalhes, mantendo a mão fechada sempre que possível.
Bom, agora vem a historinha. Como toda criança curiosa e exigente, queria porque queria que o meu Pai comprasse uma pandorga. O meu pai – fiel aos princípios familiares – falou que não. Nada de gastar desnecessariamente.
- Podemos montar uma, disse ele. Sairá muito mais barato!
Pois bem, lá fomos nós comprar o material necessário. Papel de seda, varinhas de madeira ou cana, cola , tesoura, cordel, etc, etc.
Montar uma pandorga não é – teoricamente – uma atividade do outro mundo. É só cortar o papel, colar as varinhas, dobrá-las, juntá-las, quebrá-las e por fim colá-las de novo. Emendar a linha, a cauda colorida, o barbante e o resto do resto. Após algumas horas, a pandorga estava pronta. Bonita, com certeza, mas faltava o principal, o teste é claro. De que adiantava ter uma pandorga bonitinha se não voasse!
Lá fomos nós. No meio de um descampado, num dia nublado, frio e com uma pequena mas incômoda garoa.
Testamos o vento e fizemos os últimos preparativos. A pandorga parecia um lutador de boxe rodeado de preparadores, assistentes e do técnico, dando-lhe as últimas orientações.
Corri com ela uns 15 a 20 metros e ergui os meus pequenos e magricelos braços. A pandorga estava pronta para decolar. O meu Pai puxou o cordel mas a Pandorga não levantou voo. Pesada demais, caiu no chão.
Nova tentativa, corri e ergui os meus braços a mais não poder. Nada. Ela teimou, teimou e caiu, estatelando-se no chão de terra.
Mudamos as posições, o meu Pai decidiu erguer a pandorga e eu me afastei para puxar o barbante com força e determinação. Mas a bendita pandorga, subiu, deu algumas piruetas, zunindo o vento e pum!!! Na lona de novo. O meu lutador de boxe tinha sido nocauteado pela terceira vez.
Assim foi a tarde toda, novas tentativas, novas frustrações.
Fizemos alguns remendos na pandorga machucada, corrigimos a cauda, refizemos e tampamos alguns buracos. Mas nada. A pandorga não durava mais do que alguns segundos ao vento.
O meu Pai entre chateado e furioso, tentava me animar e incentivar em novas tentativas. Mas a cada queda, o tom de voz ficava cada vez mais nervoso e inseguro.
Eu, desiludido, não sabia como reagir. Reclamar pelo fato do meu Pai não ter comparado uma pandorga pronta ou falar que tudo bem, o importante era ter ficado algumas horas junto com ele, montando a mal-agradecida.
De longe, apareceu um moço que com certeza tinha visto nossas frustradas tentativas de erguer o meu brinquedo. Ele fez alguns comentários que não entendi mas percebi que compreendia mais do assunto do que o meu Pai. Começou a mexer na pandorga, cortou alguns excessos do corpo e da cauda, refez a aerodinâmica – se assim podemos disser – e sugeriu uma nova tentativa.
O meu lutador de boxe, depois de vários KO estava pronto para o último assalto. Era bater ou correr. Era derrubar o adversário ou perder a luta.
Lá fomos nós de novo. Levantei os braços, a pandorga estava pronta. O moço desconhecido puxou com firmeza o cordel e a pandorga levantou voo. Desta vez, durou uns 10 segundos antes de cair. Beijou a lona. Estatelou-se e quebrou-se em alguns pedaços. O juiz parou a luta, mandou o adversário pro canto dele e começou a contagem. 10, 9, 8...3, 2 1.0. O meu lutador não se levantou. A pandorga já era.
O moço apertou a mão do meu Pai e meio que se justificando, explicou que a pandorga não tinha jeito. Era pesada demais ou algo assim (como se já não soubéssemos). O meu Pai assentiu com a cabeça e agradeceu.
Virou-se pra mim e pediu desculpas com o olhar. Eu não sabia o quê disser. O meu lutador continuava no chão. O meu Pai – o meu herói, o meu ser indestrutível e perfeito, o meu modelo de conduta e sabedoria, tinha fracassado. E pela primeira vez, vi o meu Pai como um perdedor, um ser humano de carne e osso que fez a escolha errada, tentando economizar em ninharias, dando-se mal.
Fui buscar a pandorga (o que sobrou dela). Talvez pudesse construir uma nova com os restos. Uma pequena, leve e solta. Afinal, pra quê gastar numa nova se poderíamos tê-la de volta.


