18 de octubre de 2018

De Bolsonaro (e outras divagações) aos Fake News e Caixa 2

Tudo já foi falado, externado. O discurso de ódio atrai multidões, ganha adeptos no mundo todo e antecipa o fim. O inferno é logo ali e a realidade torna-se tenebrosa, árida.
Como não comparar o Coiso a um cantor sertanejo de chapéu e cinto metálico que cai do cavalo na primeira tentativa?
Ou como não lembrar do personagem Brett O'Keefe da 7a temporada de Homeland?
O comunicador que incentiva a raiva, o desprezo pelas instituições e o armamentismo não sabe nem disparar uma simples arma de fogo. 
Triste simbologia que traz à baila a mentira, o fake news, a estupidez do fundamentalismo, do Deep South e dos seguidores prestes a linchar o primeiro que discordar.
http://www.sho.com/homeland/cast/brett-okeefe

A realidade imita a arte. Homeland tem diversos absurdos mas acerta em outros. A 7a temporada de Homeland traz à superfície um megaprojeto de criar mentiras nas redes sociais. Então como não lembrar disso perante as notícias de hoje que revelam o Caixa 2 do Bozo e a sua indústria de Fake News?




Publicado originalmente em 22/09/18

22 de septiembre de 2018

Tom Clancy's Jack Ryan Season 1



Tá tudo aí - o Analista que sai do quadrado, desafia as convenções e interrompe os Chefões. Corre, atira, briga, mas tem sentimentos. Valoriza e entende o inimigo, mas que nunca esquece que os EUA faz a diferença e precisa salvar o Mundo.
Mistura de Bourne + Homeland + Missão Impossível. Uma bacana e atualizada adaptação do livro original.

16 de septiembre de 2018

Anthony Bourdain

“Suponha o pior de todo mundo. Mas não deixe que seu olhar envenenado afete o seu trabalho. Escorregue. Ignore. Surpreenda-se com o que você vir, suspeite e divirta-se. O simples fato de alguém com quem você trabalha ser um miserável, imbecil traiçoeiro, egoísta, caprichoso e babaca corrupto não deveria impedir que você se divirta na sua companhia, trabalhando com ele, ou que o ache engraçado.”

2 de septiembre de 2018

O Cidadão Ilustre / El Ciudadano Ilustre


Sabemos que algo dará errado desde o início. 
Nada pode ser perfeito numa viagem de expiação de culpa ao passado. Ficção ou realidade, tanto faz. 
Cabe a nós fazermos o nosso "dever de casa" e tirar as nossas próprias conclusões. Perfeito, enigmático, cheio de auto referências. O passado nos condena e ninguém sai incólume depois de bater de frente. Ninguém se salva. Todos são movidos ao mais puro interesse e naufragam entre gritos de porcos selvagens, perguntas imbecis e virgens de sobrancelhas grossas. 

- La cultura
La mejor política cultural es no tener ninguna. “Defender a nuestra cultura” (repite la frase utilizada por el intendente)… Siempre se considera a la cultura como algo débil, como algo frágil, como algo raquítico que necesita ser custodiado, protegido, promovido y subvencionado. La cultura es indestructible. Es capaz de sobrevivir a las peores hecatombes. Hubo una tribu salvaje en África en cuyo lenguaje no existía la palabra “libertad”. ¿Saben por qué? Porque eran libres. Creo que  la palabra “cultura” sale siempre de la boca de la gente más ignorante, más estúpida y más peligrosa. Yo personalmente no la uso nunca.

19 de agosto de 2018