HÁ anos que procuro não assistir à TV Globo e muito menos se forem suas novelas ou telejornais. Abri uma exceção hoje porque tratava-se do capítulo inicial filmado em parte no Peru. Desisti depois de 5 longos minutos. Se a ideia era fazer o clichê do clichê, eles conseguiram. Se a ideia era parodiar o Expresso da Meia Noite (com batida de coração e tudo), foi de enojar. Só falta agora termos cenas de tortura numa prisão de Cuzco (e tomara que não coloquem torcedores corintianos no meio).
Enfim, uma bela merda que mesmo as belas paisagens da serra peruana não conseguem salvar. Das duas uma, ou a Globo tá sem grana pra bancar uma abertura nos Alpes Suíços ou o governo de Humala está pagando o peso da Paolla Oliveira em ouro.
Liberdade para opinar, falar besteira e reclamar da vida (antigo ProviSório - como tudo que nos rodeia).
20 de mayo de 2013
19 de mayo de 2013
Jack Reacher
UM filme que tem o Werner Herzog e Robert Duvall como convidados não poderia ser pouca merda...
A parte final do filme lembra em alguns momentos o também final apoteótico de Los Angeles - Cidade Proibida (http://www.imdb.com/title/tt0119488/?ref_=fn_tt_tt_11). Sem falar dos clichês e das coincidências, pois temos a loira, o policial corrupto, o cara misterioso que quebra todas as regras para fazer justiça. O cinquentão Tom Cruise, que por pouco bate as botas durante as filmagens, continua, literalmente, detonando.
18 de mayo de 2013
O frugal Money Mustache
A coluna do Thomaz Wood Jr. na CartaCapital é quase sempre fundamental para quem estuda, observa ou vive 10 a 12 horas por dia no tal de Mundo Corporativo. E o cara entende do assunto, pois é professor da FGV. A coluna desta semana é imperdível por verbalizar todo o absurdo do consumismo desvairado. "Vivemos para pagar dívidas" e comprar besteiras por uma questão de status, inseguranças e compensações.
http://www.cartacapital.com.br/revista/748/o-frugal-money-mustache
http://www.cartacapital.com.br/revista/748/o-frugal-money-mustache
12 de mayo de 2013
O meu sentimento hoje?
O meu sentimento hoje?
Vai bem, obrigado.
pulando de galho em galho
que nem beija-flor aloprado
tal
rio sem leito
confuso,
caudaloso e
oscilante.
O meu sentimento hoje?
Vive
dengoso, carente e melancólico
com
vontade de esconder-se
num
cantinho escuro, quieto e
tiritante.
O meu sentimento hoje?
Está
com medo
com
um medo que o deixa
paralisado
por tanto sofrimento e
estupidez
galopante.
O meu sentimento hoje?
Continua
inseguro
com
lágrimas e soluços de menino bonito
postado
na janela.
Continua
indeciso,
pois
não sabe
como
terminar o poema
sem
ser repetitivo, melodramático e
arrogante.
O meu sentimento hoje?
Pede
paz, pede água, pede pão.
Pede
um olhar de carinho,
um
abraço terno,
dez
centavos no bolso,
uma
passagem de ida,
um
amanhã menos frio, mais justo e
tolerante.
11 de mayo de 2013
5 de mayo de 2013
Se (azul)
Se eu não me levasse tão a sério, me jogaria aos seus pés de porcelana. Usaria a saia como refúgio. Corromperia os pretorianos e soltaria fogos de artifício. Se tudo não fosse tão ridículo, espalharia pela cidade cartazes com sua foto, inventaria mentiras ardilosas e conseguiria seu número. Se eu fosse 20 anos mais jovem, ligaria todos os dias à meia-noite, aceitaria pedidos mirabolantes e usaria seu rímel favorito.
Se a chuva e o vento não fossem tão intensos, correria pela praia, molharia os pés e me perderia no meio do oceano. Se perfeito tudo fosse, cresceria por dentro, olvidaria seus olhos, escreveria cartas de amor com tinta guache e me pintaria todo de azul royal. Simples assim.
27 de abril de 2013
Da arte de escrever cartas...
No Dia Internacional do Livro, lembrei da época que escrevia cartas. Havia toda uma preparação na escolha do papel e caneta. Da forma da letra, da lu z, da postura do corpo, da pressão da mão. Todo um contexto físico que influenciava e impunha uma certa solenidade no ato de escrever. E hoje tudo mudou. A máquina de escrever, num primeiro momento e depois a vinda do computador, eliminaram por completo todo o charme ou mise-en-scène
da escrita pura e simples.
A vida é como um lápis
A vida é como um lápis. No inicio somos cheios de atitude & garbo para depois terminarmos encolhidos e largados em qualquer canto. Mas o que de fato importa é aquilo tudo que escrevemos e ficou registrado. Para o bem ou para o mal.
14 de abril de 2013
Estou me matando aos poucos...
Produto de uma cruzada histórica
da feirante e do balconista
Em devaneios curiosos
Em risadas histéricas
Pequenas interpretações do mal
Em benefício próprio
Crianças pulam no meu entorno
E a concentração se esvai
Vivo de futilidades e remédios mil
flatulências insistentes
velhas manias
tudo no seu devido lugar
Pintas no rosto
semanas separam as palavras
e idiotas me cercam em roupas mínimas
A janela em frente
não guarda segredos
corrói a alma
em suaves prestações
E o azul que te cerca
em breve irá virar cinzas ao léu
de salto alto e quedas intensas
Estou me matando aos poucos
seguro o peito da minha Mãe
misturo cocaína com vodka
analgésicos e ansiolíticos
sem espaços, vírgulas e pontos
sem cerimônia
sem culpa
sem pressa
da feirante e do balconista
Em devaneios curiosos
Em risadas histéricas
Pequenas interpretações do mal
Em benefício próprio
Crianças pulam no meu entorno
E a concentração se esvai
Vivo de futilidades e remédios mil
flatulências insistentes
velhas manias
tudo no seu devido lugar
Pintas no rosto
semanas separam as palavras
e idiotas me cercam em roupas mínimas
A janela em frente
não guarda segredos
corrói a alma
em suaves prestações
E o azul que te cerca
em breve irá virar cinzas ao léu
de salto alto e quedas intensas
Estou me matando aos poucos
seguro o peito da minha Mãe
misturo cocaína com vodka
analgésicos e ansiolíticos
sem espaços, vírgulas e pontos
sem cerimônia
sem culpa
sem pressa
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