6 de marzo de 2007

A Estética do Deslumbre (Fama para todos)

...O jornalista Sergio Augusto, lâmina sempre afiada, matou a charada há tempos, ao ver atores globais numa Bienal do Livro. “No antigo Egito, havia pragas terríveis, como ratos e gafanhotos; nós temos as celebridades televisivas. Convidadas, indistintamente, para tudo, até para eventos onde em princípio deveriam se sentir mais deslocadas do que um vegetariano numa churrascaria ou o papa num bacanal, não perdem uma boca-livre, são pragas onipresentes”, escreveu em Assim Rasteja a Humanidade, um dos textos reunidos no livro Penas do Ofício (Agir, 310 págs., R$ 34,90), lançado este ano. ...A filósofa Olgária Matos, da Universidade de São Paulo, também se viu às voltas com esse gênero humano ao selecionar os ensaios que comporiam Discretas Esperanças (Nova Alexandria, 208 págs., R$ 34). “A sociedade do espetáculo é a da visibilidade total. Em decorrência do vazio espiritual da sociedade contemporânea, coisas sem nenhuma relevância tomam um espaço enorme. O que é a fama? Na verdade, é a infâmia”, arremata, ao tratar da “escalada da insignificância”. Leia a matéria completa em: http://www.cartacapital.com.br/edicoes/2007/marco/434/fama-para-todos

5 de marzo de 2007

Impacto da mudança climática é maior do que se imaginava

A mudança climática global está ocorrendo mais rapidamente do que se acreditava e seu impacto é pior do que o esperado, informa um esboço ainda não publicado da aguardada segunda parte de um relatório da ONU obtido pela "Spiegel Online" Volker Mrasek O clima do mundo já está fora de controle? Será que a poluição das últimas décadas está tendo um impacto no presente? Isto é exatamente o que o Painel Intergovernamental para Mudança Climática da ONU teme: a influência humana ao longo dos últimos 30 anos "teve um efeito reconhecível em muitos sistemas físicos e biológicos", escrevem os autores de uma ainda não divulgada segunda parte do relatório sobre mudança climática global de 2007. Segundo a informação obtida pela "Spiegel Online", o Painel Intergovernamental para Mudança Climática (Ipcc) está convencido de que o aquecimento global já está fazendo o mundo suar. Pelo menos esta é a essência do "Sumário para os Autores de Políticas" de autoria de um grupo composto por centenas de cientistas. A segunda parte do relatório será apresentada em abril, em Bruxelas, após as discussões finais com representantes de governos de várias partes do mundo. O meta-estudo certamente terá um grande impacto político no debate em andamento sobre a mudança climática. Leia o resto da matéria: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/derspiegel/2007/03/03/ult2682u379.jhtm

2 de marzo de 2007

Aleluia, Aleluia!!!

Igreja pode liberar camisinha no casamento, dizem especialistas Vaticanistas italianos acreditam que uma mudança histórica nas normas da Igreja Católica sobre o uso da camisinha está próxima, com a autorização do preservativo dentro do casamento, no caso de um dos parceiros estar contaminado pelo vírus HIV. Até que enfim seremos salvos do pecado!!!

Cartas de Amor II

CARTAS DE AMOR II

Acordo. Acordo com medo. Medo de ter feito algo errado, proibido, do pecado.

Acordo confusa. Não sei exatamente o quê que aconteceu.

Sinto dor em todo o corpo e um galo enorme na minha testa. Levanto e vou até o banheiro. Rosto inchado, olhos de ressaca e lágrimas secas.

Aos poucos vou lembrando daquilo que aconteceu. Ele esteve aqui atrás das malditas cartas. Eu falei que não. Ele começou a me agredir, a falar mentiras. Disse que não gostava de mim e de que nunca gostou. Tudo mentira!

Ele gostava sim, as palavras podem mentir, mas aquilo que escreveu, foi sincero sim.