Portal do Consumidor - Notícias

Advogado elabora os 10 Mandamentos das Redes Sociais para que os usuários não corram o risco de cometer crimes nem de ser vítimas de criminosos virtuais Portal do Consumidor - Notícias

13 de agosto de 2011

11 de agosto de 2011

FHC X LULA X DILMA

O governo Dilma é mais corrupto porque pune mais ou pune mais porque é mais corrupto???

Em latas de sardinha (via @cartacapital)

Enquanto a grande imprensa vive a preocupar-se apenas com o próximo escândalo do governo Dilma e/ou das celebridades, nós simples mortais continuamos a sofrer com a estupidez e descaso do PSDB aqui em São Paulo. http://ping.fm/HN7u0

9 de agosto de 2011

Palavras

Gosto de brincar com as palavras. O talento é escasso, a disciplina falha. E por isso brinco. Levo a vida tão a sério que só me resta a escrita como válvula de escape, como contraponto à minha introspecção (mas a brincadeira foge de controle, causa mágoas, melindres e feridas são abertas, sentimentos são machucados e a catarse explode). Eis o fascínio das palavras, como diria Cortázar.
Eis o desejo de expressar aquilo pouco que tenho dentro de mim. 
Em volúveis e irrelevantes palavras.

1 de agosto de 2011

Cartas de Cortázar


Todo mundo a falar da Piauí deste mês por causa dos perfis de Ricardo Teixeira e Kassab, mas ninguém a comentar as lindas cartas de Julio Cortázar. Segue um breve exemplo da sua riqueza, mesmo sendo um assunto pra lá de escatológico:


"...A questão é que a sintonia, a concordância, a coincidência lógica não se produz e, depois de um tempinho neste gabinetto, e em todos os outros (pois tenho inspecionado todos), você vê que o buraco funcional rutila e resplandece, enquanto ao redor, nas bordas, no teto, nas paredes, contra a porta e fora da porta, levanta-se toda gama de colorações nacionais e dietéticas, as pirâmides exalantes e probatórias da triste condição humana..."


http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-58/cartas-julio-cortazar/misteriosa-entrega-e-mudanca-de-si-mesmo

30 de julio de 2011

Livros X Celulares

Cada vez que adentro no metrô fico a observar os inúmeros passageiros que se aglutinam em massa rumo ao serviço, à escola ou afazeres diversos. E percebi que nos últimos anos, as pessoas costumam ler cada vez menos, sejam jornais, revistas e principalmente livros. Tudo foi substituído pelo bendito celular. Celulares de todos os tamanhos, marcas e modelos. Cada um ensimesmado, concentrado, com o olhar fixo na telinha do dito cujo. Pode ser falando, digitando uma mensagem, jogando uma bobagem qualquer ou, a maioria, navegando na internet. Aí me pergunto, o quê eles faziam antes da disseminação dos celulares? Conversavam, liam, trocavam olhares com a rapariga ao lado? Lembro que no passado era um hábito mais do que comum passar na banquinha da esquina, comprar o jornal de preferência e abri-lo dentro do ônibus, do metrô. Levar um bom livro embaixo do braço e curtir sua leitura entre uma estação e outra. Agora? Nada disso. Só sabemos de celulares e mais celulares. Mídias sociais que num supremo paradoxo nos afastam. Citando Walt Whitman, "Que pode haver de maior ou menor do que um toque?"  Ironia do destino, talvez nos dias de hoje, a resposta seja: um tweet, um toque no Facebook, um sms...E se o Cidadão Kane fosse refilmado - a cena do jantar onde o casal se afasta, se distancia - seria necessário trocar os jornais por um celular, um smartphone, um iPad. 
Longe de mim querer tripudiar com as mídias sociais. Tenho e participo de tudo um pouco. Acredito que elas vieram para ficar, pois servem para compartilhar os nossos anseios, brincar, demonstrar revolta, indignação e nos aglutinar em causas comuns. Só não concordo que "o meio" substitua o conteúdo
Provavelmente, seja um saudosismo besta. E se comecei a falar mal do celular, derivando numa lógica só minha, para terminar reclamando das mídias sociais, é porque a desilusão é uma só. Se a pessoas te magoam em carne e osso - farão o mesmo digitalmente falando. Sem pena e sem dó. 

