30 de noviembre de 2016

Elis - O Filme ou pode me chamar de Falso Brilhante



Trilha do caralho. Atriz de tirar o chapéu. Mas o filme em si - é apenas mais um folhetim - muito bem feito - a passar na Tela Quente.

We Are Marshall & #Chapecoense



Lembrei desse filme logo cedo pela manhã. As semelhanças são várias, tragicamente parecidas. O time, as cores, a cidade pequena. No fim, eles conseguem superar a desgraça coletiva, mas foi uma jornada e tanto.

20 de noviembre de 2016

SNOWDEN X DOUTOR ESTRANHO



Pior que tem gente que acha mais difícil 

acreditar nas denúncias do Snowden do 

que acreditar no mundo paralelo do 

Doutor Estranho.

#AlmaLaPelícula





  • Personaje Argentino:  ¿Y se agarramos el auto y nos vamos a la ciudad más bella del Mundo?
  • Personaje Chilena: ¡¿A Paris?!
  • Personaje Argentino: No, a Buenos Aires.

15 de noviembre de 2016

Complexo de Rihanna.

Ruas vazias me incomodam.
Lembram a inconstância humana
o desespero.

Barriga pra fora
bumbum empinado
musica barulhenta
você expondo
o corpo 
o ridículo
a vontade de ser Rihanna.

Mando um link 
de uma música 
do Belchior ainda vivo.
Subo as escadas
vejo um filme
ouço seus passos.

Penso estar curado
mas a bebida desmente
tudo.
Em poucas doses
vejo sua imagem 
ascendo um incenso
rezo
acordo de manhã
rezo.


Três tristes tigres
comiam um prato de trigo
e eu continuo
dando milho aos pombos.
Escrevendo
em letras serifadas
desenhos obtusos
riscos na minha pele.

5 de noviembre de 2016

Livre Pensar é só Pensar VII


  • A única diferença entre um Homem de 20 e outro de 50 é que aos 20 você vive pensando na Fulana 1.   Aos 50 você vive pensando na   Fulana 1, Fulana 2, Fulana 3 e   Fulana 4.
  • Ame-se a si próprio. O ruim é que só consigo amar pessoas com certas qualidades.
  • Fez tanta questão que não fosse parecido com ele - que tornou seu filho um perfeito estranho.

3 de noviembre de 2016

A Garota no Trem



Uma mistura de Gaslighting e Garota Exemplar. Uma trama pra lá de inverossímil. Final piegas. Caraca, deveria de ter ficado em casa.

19 de octubre de 2016

INFERNO - Official Trailer (HD)


Não precisa pesquisar muito ou elucidar enigmas trancafiados a sete chaves, INFERNO é muito melhor que os dois filmes anteriores.

8 de octubre de 2016

Fluoxetina

Ela é feita de tatuagens
marcas no braço
e grita 
quando fala.







Conta que toma fluoxetina
- de vez em quando -
para construir um espaço próprio 
onde possa ficar mais tranquila.
São diversas habitações 
ambientes e decorações alegres
uma para cada ocasião.
Se o céu estiver choroso
se saiu uma espinha na testa
ou o nariz estiver fungando.

É uma jovem de quase trinta
de longos cabelos negros
ascendência chinesa
e cheiro a cigarro barato.
Não gosta que a toquem
foge de estranhos
e prefere os gatos 
a namorados imberbes.

Emagreceu horrores
- diz que passou fome -
trabalhou com faxina no porto
foi humilhada
sofreu assédio
e não haviam amigos por perto.
Agora, está a vender lingerie 
entre os bares do centro
mas bebe mais do que vende
pois sabe que não tem futuro
no meio de tantos que só circulam.

Ela entrou no filme errado
com timing próprio
nua e crua
sem meias palavras
não foi feita para vencer
apenas para roubar o prazer 
daqueles que possuem muito
pouco compartilham
e morrem sozinhos.



.

1 de octubre de 2016

Joana - Gota D'Água A Seco - Laila Garin



Dilma - Clara de Aquarius - Joana da Gota D'Água, todas mulheres fortes, decididas. Cometeram erros sim, mas no fim,  decidiram - de peito aberto - enfrentar a adversidade, a loucura, o assédio, a traição...