Como um turbilhão, começo a lembrar de cenas passadas. O primeiro dia. Quando ele entrou como estagiário no meu departamento, foi tratado por mim com indiferença, como um estagiário qualquer. Depois, quando ganhou confiança, me trazia um café, oferecia um chocolate, um biscoito recheado. Ninguém no departamento desconfiaria de nada. Afinal, eu tinha na época 35 e ele no máximo 20.

Um ano se passou e comecei a almoçar de vez em quando com ele. Era um papo divertido, descontraído e descompromissado. Não vou negar que aquela energia toda me fazia bem. Recordar dos meus 20 anos era muito bom. E eu sei que não serve como desculpa, mas a minha vida não era das mais intensas. Trabalhar o dia todo e chegar em casa, tendo como único incentivo assistir a novela das oito, era por demais deprimente. O meu marido trabalha à noite num Pronto Socorro e o nosso contato era esporádico e apenas nos fins de semana ou nas folgas.

Bom, aqui estou eu, tentando justificar o acontecido. Como se eu tivesse culpa. E na realidade eu fui uma vitima. Vitima das mentiras e trapaças de um adolescente. No início foram pequenos bilhetes, depois cartões da UNICEF ilustrados e por último, longas cartas, declarando a paixão proibida.

Ele levou tudo. Foi embora e me deixou jogada no sofá, desmaiada e com muita, muita raiva.

Decido sair. Tomar um pouco de ar fresco. Deve ser umas 8 horas. Vou ligar no serviço e falar que estou doente. Vou sair rápido antes que o meu marido chegue do plantão. Lavo o rosto, tiro as manchas, dou umas batidinhas para melhorar as rugas e as olheiras e penteio os cabelos horríveis. Para piorar estou menstruada e preciso trocar o modess e a calcinha. Saio correndo. O dia está lindo com um pálido sol saindo no horizonte. Na minha mente, ouço uma música de Barry Manilow e parece que estou no meu baile de debutante.

Saio pra andar na s redondezas. Vejo rostos conhecidos e outros que nunca vi. Cumprimento alguns e faço de conta que não reconheço outros. Fingimento é comigo mesmo. Finjo que sou feliz no casamento, finjo que gosto daquilo que faço, do meu trabalho, dos meus amigos. O meu discurso é adaptado às circunstâncias e muda de acordo com a minha conveniência. Mas ele não foi assim. Sempre escreveu a verdade e mesmo os poemas requentados, eram sinceros e muito ingênuos. Fugiria com ele. Pegaria no seu braço e sairia correndo. Entraria no primeiro trem. Pularia de pára-quedas e me esconderia numa pequena casa no meio da floresta. Uma casinha de tijolos aparentes, com chaminé, saindo fumaça com cheiro de ambrosia. Dormiria com ele, faria amor e sexo e cada orgasmo seria uma pequena morte. Mas agora ele se foi e não resta nada.

Começo a ficar deprimida mas digo basta e afugento os pensamentos negativos. Vou trabalhar sim! Trabalho num grande Hospital. Cheio de médicos e enfermeiras. Mas a minha função é burocrática. Chefio o departamento de RH. Pego um táxi e peço para me deixar no serviço. Acendo um cigarro. Lembro que não tomei café ainda mas não importa. Preciso emagrecer, ficar bonita.

Entro no Hospital e pego o elevador de serviço. Desço no andar do Berçário. Ando pelos corredores cor de rosa e azul celeste Ao fundo, vejo o grande aquário. As enfermeiras já me conhecem. Digo oi com um sorriso forçado. E paro pra olhar os recém-nascidos. Um deles chama a minha atenção. É pequeno mas se mexe muito. Grita, esperneia, chora, chora muito. Olho pra ele e sinto pena. E começo a chorar.

