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30 de enero de 2024

Cia. Teatro do Incêndio - ÁGUAS QUEIMAM NA ENCRUZILHADA

Um tour de force, uma saga contada em dois atos. A desgraça cotidiana dos explorados contada como se fosse o enredo de uma Escola de Samba.
Soluções cénicas que trazem dinamismo, aumentam a dramaticidade e nos jogam nas ruas do Bixiga.
E o final apoteótico que traz como ápice o desfile da Escola na avenida. Ato que perdoa tudo e traz de volta à vida aqueles que sucumbiram no caminho.
Teatro de primeira, feita por humildes batalhadores da arte popular e que merecem um sincero e emocionante abraço (e parabéns, é claro).


6 de marzo de 2016

CABRAS - cabeças que voam, cabeças que rolam



Um desafio e tanto para quem está acostumado com narrativas lineares.

Cenografia, figurinos, coreografia, música - uma encenação de primeira com texto dificílimo de acompanhar.

8 de marzo de 2015

Puzzle (d)

Uma eficiente colcha de retalhos que vai da arte à política. Excelentes performances de Guilherme Weber e Magali Biff. 
Uma plateia cheia de eleitores tucanos e só.

20 de diciembre de 2014

"CLAVÍCULAS"

Como o Face teima em esconder tudo aquilo que publico e sei lá 

qual é o critério que eles utilizam para determinar aquilo que é 

mais destacado ou não, acho melhor deixar o registro aqui no 

Blog deste pequeno comentário (4 de janeiro de 2015).





Uma peça teatral que brinca de se levar à sério. Ótimo timing me 

disseram. Sketches da nossa vida cotidiana sem compromisso com 

o real e que beiram o absurdo.



http://www.cemiteriodeautomoveis.com.br/index2.htm

30 de abril de 2010

Teatro Mágico


Rapidamente, estou na faixa dos 40 e moro em SP há mais de 20 e nunca ouvi ou soube da
existência do Teatro Mágico (e me considero relativamente bem informado).
E por uma questão de princípios não assisto à TV Globo e muito menos à novela das oito.
Logo, não vou entrar no mérito de discutir a qualidade artística do grupo e se a
apresentação no meio da novela foi relevante ou não. Vou questionar sim a proposta cultural do TM,
pois tudo indica que era uma proposta voltada para um determinado nicho.
E creio que eu que o Sr. Anitelli (criador do grupo) estava ciente dessa limitação. Quer dizer,
abrir mão de um pequeno mas consolidado reconhecimento em troca de 15 minutos de fama,
deve ter sido duro e difícil. E tomada a decisão, ele deveria de estar preparado para
as críticas que iriam surgir inevitavelmente, pois se há algo que a "burguesia" adora
fazer é cobrar coerência. Enfim, só o tempo irá dizer se foi um marco ou não aparecer
no meio de uma novela. Talvez não signifique nada, talvez seja um ponto de inflexão.
Talvez seja o fim do grupo como algo alternativo, talvez. E não será a primeira nem
última vez que gente jovem e talentosa com uma proposta independente e questionadora
é cooptada pelo sistema. E o sucesso - cedo ou tarde - irá cobrar seu devido preço.






25 de abril de 2010

Antunes Filho estreia peça 'Policarpo Quaresma' em SP

Teatro para uma minoria. Uma minoria abastada, mas minoria. Uma pena que o teatro sério seja frequentado em São Paulo apenas pela alta classe média. Uma pena.
Independente do público, "Policarpo Quaresma" não me agradou como teatro. Muita interferência dos elementos coletivos e caóticos que Antunes Filho adora. Falta de drama numa peça que almeja ser uma denúncia. "Policarpo" e sua indignação, sua ingenuidade são marcantes. Mas faltou volume narrativo. Faltou mais conteúdo e menos espetáculo.

20 de julio de 2009

Os Reis Preguiçosos

Ontem à noite tive a bela surpresa de assistir aos Reis Preguiçosos. Um espetáculo de rua diversificado, colorido, chamativo e alegre. Um misto de teatro e circo, com shows pirotécnicos, acrobacias, muita música e fantasias divertidas. Em outras palavras, a estética do deslumbre levada com competência às ruas do Ipiranga.

25 de mayo de 2008

Senhora dos Afogados

Assisti à peça há algum tempo e na correria deixei pra falar dela com mais calma (depois de postar várias e diversas bobagens). Não há nada mais lindo que assistir a uma boa peça teatral. Desde a direção à performance dos atores, a emoção supera e muito à emoção provocada por um bom filme (é claro que sei a diferença entre um e outro, mas é uma opinião pessoal). A peça em si, não traz nada de novo. É algo minimalista e tudo gira em torno dos atores, da loucura, dos diálogos e da beleza visual. Lembro ainda das "caras e bocas" da atriz Angélica di Paula (Moema). Que esforço sobre-humano ela fez pra manter a personagem o tempo todo lá em cima. Transpira e provoca fervor, ansiedade, dor, repulsa e paixão com "P" maiúsculo. Admiro quem faz e vive de teatro. Já vi peças com no máximo 10 pessoas assistindo, e o povo todo no palco dando o máximo para ter uma boa apresentação. Uma pena que muitas vezes excelentes atores de teatro acabem se prostituindo pra fazer uma novela global. Uma pena. Entendo, mas lamento. E pra terminar apenas mais um detalhe que chamou à minha atenção. Muito já ouvi falar sobre teatro popular e entendo que seja o teatro a preços populares. Entretanto, todas as peças em cartaz na sua grande maioria não possuem preços acessíveis. Detesto isso. Uma arte que poderia ser universal fica restrita a alguns poucos felizardos. No dia que fui no SESC, o público era formado por moderninhos, universitários de classe média alta, senhoras bem vestidas, patricinhas & mauricinhos, casais aposentados com um excelente saldo bancário prontos pra sair do teatro e ir jantar no Gigetto, crianças bem alimentadas, quer dizer, a elite branca de São Paulo. Mais uma vez, uma pena.