24 de septiembre de 2016

APENAS UM RAPAZ LATINO AMERICANO - BELCHIOR

LOVE | Featurette with Judd Apatow [HD] | Netflix


Pode ser Nerd, Millenian, Baby Boom, o diabo à quatro. Tanto faz. As dificuldades de iniciar um romance e manter a relação, de superar a primeira transa, o primeiro beijo (não necessariamente nessa ordem), de manter-se fiel, de manter o emprego, de lidar com o chefe e os colegas invejosos....etc, etc. Tanto faz se você tem 25, 30 ou 50, a vida não é fácil para ninguém. A forma de contato mudou, de arrumar um encontro, de encontrar um parceiro ou uma alma gêmea - tudo isso pode ter mudado, mas o frio na barriga, a insegurança e o coração ficar fora de controle, continua igual, estupidamente igual. Nota 8.

15 de septiembre de 2016

Excelente atuação de Sonia Braga não salva AQUARIUS


Em que momento a obra de arte transforma-se numa obra política? Resposta delicada e cheia de nuances. Comecei a desgostar de filmes que tentam abordar diversas teses ao mesmo tempo. A especulação imobiliária, a desigualdade social, a vida sexual de mulheres com mais de 50 anos, o câncer, a estupidez dos mais novos, a arrogância das elites etc, etc. Quer contar a vida de uma mulher forte e decidida, conta de forma focada sem tentar defender ou comprovar mais de uma tese, sem tentar dar lição de moral. Quer diversificar, conta a história de personagens em paralelo. Fica por demais cansativo. E a metáfora do cupim a engolir os nossos valores e a ética a ser seguida em sociedade está por demais manjada. Fiquei constrangido de ver algo tão óbvio. 
A obra de arte tem sim o dever de denunciar as nossas mazelas, de conscientizar os mais leigos, mas não de forma tão proselitista e démodé. 
A Sônia Braga e o resto do elenco são um espetáculo à parte. Mas não salvam o filme. Talvez para os mais incautos que não possuem ou possuem pouca consciência social seja de certa forma revelador e desperte a chama da revolta, mas para quem já assistiu Costa-Gavras ou o recente Erin Brockovich, não irá deixar saudade.

4 de septiembre de 2016

Da grandiosidade (São Paulo em época de #ForaTemer)

São Paulo.
Poucas letras, com certeza, não definem a grandiosidade da cidade.
Talvez se fosse tudo em CAIXA ALTA. Talvez, mesmo assim, creio que não seria o suficiente.
Hoje estive na passeata dos cem mil, mas a cidade é tão imensa e monstruosa que, tinham outros milhares comendo, dormindo, fornicando... tudo ao mesmo tempo - agora.
Enquanto cem mil pessoas gritavam #ForaTemer na Paulista, havia gente no teatro, no cinema, em casa vendo TV, no estádio assistindo um jogo, na padaria comprando croissants, voltando do interior....fazendo curso de dança ou escrita, numa festa no centro...sei lá, tantas coisas e ninguém parou para saber da manifestação, ninguém saiu da rotina ou mudou seus planos para a noite de domingo...é fantástico o que a cidade oferece e só uma catástrofe de proporções bíblicas para alterar, quem sabe,  a vida de todos seus habitantes...

30 de agosto de 2016

Café Society / Woody Allen (ou da arte de fazer escolhas)


Entre a melancolia e a idealização. Entre LA e NY. Entre a noite e o dia. Entre a morena e a loira.
Tudo perpassa, exige tomar decisões, fazer escolhas e destas sobrará apenas o gosto da desilusão ou a alegria da vitória. Triste sina do ser humano de crescer e virar adulto. Tocar a vida, ou como se diz popularmente, a fila anda e, acrescento, quem está atrás de nós está a puxar o nosso tapete.

 está num filme no mínimo delicioso, usando e abusando daquele olhar perdido que já encantava em Crepúsculo. Beleza de elenco, fotografia que vai das cores quentes em LA aos tons diáfanos em NY. Woody Allen na sua melhor forma.


