- Segunda - Greys Anatomy
- Terça - Criminal Minds e 24 horas às vezes
- Quarta - American Idol e Mens in Tree (ou Desesperate)
- Quinta - American Idol, Entourage e ER
- Sexta - Nada que preste
- Sábado - idem
- Domingo - Epitáfios
Liberdade para opinar, falar besteira e reclamar da vida (antigo ProviSório - como tudo que nos rodeia).
23 de mayo de 2007
Uma semana e tanto
22 de mayo de 2007
19 de mayo de 2007
Poema
Composição: Cazuza / Frejat
Eu hoje tive um pesadelo E levantei atento, a tempo Eu acordei com medo E procurei no escuro Alguém com o seu carinho E lembrei de um tempo Porque o passado me traz uma lembrança Do tempo que eu era criança E o medo era motivo de choro Desculpa pra um abraço, um consolo Hoje eu acordei com medo Mas não chorei nem reclamei abrigo Do escuro, eu via o infinito Sem presente, passado ou futuro Senti um abraço forte, já não era medo Era uma coisa sua que ficou em mim E que não tem fim De repente, a gente vê que perdeu Ou está perdendo alguma coisa Morna e ingênua que vai ficando no caminho Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás
18 de mayo de 2007
- O AMOR
- Um dia, quem sabe,
- Ela que também gostava de bichos,
- apareça numa alameda do zoo,
- sorridente,
- tal como agora está no retrato sobre a mesa.
- Ela é tão bela, que por certo, hão de ressuscitá-la
- Vosso Trigésimo século ultrapassará o exame de mil nadas,
- que dilaceravam o coração.
- Então, de todo amor não terminado
- seremos pagos em enumeráveis noites de estrelas.
- Ressuscita-me,
- nem que seja porque te esperava
- como um poeta,
- repelindo o absurdo cotidiano!
- Ressuscita-me,
- nem que seja só por isso!
- Ressuscita-me!
- Quero viver até o fim que me cabe!
- Para que o amor não seja mais escravos de casamentos,
- concupiscência,
- salários.
- Para que, maldizendo os leitos,
- saltando dos coxins,
- o amor se vá pelo universo inteiro.
- Para que o dia,
- que o sofrimento degrada,
- não vos seja chorado, mendigado.
- E que ao primeiro apelo:
- - Camaradas!
- Atenta se volte a terra inteira.
- Para viver
- livre dos nichos das casas.
- Para que doravante
- a família seja
- o pai,
- pelo menos o universo;
- a mãe,
- pelo menos a terra.
- (1923) Vladimir Maiakóvski
17 de mayo de 2007
Rexona MEN V8
16 de mayo de 2007
Keira Knightley = Anorexia ou magreza irritante
A atriz Keira Knightley contou em entrevista à revista Total Film que seus fãs vão se surpreender com sua atuação no filme The Best Time of Our Lives. No longa-metragem Knightley aparece em várias cenas de sexo, incluindo a da transa com a personagem vivida por Sienna Miller.
"São muitas cenas de sexo. Acho que as pessoas vão insistir que eu apareça vestida nos meus próximos filmes. Eu não faria algo que não me sentisse confortável. Sou uma atriz. Tenho algumas ferramentas. Uma dela é meu corpo. Não me incomodo em tirar a roupa", contou ela.
O filme The Best Time of Our Lives tem estréia prevista para 2008 e conta a complexa relação entre o poeta galês Dylan Thomas, sua esposa Caitlin MacNamara, sua amiga de infância Vera Phillips e seu marido William Killick. No filme, que tem roteiro de Sharman Macdonald e direção de John Maybury, Keira Knightley interpreta Vera, que tem um affair com Caitlin (Sienna Miller).
Luana: pobre menina triste
O que aconteceu? Seguinte: isso se chama “a humanização de um ídolo”. Pra mim, Caetano era deus e descobri que ele é um banana de pijama. [pausa] Ele sempre foi muito querido comigo e sempre passei muito mal porque ele é meu ídolo desde os meus 9 anos de idade. Mal imaginava ir algum dia na vida a um show de Caetano, quanto mais ser colega dele. E teve uma época, uns dois anos atrás, que a gente se encontrou mais um pouco. Ele tava gravando um CD e falou: “Cara, a gente está gravando num estudiozinho, com todos os músicos novos, e você virou a musa da gravação porque tem um pôster seu da Trip lá dentro. Você não quer ir lá?”. Daí fui na gravação, fiquei lá umas duas, três horas, vendo eles tocando. Quando acabou Caetano foi me dar uma carona até em casa. Muito gentil, parou na porta da minha casa, tirou um papelzinho do bolso e disse: “Escrevi uma coisa pra você”. Fiquei estarrecida. Ele leu: “Lua na folha molhada, transparência, jabuticaba branca...”. Fiquei emocionada, falei: “Nossa, Caetano, que coisa maravilhosa, nunca mais vou esquecer desse momento na minha vida”...
Depois de não sei quanto tempo, sai o CD do Caetano e eu compro. Quando abri, a primeira coisa que li foi a letra. Cara, fiquei louca. Ele musicou o que escreveu pra mim, eu não podia acreditar. Ainda lembro que eu perguntei para o Dado: “Você acha que eu devia escrever alguma coisa no meu site?”. Ele falou (olha só como são as coisas): “Acho que devia, ele vai ficar contente”. Só que escrevi meio cifrado. Então ninguém entendeu. Sei lá, passaram quatro semanas que tinha escrito, fui dar uma entrevista e um jornalista virou pra mim e falou: “O Dado já escreveu alguma música pra você?”. Respondi: “Não”. Aí ele: “Mas o Caetano escreveu, né? Então está tudo bem”. Eu tomei um puta susto: “Como é que você sabe?”. Ele falou: “Luana, li o teu blog, conheço o CD e a letra, somei um mais um”. A partir daí, só sei o que a imprensa me conta. Saiu aquela história na Mônica Bergamo, que não sei se ele disse ou não porque não costumo acreditar em coluna social. Mas para mim ele morreu, está sepultado. Não posso acreditar que um cara de 65 anos faça uma galhofa dessa. E essa história da música era uma flor que eu ia olhar e sempre achar bonita. E posso dizer uma coisa? O mundo inteiro pode não acreditar, mas eu vou encontrar o Caetano Veloso, a gente vai olhar um no olho do outro e ele vai abaixar a cabeça. Porque a história real, ele e eu sabemos.
http://revistatrip.uol.com.br/155/negras/home.htm