28 de julio de 2011

Da série: Milagres da Fluoxetina II

Talvez seja fruto de uma série crise de meia idade. Efeito da fluoxetina. A morte da Amy. Talvez seja simples falta de tempo. Ou tudo não passe de pura prisão de ventre mesmo. Sei lá mil coisas. Só sei que estou sem entrar no TweetDeck há quatro longos dias e não sinto falta. 

27 de julio de 2011

Da série: Milagres da Fluoxetina I

Redescobrir o centro antigo 
de São Paulo. 
Uma parte da cidade que me 
lembra muito 
Buenos Aires...

24 de julio de 2011

21 de julio de 2011

Multas para quem ultrapassar faixa de pedestres comecam dia 8 em SP

E com certeza o @kassabpsd vai encher os cofres da prefeitura às vésperas de uma nova eleição...

Ze Elias é preso #Corinthians

Mais um para o pavilhão 9... http://ping.fm/xMs3I

Aeroporto x Estação de Trem

Acho engraçado a postura de alguns jornalistas indignados com a fila nos aeroportos. Que tal uma rápida visita às estações de trem na periferia de São Paulo ou utilizar o metrô da linha vermelha em horário de pico?

20 de julio de 2011

19 de julio de 2011

Tolstoi psicografado

Lido no metrô: Novo livro de Leon Tolstoi psicografado por Fulano de Tal (o nome do livro deveria de ser -----> Ladrão, ladrão, pega ladrão!!!!)

18 de julio de 2011

¿Por que los brasileños no reaccionan ante la corrupción de sus políticos? Ou o novo significado de Caetanear

Acordei com a macaca hoje. E o meu humor piorou muito depois de ouvir a @radiobandnewsfm e ficar sabendo das besteiras ditas por Caetano Veloso e por causa da indignação seletiva de alguns jornalistas picados pela soberba. Por tal motivo, decidi me apropiar do neologismo "caetanear" e a partir de agora, o seu significado será falar besteira, dizer idiotices travestidas de um intelectualismo atravessado, torpe. São membros dessa generosa trupe, entre outros, o FHC, o anchorman Ricardo Boechat e o próprio Caetano. Li agora pouco o artigo de Caetano no jornal O Globo e entre outras pérolas de sabedoria ele reclama da falta de indignação dos jovens brasileiros contra a corrupção (fazendo eco ao apelo do também desinformado jornalista espanhol Juan Arias). Eu respondo, e os protestos em Natal contra a prefeita Micarla de Sousa, do mesmo partido da candidata presidencial de Caetano? Protestos no norte e/ou nordeste não contam? Não vou citar mais exemplos, pois o meu tempo é ouro (e estou em horário de trabalho). É trata-se de um trabalho formal - algo que o brasileiro iletrado (termo usado por Caetano) começou a conhecer com o governo do tão criticado Lula. E que o Caetano e os conterrâneos do Juan Arias desconhecem. O primeiro - por viver de uma arte beneficiada por incentivos fiscais e o segundo, devido ao enorme desemprego na Espanha. Em tempo, o nosso querido hermano Juan poderia pesquisar melhor e descobrir que por trás da indignação do jovens na Europa há o desemprego, ou melhor, é o desemprego, idiota! 


16 de julio de 2011

A lei do Politicamente Incorreto

É politicamente incorreto reclamar de ciclistas que andam pelo meio da calçada e não respeitam os sinais de trânsito...

14 de julio de 2011

Curriculum Vitae

Gente que coloca a foto do orkut no currículo virtual. E que quase sempre é uma foto onde não foi muito feliz - fisicamente falando.