21 de agosto de 2016

Das Olimpíadas do Rio ao Estupro Institucional - TV Globo

Não assisto ao JN, mas quando sou obrigado a assistir, lembro do porque detesto tanto. Um jornalismo tatibitate, um jornalismo que tenta extrair poesia de qualquer notícia, do ufanismo desmedido, da falsa alegria, da descontração estudada, da estupidez globalizada. 
E por que a maioria não muda de canal? Falta de controle remoto não é. Talvez seja algo que li esses dias, de que a maioria prefere o status quo, a zona de conforto a tentar o desconhecido. É o medo de tomar decisões ou frustrar-se com o novo, de ficar perdido no meio de outras versões/opiniões. "Não, vou continuar assistindo à Globo porque se mudo de canal perigo perder  algo ou não saber de tudo". Algo parecido com aquilo que acontece com as eleições. Sabemos que o partido no poder é corrupto, mas é melhor que arriscar com uma proposta nova, líderes novos e ter de suportar a incerteza do futuro.

Sabemos que a Globo é golpista, que as Olimpíadas são negócio puro e que depois de terminada, a nossa miserável vida continuará a mesma. Mas tanto faz. Talvez daí nasça o meu desejo de que o Brasil perca 

(desde a Copa de 82 que torço contra). Na vã esperança de que com a derrota da seleção, a população se revolte e tome conta das ruas, assuma o poder e expulse a corja conservadora. Ingenuidade pura.

Enquanto isso, continuo a iludir-me e a viver no faz de conta. Sinto como se fosse uma espécie de escravo que fica exulto com as tropas romanas ganhando mais uma batalha. Vendo o povo ganhar pão e circo, tendo suas atenções desviadas com mais uma guerra e as elites continuando a locupletar-se.

14 de agosto de 2016

Homem Irracional



Abe: I couldn't remember the reason for living, and 



when I did it wasn't convincing.

Stuck in Love



Raymond Carver—“I could hear my heart beating. I could hear everyone’s heart. I could hear the human noise we sat there making, not one of us moving, not even when the room went dark.”

9 de agosto de 2016

Jason Bourne



Mais do mesmo. É como se fosse um baita pastel, mas com péssimo recheio. Vale a pena pelo começo e final do filme e só.

2 de agosto de 2016

30 de julio de 2016

A Minha Vida Daria Um Livro


A minha vida
daria um livro.
Curto.
CHEIO de más intenções.



De poemas
vertidos em letra:
miúda.
Perene
e SAFADA.


Com página não lidas.
Papel amarelado.
Pelos pubianos.

Uma foto.
Um nu.
Preso.
Em quatro palavras.
CENSURA.






23 de julio de 2016

DOIS CARAS LEGAIS - Filme - Nerd Rabugento



Uma dupla de dois do mesmo roteirista de Máquina Mortífera, quer dizer, vai ter continuação e será muito bem-vinda.

9 de julio de 2016

Borboletas no estomâgo

Tudo o que pode dar errado acontece em dias de chuva. E sabedor disso, o sujeito A decide ficar em casa.
Inventa de escrever, mas não sai da primeira linha.
Sem título
Sem meio nem fim.
Sente inveja dos filmes onde o escritor passa por um bloqueio criativo.
E após a crise, da tormenta, a inspiração vem e resolve tudo.
Do nada.
Como se fosse uma dádiva divina
Um prêmio.

Ontem.
Ele esteve perto da casa do sujeito B.
O sol ardido como se ainda fosse verão.
Viu roupas no varal.
Pensou em queimar tudo.
Crianças surgiram brincando.
Timidez é medo.
Ansiedade é pânico.

Luzes da ribalta.
Finge morrer.
Ouve a mesma música milhares de vezes.
Pássaros negros e famintos circulam ao redor.
Toma seus remédios.
Entra em alfa, beta.
Sonhos não se realizam.
Vezes + Vezes.
Faz um workshop de acidez mental.
E os dentes postiços bebem até cair.


"O beijo não dado, saudades deixou."
Palavras não mentem - já dizia a mãe do sujeito A.
Podem tergiversar, inverter a ordem, sumir com o tempo, mas não mentem.
  
Inicia uma carta de amor que ninguém mais lê.
Exibicionismo puro.
Delira, alucina e se vê sendo perseguido por sujeitos C, D e E.
O voyeur aflora.
Imagina o cabelo de ele ser solto por uma lufada.
A nuca branca timidamente some.
Sexo às escondidas.
A penumbra precede a noite.

Afirma ser de esquerda.
Sente orgulho, mas vomita em ideologias.
Não acredita no ser humano.
Misantropo desde criancinha.