Saio discretamente. Vou até o café. Enxugo o rosto. Limpo o nariz. Arrumo o cabelo e o vestido e peço um café puro e forte. Enquanto o garçom me serve, pego um guardanapo de papel e começo a escrever:

Entre copos, corpos e porcos-espinhos, te vi. E subitamente descubro o quanto te amava e te odiava, pois apaixonar-se é aprisionar-se.

O garçom volta e deixa o café na mesa. Tomo tudo de um gole só. E fico olhando dentro da pequena xícara. Não restou nada. Apenas uma mancha escura que combina com a marca de batom. Desisto e vou trabalhar. O guardanapo de papel e o poema ficaram em cima da mesa. A caneta que ele me deu, não. Abril 2005.

Cartas de Amor

CARTAS DE AMOR

- Tá certo. Não irei te ligar mais. Apenas te peço pra devolver as benditas cartas.

- Sim, as cartas onde declarava o meu amor inconseqüente.

- Não?

- Então, por favor, destrói todas elas. Coloca fogo em tudo! Joga-las no vaso sanitário! Não quero que elas venham a público quando me tornar famoso e adulado por todos!

- Você ri? Mas é verdade. São cartas bobas e ridículas. Poemas velhos escritos com frases mal-feitas e amadoras. Não quero que os meus leitores descubram que escrevia tão mal. Por favor, joga tudo fora! E prometo não te ligar mais. Não te procurar.

Desligo o telefone sem ter qualquer garantia de ter o meu passado de volta.

E agora José?

Devo ariscar e manter as cartas em poder dela?

Pego o meu casaco e saio sem saber o quê fazer direito. Ando, ando sem parar. Passo por ruas vazias, becos mal-cheirosos e praças abandonadas onde pombas se deliciam com o excremento de pobres bêbados. Vejo crianças fumando crack, prostitutas brigando com os seus clientes – homens e mulheres que se tornaram o lumpem, a escória.

Repentinamente, percebo que estou a caminho da casa dela. Do bairro que muitas vezes freqüentei escondido para não ser visto nem descoberto, pois além de ser um missivista medíocre, era um adúltero cafajeste.

È um prédio de apartamentos. Um conjunto modesto onde não há porteiros nem guaritas. Subo as escadas sem pressa (quantas vezes estive aqui antes, uma, duas, três vezes?).

Bato na porta e espero alguns minutos. Ela olha assustada pela janela entreaberta apenas por um relance, fechando-a violentamente. Bato novamente e ameaço fazer um escândalo. A porta se abre e entro no pequeno apartamento que me viu transar com ela nas noites que o marido tinha plantão. Começo a ter pensamentos sujos e fico excitado mas acabo me controlando. O motivo que me trouxe aqui é reaver as cartas e só.

- Vim levar as cartas.

- Você é ridículo. As cartas são minhas. Foram escritas pra mim, portanto me pertencem, ela disse.

- Como você é ingênua. Tudo aquilo que escrevi não passou de poemas requentados. Poemas que escrevi na adolescência para uma garota que não me queria – só mudei o nome e troquei algumas coisas.

- Safado! É tudo mentira! Você jurou que me amava! Que teus sentimentos eram sinceros!

- Os sentimentos talvez, as palavras é que eram falsas. Adaptadas à ocasião e às circunstâncias. Os escritores vivem fazendo isso!

- Bunda mole nojento!

Olha aqui, o cartão que você escreveu pro meu aniversário. Tá escrito:

“Flores, flores em você. No teu aniversário, mais flores, flores em você!”

Foi ou não foi escrito pra mim!!!??

- Você além de tola é burra! Esse poema é uma cópia descarada de uma música do IRA.

Pra quê fui falar isso. Ela começa a chorar. Nunca a vi assim. Fico com dó, com pena.

Sento do lado e acaricio seus cabelos. Ela chora ainda mais. O tempo passa e os soluços ficam mais fortes. Começo a massagear seus ombros para tentar acalma-la mas não adianta. Fico excitado de novo e de impulso, tento beijar-lhe a nuca. Ela reage de forma agressiva, pega um abridor de cartas daqueles bem pontudos e tenta enfia-lo na minha boca. Consigo desviar-me a tempo. Ela tropeça e e bate a cabeça numa mesa de centro. Fica estirada no chão com uma pequena mancha de sangue na testa.

