26 de septiembre de 2010

Queria te ver...

Queria te ver. Um pouco ou quase nada. 
Obsessão.
Sei que extrapolo às vezes. 
Rio sem saber calar.
Sono em demasia.
Depressão.
Sou um retrato feito em pedaços.
Restou o negativo e uma Coca Zero.
Sinto pena de mim. Sem exageros.

25 de septiembre de 2010

Chavin de Huantar: Nancy Gilvonio, la viuda de Néstor Cerpa Cartolini, líder del Movimiento Revolucionario Tupac Amaru

http://www.pagina12.com.ar/diario/elmundo/4-153777-2010-09-25.html

Li em algum lugar que a invasão da embaixada japonesa em Lima em 1996, foi motivada basicamente por que o líder do movimento Tupac Amaru queria ver a sua amada em liberdade, quer dizer, que foi uma ação extrema baseada no amor e que acabou em carnificina.

La finestra di fronte

A preocupação do diretor em filmar de forma poética, com lirismo extremado, torna o filme uma obra bem acima da média. E esta cena lembra muito "As Pontes do Madison". Lindo.

12 de septiembre de 2010

Militante do PT tome cuidado! (recordar é viver)

Após mordida em petista, Lula pede moderação.
http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/interna/0,,OI1204719-EI6652,00.html

16 anos de PSDB em São Paulo: Síndrome de Estocolmo


Da indignação seletiva II

Toda essa resistência em torno da candidatura do Netinho ao senado é muito suspeita. Se ele fosse branco e classe média teríamos tanta indignação? Netinho é o negro humilde que deu certo e que não precisou da alavanca esportiva. Bateu na mulher sim. Algo lamentável e censurável. Isso o torna inelegível? Na minha opinião não. Aécio fez o mesmo e agora é o favorito para o senado em Minas. E aqui entre nós, está na hora de renovar os nomes da política paulista. Quércia, Tuma, Aloysio e até o próprio Suplicy - já deram o que deveriam de dar. O que deve ser feito sim é o acompanhamento, a análise crítica da figura pública. Netinho tem ou não condições de representar o estado? Terá ou não estofo e condições para fiscalizar o executivo, seja qual for?

The day after

Quem se vendeu - na grande imprensa - a troco de nada ou à base de favores, trocas, viagens e promessas mil, deve estar seriamente preocupado com a vitória de Dilma. Como ficarão as redações depois do dia 3? As equipes "'investigativas" serão desfeitas e muito repórter ficará no olho da rua. E como na primeira vitória do Lula, a mídia irá sossegar por um ou dois anos antes de voltar à busca incessante de factóides ou fait-divers como diria o Octávio Ianni. 

Da indignação seletiva



A opinião pública é pautada pela mídia internacional, leia-se os donos do poder. Os inimigos da vez são o Irã, Cuba e Venezuela. Assim como no passado já foram a China e a velha URSS. É de rir. A indignação seletiva e hipócrita adora criticar o governo do Irã (inimigo declarado dos EUA), e prefere esquecer da ditadura nas Arábias, por exemplo. Falta senso crítico, falta maturidade. 
Sem falar do Israel e sua política genocida.

5 de septiembre de 2010

A Origem

Dormi no filme. E sonhei que estava escrevendo uma crítica do filme, mas me perdi todo e acabei dormindo e sonhei que estava escrevendo sobre um filme que fala de um filme dentro de um filme, onde o personagem sonha que está sonhando em fazer um filme sobre dormir nos filmes...
Enfim é como aquela história que lembro ter visto em "Planeta dos Macacos" (o original): um artista que pinta um quadro onde tem um artista que pinta um quadro de um artista que está pintando um quadro... A história é infinita e as possibilidades idem. 
E a grande sacada do filme de Cristhoper Nolan é tornar plausível algo totalmente inverossímil. Tal Matrix onde a realidade era virtual, ou o filme supracitado, onde a realidade estava no futuro possível. A vida é sonho já dizia Calderón de la Barca. E se estamos sonhando ou vivendo de fato uma realidade concreta, não é algo tão simples. É preciso ir além do provável, do conhecido, das aparências.
Adorei o filme, principalmente quando acordei. A trilha é soberba, digna de um Oscar. Recomendo. Não durma. E se dormir, assista de novo. E como diria um reclame antigo, embarque na fantasia, no delírio, na loucura do diretor. Faça de conta que se trata de um filme francês dos anos sessenta, um Godard, ou um Gerald Thomas, um Lynch, com tiros, perseguições e muita adrenalina.
Leia mais:
http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,a-origem-um-filme-complexo-e-fascinante,590895,0.htm

Sorver

Sorvo a vodka que nem água
Depilo as sobrancelhas com cera
Quente é teu toque
E meus peitos doem.
Senta aqui
enxuga as minhas lágrimas
me abraça, me escreve, me esquece.
Sóbria permaneço
como a última pedra
em pé
do seu, do meu
labirinto.

1 de septiembre de 2010

O final de Law & Order

Um crime. Algo que parece ser simples torna-se complicado. É necessário descobrir o culpado. Denuncia-lo. Reunir as provas, testemunhas, depoimentos e aguardar o resultado do julgamento. Em paralelo, acompanhar o dia-a-dia dos policias e seus problemas particulares. Os dilemas morais dos promotores. A sujeira por baixo do tapete. As armadilhas. A competição insana. A briga pelo poder.



A sensação de desconforto toda vez que algo termina é de fato inquestionável. Mas de algo bom, diga-se de passagem. Law & Order é (ou foi) um marco na televisão. Um seriado com 20 temporadas não é para qualquer um. E como já disse antes, muito seriado norte-americano dá de 10 a 0 em qualquer novela ou seriado tupiniquim. E não é pela qualidade técnica. É pela ousadia em tratar de temas espinhosos, cabeludos e atuais. Lembro até hoje, do primeiro capítulo da última temporada. Tratou da tortura com uma virulência e poder de argumentação devastador. E tal um David dos tempos modernos, acusou abertamente a política de estado dos EUA et caterva, fazendo sérios questionamentos morais sobre Bush Jr e cia. Isso tudo, em apenas 40 e poucos minutos! Enquanto isso, a TV brasileira continua no arroz com feijão, sem ousadia temática e muito menos de conteúdo. Pode até inovar na liguagem televisiva, mas sem agredir o status quo. Pode ter lampejos de criatividade (Capitu), de hiper audiência (Roque Santeiro) ou de crítica social (Vale Tudo, O Dono do Mundo), mas nada comparável aos seriados da gringolândia (ou algum seriado brasileiro já teve a coragem de denunciar o trafico de crianças do Haiti nos EUA ou a prostituição infantil no Brasil, por exemplo?). A crítica social da TV brasileira limita-se a alguns indivíduos. A uma determinada classe política. A um determinado local bem delimitado. A sociedade como um todo é pega de surpresa. Vivemos alheios. Não temos culpa. A corrupção é feita e recebida pelos outros. Nunca por nós e muito menos por aqueles que assistem a novela das oito (pois como diria o sábio William Bonner, somos todos um bando de Homers Simpson).

É fato. Law & Order vai deixar saudades. Assim como aconteceu com E.R. e Arquivo X.

E para quem não está tão familiarizado com o seriado, aqui vão dois links falando do assunto:http://pt.wikipedia.org/wiki/Law_%26_Order 
http://sharetv.org/shows/law_and_order