A chuva volta a cair - com força.
Retoma a carta inacabada.
De promessas e brigas infantis.
De ligações e e-mails esquecidos.
Procura num cofre a chave de um cofre menor.
E dentro do cofre menor há uma pequena caixa de cetim preto.
Uma aliança cor de carne brilha no escuro.
Um sabor estranho invade sua boca.
Lembranças do sujeito B.
Vontade de definhar e dormir para sempre.

Amanhã.
O dia nublado convida a sair.
O sujeito A, o escritor ou quem maldito seja
decide caminhar.
Passa por ruas onde antigamente haviam rios.
Para em cima de um viaduto.
E na água poluída repara num vulto de vermelho.
A tempestade de ontem fez diversas vítimas.
Vítimas sem nome nem paradeiro.
Conclui que deve ser mais uma que vivia de medo em medo.
Com pensamentos insanos.
E o amor preso na garganta.

A sorte foi deixada para trás há muito tempo.
Não há confissões.
Nem lamentos.
Apenas um crápula, um narrador que se satisfaz com a dor
dos seus.


Poetwittar


26-03-2016

Joan Baez / Amazing Grace / Sarajevo 1992

Como Eu Era Antes de Você - Me Before You


Agora entendo o motivo do filme ter sido elogiado pelo Luis Carlos Merten do Estadão. Trata-se de um pequeno clássico dos filmes românticos. E a ser lembrado sempre pela simpática interpretação da Emilia Clarke.





Me Chama - Marina Lima (Acústico MTV)

Tulipa Ruiz e Marcelo Jeneci - Dia a Dia, Lado a Lado

3 de julio de 2016

10 de junio de 2016

Ônibus com 46 passageiros capota na Rodovia Mogi-Bertioga

http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2016/06/onibus-com-ao-menos-40-passageiros-tomba-na-rodovia-mogi-bertioga.html

Afora lamentar as mortes de tantos jovens, o que chama a minha atenção é ver a precarização do ensino universitário. Jovens se deslocam quilômetros e mais quilômetros para estudarem em faculdades meia boca, absurdamente caras, e ainda por cima, tendo que pagar pelo precário transporte. É um microcosmos de prestação de serviços e maracutaias, que vai da alimentação, transporte, indústria do TCC, livrarias, editoras e, é claro, da própria universidade. E tudo poderia ser evitado ou melhorado se houvesse ensino público de qualidade próximo desses centros urbanos. Mas a quem interessa o fim do ensino privado?

7 de junio de 2016

Brian Wilson - CA Girls, Warmth of the Sun, God Only Knows & Good Vibrat...

Jogo do Dinheiro / Money Monster



Você vai no cinema achando que um filme dirigido pela   deve estar acima da média. Ledo engano. O filme parece um pastiche, uma recriação mal feita de um fato real. Se em determinado momento, o filme começa a criticar a sociedade do espetáculo (celebridades de TV, twitteros, youtubers, memes etc), o feitiço se volta contra o feiticeiro. Muito ruim.

5 de junio de 2016

Love & Mercy (Good Vibrations Cello Scene) Brian Wilson



Brian Past: Okay, let's go again, please. Let's think of this feel a little harder. Okay? A little stronger. Let's really hit it now, okay? Here we go!
[the cello player plays a repetitive slew of notes]
Brian Past: Okay, one more time, please! *Ka-ka-ka-ka-ka-ka-ka-ka-ka-ka-ka-ka*!
Mike Love: They know the ka-ka-ka-ka-ka-ka-ka-ka-ka! They're doing it! Brian, they've been doing it for the past three hours! Oh my God...
Brian Past: Okay, Mike, you can leave if you don't want to be here, thank you, I'm working with the cello players. Okay, let's try it again, please. One more time. Take 32, here we go.

22 de mayo de 2016

A Santíssima Trindade da @VEJA

Editor da Veja deve ser um cargo muito entediante. Afinal, o assunto central da edição semanal sempre irá abordar apenas três temas, a saber:
- Ódio ao PT;
- Indústria Farmacêutica:
- Indústria Alimentícia.

Good Kill Official (2015) - Ethan Hawke, January Jones



Da série, boas histórias estragadas pela indústria de entretenimento hollywoodiana. Filme cheio de clichês, esquemático, previsível e sem graça. 

19 de mayo de 2016

Quem somos nós?