Apavorado tento socorrê-la. Ela respira!!! Tá desmaiada apenas.

Aproveito para pegar as cartas que estavam em cima da escrivaninha. Conto-as uma a uma. São 13 cartas ou poemas, escritos em papel almaço, guardanapos de papel ou pequenos cartões da UNICEF.

Antes de sair, decido coloca-la no sofá. É o mínimo que posso fazer. Parece uma criança. Limpo a sua testa e vista daqui de perto, até parece bonita.

Arrumo a bagunça, desligo a TV, estico o tapete e apago a luz.

Ando de volta pelas ruas agora não tão vazias. Cruzo com uma carroça de ferro-velho puxada por um cavalo esquelético de olhar estranho. Parece rir de mim. Idiota!

As cores do céu ficam cada vez mais claras com o alvorecer. Começo a caminhar mais depressa. Um sentimento de medo de ser punido me invade e quanto mais cedo chegar a casa, melhor.

Atravesso uma ponte e paro por um momento para ver o nascer do sol. Mas surge do nada um corpo boiando no rio. Não consigo ver se é homem ou mulher. Está virado de costas meio encoberto de lama e sujeira. Pego as cartas enfiadas no bolso da calça e rasgo-as uma a uma com muito cuidado. Jogo os pedaços de papel por cima do defunto, esperando que sirvam de mortalha. E agora onde havia juras ridículas de amor, só há palavras desconexas e partidas ao meio (triste fim para os meus sentimentos). Aos poucos o corpo vira um ponto negro no horizonte e retomo o meu andar aliviado, livre.

Posso agora escrever o meu livro sem qualquer ameaça do passado. Irei me tornar um escritor famoso. Um best seller. Entro numa padaria que acabou de abrir. Peço um pão com manteiga frio e um copo de leite quente com adoçante. Enquanto o balconista me serve, pego um guardanapo de papel e começo a escrever:

Há tantas palavras dentro de mim

Que alma e pensamentos são desflorados dia a dia.

Há tantas palavras dentro de mim

Que os demônios tomaram conta do meu corpo.

Março, 2005

Free Hugs!

Veja o vídeo: Free Hugs

1 de marzo de 2007

Bush GO HOME!!!

Violência em São Paulo

VIOLÊNCIA "A imagem da menina não sai da memória" DUILIO FERRONATO COLUNISTA DA FOLHA Estalos de tiros e pessoas correndo. Alguns se jogam no chão. Eu como sempre nessas horas não sei o que fazer. Fiquei parado olhando. A menina na minha frente torce o corpo, como se uma explosão tivesse saído de dentro dela. Não saiu muito sangue, mas parte dos ossos das costas saem pela blusa. Mais uma vez eu não consegui me mexer. Ela estava a menos de dois metros de mim. Eles atiraram nela e em mim. A dela acertou e a minha parou numa árvore. Abaixei para falar com a moça. Ela disse: "ai moço, estou tonta" e não falou mais nada, apesar de estar viva. Tive vontade de chorar, até chorei um pouco. O sangue começou a sair e uma mulher mais atinada que eu tentou estancá-lo com uma camisa. Tive que ficar olhando de longe, mas meu coração se espedaçou, mesmo não tendo sido atravessado pelo tiro. Já não sei mais o que imaginei e o que vi. Só a imagem da menina caindo não sai mais da memória. Impregnou como marca de fogo. As motos saíram do banco Itaú, atirando nas pessoas do outro lado da rua. Por que fizeram isso? Não faz sentido atirar em pessoas na calçada, depois fui perceber que os seguranças do bingo do outro lado da rua atiravam contra os motoqueiros. Estive num fogo cruzado. Eles estavam reagindo aos tiros vindos do outro lado da rua. Quem acertou a moça? Os ladrões ou os seguranças. Não sei dizer. A bala que passou ao meu lado com certeza veio dos motoqueiros. Eu não percebi os seguranças até eles começarem a correr pela rua. Com armas nas mãos. Eu nem sabia que seguranças de bingo podiam correr com armas nas mãos. Os policiais chegaram fazendo show e corriam como baratas tontas. Foram mais de 30 carros e motos da polícia. Atrasados, é claro. A moça foi colocada no camburão e levada às pressas. Diziam que outras pessoas teriam sido baleadas, fiquei mais um tempo por ali e escutei muitas versões do assalto. Muito sangue na frente da agência, uns diziam que era dos bandidos e outros, dos seguranças. Não fui perguntar, já estava além da minha capacidade. Foi a terceira vez na vida que atiraram na minha direção e não sofri nada. Nem sei o que dizer. Daqui a pouco os jornais terão o tema Violência no seu índice geral. Sai Cotidiano e Metrópole e entra Violência. E pensar que no ano passado a maioria votou a favor da comercialização de armas de fogo. Tantas armas, tantas mortes, tanta estupidez!!!