Somos dominados pelos traumas do passado, pelo vício do sofrimento...e a eterna desculpa de termos sido sempre desse jeito e que a culpa é dos outros.

18 de mayo de 2016

EL REY DEL ONCE - O Décimo Homem



Pelo título tupiniquim, parece filme de faroeste, mas está bem longe disso. Trata-se de - literalmente - um tratado sobre a cultura judaica. Difícil para quem não está familiarizado com tais costumes. Mas independente do contexto, o quê está por trás é o retorno do filho pródigo, da aceitação das origens e da necessidade de assumir um papel dentro da sociedade/comunidade. 

7 de mayo de 2016

Truman - Ricardo Darín, Javier Cámara, Dolores Fonzi



Filme premiadíssimo na Espanha. Péssima divulgação no Brasil. É como se fosse mais um filme de Ricardo Darín. E não é bem isso. A película de forma convencional narra os últimos dia de Julián e envolve o espectador num clima de melancolia e sentimentos diversos. De como reagimos perante a morte, as escolhas definitivas e oportunidades perdidas. As questões práticas de lidar com o infortúnio sem ser piegas ou cínico. É a vida naquilo que mais nos comove e arrebata.

4 de mayo de 2016

#PoesiaUrbana #PoesiaVisual



 Vivo, vivo por você. Apesar de ter matado todos os meus sonhos.
Vivo, vivo por você.





Poderiam ser seus lábios, 
mas são apenas 
um despiste.

3 de mayo de 2016

O Dono do Jogo - Bobby Fischer



Apaixonante pra quem adora uma boa partida de Xadrez. Bobby Fischer era uma lenda e me fez lembrar do tempo que acompanhava as partidas e torcia pelo mocinho contra os demônios comunistas.

14 de abril de 2016

Sujeito Oculto (atualizado 5 anos depois).

Tencionava te escrever. 
Mas nada mais me atrai.
Me distrai. 
Nada mais me provoca. 
Tudo é verso, brisa e eu vivo de prosa. 
Na beira, oculto e à deriva.

12 de abril de 2016

Self-pity


Gaslight - "Don't fret, precious, I'm here..."



Pra não dizer que nunca falei de Gaslighting. 
Mas curioso que a representação do parceiro abusivo sempre se dá em termos do sexo masculino. 
Concordo, somos mais grotescos e safados.
Entretanto, tanto em casa como no trabalho, 
penso - aqui com os meus botões - que o abuso maior é feito pelo sexo feminino. De mulher a mulher. É entre as próprias mulheres que se dão as piores situações, visto a competição e inveja entre as mesmas.

Segue um texto em inglês que fala sobre Gaslighting no trabalho:
https://www.psychologytoday.com/blog/power-in-relationships/200905/are-you-being-gaslighted
The next stage is defense: where you are defending yourself against the gaslighter's manipulation. Think about it—you tell your boss, for example, you are unhappy with the assignments you have been getting; you feel you are being wrongly passed over for the best assignments. You ask him why this is happening. Instead of addressing the issue, he tells you that you are way too sensitive and way too stressed..... well, maybe you are sensitive and stressed, but, that doesn't answer the question of why you are being passed over for these better assignments. But, rather than leave it at that, or redirect the conversation, you start defending yourself, telling your boss you are not that sensitive or stressed, or, that the stress doesn't interfere with your ability to work. But, during this stage, you are driven crazy by the conversation.... going over and over, like an endless tape, in your mind.

E link para entendermos melhor o Gaslight:
http://www.livredeabuso.com.br/#!O-que-%C3%A9-gaslighting/cy34/555ea4ab0cf298b2d3d687fe

10 de abril de 2016

MAUD MULLER by John Greenleaf Whittier (1807-1892)

AUD MULLER, on a summer's day,
Raked the meadows sweet with hay.
 
Beneath her torn hat glowed the wealth
Of simple beauty and rustic health.
 
Singing, she wrought, and her merry glee
The mock-bird echoed from his tree.
 
But, when she glanced to the far-off town,
White from its hill-slope looking down,
 
The sweet song died, and a vague unrest
And a nameless longing filled her breast--
 
A wish, that she hardly dared to own,
For something better than she had known.
 
The Judge rode slowly down the lane,
Smoothing his horse's chestnut mane.
 
He drew his bridle in the shade
Of the apple-trees, to greet the maid,
 
And ask a draught from the spring that flowed
Through the meadow across the road.
 
She stooped where the cool spring bubbled up,
And filled for him her small tin cup,
 
And blushed as she gave it, looking down
On her feet so bare, and her tattered gown.
 
"Thanks!" said the Judge, "a sweeter draught
From a fairer hand was never quaffed."
 
He spoke of the grass and flowers and trees,
Of the singing birds and the humming bees;
 
Then talked of the haying, and wondered whether
The cloud in the west would bring foul weather.
 
And Maud forgot her briar-torn gown,
And her graceful ankles bare and brown;
 
And listened, while a pleasant surprise
Looked from her long-lashed hazel eyes.
 
At last, like one who for delay
Seeks a vain excuse, he rode away,
 
Maud Muller looked and sighed: "Ah, me!
That I the Judge's bride might be!
 
"He would dress me up in silks so fine,
And praise and toast me at his wine.
 
"My father should wear a broadcloth coat;
My brother should sail a painted boat.
 
"I'd dress my mother so grand and gay,
And the baby should have a new toy each day.
 
"And I'd feed the hungry and clothe the poor,
And all should bless me who left our door."
 
The Judge looked back as he climbed the hill,
And saw Maud Muller standing still.
 
"A form more fair, a face more sweet,
Ne'er hath it been my lot to meet.
 
"And her modest answer and graceful air
Show her wise and good as she is fair.
 
"Would she were mine, and I to-day,
Like her, a harvester of hay:
 
"No doubtful balance of rights and wrongs,
Nor weary lawyers with endless tongues,
 
"But low of cattle, and song of birds,
And health, and quiet, and loving words."
 
But he thought of his sisters, proud and cold,
And his mother, vain of her rank and gold.
 
So, closing his heart, the Judge rode on,
And Maud was left in the field alone.
 
But the lawyers smiled that afternoon,
When he hummed in court an old love-tune;
 
And the young girl mused beside the well,
Till the rain on the unraked clover fell.
 
He wedded a wife of richest dower,
Who lived for fashion, as he for power.
 
Yet oft, in his marble hearth's bright glow,
He watched a picture come and go:
 
And sweet Maud Muller's hazel eyes
Looked out in their innocent surprise.
 
Oft when the wine in his glass was red,
He longed for the wayside well instead;
 
And closed his eyes on his garnished rooms,
To dream of meadows and clover-blooms.
 
And the proud man sighed, with a secret pain,
"Ah, that I were free again!
 
"Free as when I rode that day,
Where the barefoot maiden raked her hay."
 
She wedded a man unlearned and poor,
And many children played round her door.
 
But care and sorrow, and child-birth pain,
Left their traces on heart and brain.
 
And oft, when the summer sun shone hot
On the new-mown hay in the meadow lot,
 
And she heard the little spring brook fall
Over the roadside, through the wall,
 
In the shade of the apple-tree again
She saw a rider draw his rein,
 
And, gazing down with timid grace,
She felt his pleased eyes read her face.
 
Sometimes her narrow kitchen walls
Stretched away into stately halls;
 
The weary wheel to a spinnet turned,
The tallow candle an astral burned;
 
And for him who sat by the chimney lug,
Dozing and grumbling o'er pipe and mug,
 
A manly form at her side she saw,
And joy was duty and love was law.
 
Then she took up her burden of life again,
Saying only, "It might have been."
 
Alas for maiden, alas for Judge,
For rich repiner and household drudge!
 
God pity them both! and pity us all,
Who vainly the dreams of youth recall;
 
For of all sad words of tongue or pen,
The saddest are these: "It might have been!"
 
Ah, well! for us all some sweet hope lies
Deeply buried from human eyes;
 
And, in the hereafter, angels may
Roll the stone from its grave away!

http://www.poetry-archive.com/w/maud_muller.html

9 de abril de 2016

Our World War X Corações de Ferro (Fury)

https://youtu.be/dSnTeakGC6g

Em apenas 60 minutos, o capítulo War Machine dá de dez a zero no filme de Brad Pitt.
O talento inglês em fazer um bom relato de guerra se sobrepõe em toda aquela parafernália e arrogância hollywoodiana.
http://www.imdb.com/title/tt3419604/episodes?ref_=tt_ep_epl