Violência em São Paulo

VIOLÊNCIA "A imagem da menina não sai da memória" DUILIO FERRONATO COLUNISTA DA FOLHA Estalos de tiros e pessoas correndo. Alguns se jogam no chão. Eu como sempre nessas horas não sei o que fazer. Fiquei parado olhando. A menina na minha frente torce o corpo, como se uma explosão tivesse saído de dentro dela. Não saiu muito sangue, mas parte dos ossos das costas saem pela blusa. Mais uma vez eu não consegui me mexer. Ela estava a menos de dois metros de mim. Eles atiraram nela e em mim. A dela acertou e a minha parou numa árvore. Abaixei para falar com a moça. Ela disse: "ai moço, estou tonta" e não falou mais nada, apesar de estar viva. Tive vontade de chorar, até chorei um pouco. O sangue começou a sair e uma mulher mais atinada que eu tentou estancá-lo com uma camisa. Tive que ficar olhando de longe, mas meu coração se espedaçou, mesmo não tendo sido atravessado pelo tiro. Já não sei mais o que imaginei e o que vi. Só a imagem da menina caindo não sai mais da memória. Impregnou como marca de fogo. As motos saíram do banco Itaú, atirando nas pessoas do outro lado da rua. Por que fizeram isso? Não faz sentido atirar em pessoas na calçada, depois fui perceber que os seguranças do bingo do outro lado da rua atiravam contra os motoqueiros. Estive num fogo cruzado. Eles estavam reagindo aos tiros vindos do outro lado da rua. Quem acertou a moça? Os ladrões ou os seguranças. Não sei dizer. A bala que passou ao meu lado com certeza veio dos motoqueiros. Eu não percebi os seguranças até eles começarem a correr pela rua. Com armas nas mãos. Eu nem sabia que seguranças de bingo podiam correr com armas nas mãos. Os policiais chegaram fazendo show e corriam como baratas tontas. Foram mais de 30 carros e motos da polícia. Atrasados, é claro. A moça foi colocada no camburão e levada às pressas. Diziam que outras pessoas teriam sido baleadas, fiquei mais um tempo por ali e escutei muitas versões do assalto. Muito sangue na frente da agência, uns diziam que era dos bandidos e outros, dos seguranças. Não fui perguntar, já estava além da minha capacidade. Foi a terceira vez na vida que atiraram na minha direção e não sofri nada. Nem sei o que dizer. Daqui a pouco os jornais terão o tema Violência no seu índice geral. Sai Cotidiano e Metrópole e entra Violência. E pensar que no ano passado a maioria votou a favor da comercialização de armas de fogo. Tantas armas, tantas mortes, tanta estupidez!!!