Lendo o texto da condenação do "jornalista" Diogo Mainardi lembrei da época que deitava na relva pra ler a antiga Veja. Pegava a mesma emprestada da hemeroteca da Casa dos Estudantes e a lia de cabo a rabo, aproveitando o sol de uma manhã de domingo.
Tempos gaúchos de vinte e poucos anos atrás.
Lembrei também de um comercial veiculado na TV - creio eu quando a Veja começou a chegar na casa dos assinantes na sexta (ou sábado) e não mais aos domingos. A dona de casa fica toda desconfiada do entregador que tenta dar-lhe a revista. Ela diz que não irá abrir a porta porque a revista chega aos domingos e deve tratar-se de uma tentativa de invasão, de roubo, sei lá. No fim, o entregador não entrega a revista e a dona de casa e assinante não fica com a nova edição semanal da Veja.
Provavelmente, não tenha sido algo intencional, mas de certa forma isso prova como a Editora Abril vê o assinante e/ou leitor da Veja. Um ser paranóico, classe média que teme perder os bens que com tanto esforço conseguiu juntar (ou herdar). Entre 30 e 45 anos, morador dos grandes centros urbanos, freqüenta academia, culturalmente limitado e conservador nos costumes. Ávido consumidor de bugigangas eletrônicas e que mata suas frustrações, indo todo final de semana ao shopping ou jantando numa churrascaria (depois de deixar a 4 x 4 com o manobrista) . Pois bem, é isso aí como diz a versão da música.
E como ex-assinante da Veja (e de outras publicações da Abril), só tenho a lamentar a decadência da revista que tanto me entretia.
http://www.paulohenriqueamorim.com.br/forum/Post.aspx?id=553
30 de agosto de 2008
JUSTIÇA CRIMINAL DE SP CONDENA MAINARDI
Lendo o texto da condenação do "jornalista" Diogo Mainardi lembrei da época que deitava na relva pra ler a antiga Veja. Pegava a mesma emprestada da hemeroteca da Casa dos Estudantes e a lia de cabo a rabo, aproveitando o sol de uma manhã de domingo.
Tempos gaúchos de vinte e poucos anos atrás.
Lembrei também de um comercial veiculado na TV - creio eu quando a Veja começou a chegar na casa dos assinantes na sexta (ou sábado) e não mais aos domingos. A dona de casa fica toda desconfiada do entregador que tenta dar-lhe a revista. Ela diz que não irá abrir a porta porque a revista chega aos domingos e deve tratar-se de uma tentativa de invasão, de roubo, sei lá. No fim, o entregador não entrega a revista e a dona de casa e assinante não fica com a nova edição semanal da Veja.
Provavelmente, não tenha sido algo intencional, mas de certa forma isso prova como a Editora Abril vê o assinante e/ou leitor da Veja. Um ser paranóico, classe média que teme perder os bens que com tanto esforço conseguiu juntar (ou herdar). Entre 30 e 45 anos, morador dos grandes centros urbanos, freqüenta academia, culturalmente limitado e conservador nos costumes. Ávido consumidor de bugigangas eletrônicas e que mata suas frustrações, indo todo final de semana ao shopping ou jantando numa churrascaria (depois de deixar a 4 x 4 com o manobrista) . Pois bem, é isso aí como diz a versão da música.
E como ex-assinante da Veja (e de outras publicações da Abril), só tenho a lamentar a decadência da revista que tanto me entretia.
http://www.paulohenriqueamorim.com.br/forum/Post.aspx?id=553
25 de agosto de 2008
Carlos Arthur Nuzman e as Olim-piadas
O cara viaja mesmo. A participação brasileira em Beijing foi um rotundo fracasso. E só ele e o Galvão Bueno pra achar que foi um sucesso (o Lula também acha, mas ele não conta). Tudo pra trazer as Olimpíadas pro Rio de Janeiro. Olimpíada no Brasil ou em qualquer outro país latino-americano, vai ser uma Olim-piada. Cheia de furos, desorganização, derrotas, violência, cambistas e muita, muita corrupção.
24 de agosto de 2008
23 de agosto de 2008
"Não sou macho, mas sou homem" Eleições 2008
Léo Áquila
Se já tínhamos o clone do Enéas, agora temos o clone do Clodovil.
Em outras palavras, na política não há qualquer senso de ridículo.
É um vale tudo pra ganhar a corrida e as benesses da Câmara Municipal. É a estupidez galopante.
Cómo hablar
"Cómo hablar, si cada parte de mi mente es tuya y si no encuentro la palabra exacta, como hablar". Amaral.
Deito em desespero, nada mais me consola, quero afundar em suaves lençóis de linho e algodão.
Mas dou de encontro com um pequeno vulto que foge assustado.
O meu gato. Sim, o meu fiel gato some de vista. Só resta desistir de desistir. E rir.
21 de agosto de 2008
Brasil amarela de novo e perde para os EUA - Olimpíadas de Beijing 2008
O que eles têm em comum?- Uma CBF corrupta;
- Clubes gananciosos;
- Técnicos limitados;
- Patrocinadores inescrupulosos.
E pensar que querem trazer as Olimpíadas para o Brasil. Vai ser um vexame. Imaginem o país sede ganhar apenas uma medalha de ouro. Os únicos que sairão ganhando serão os FDP de sempre.
20 de agosto de 2008
Seis graus de separação
Homem velho + Menina nova = Homem mais velho
Tenho quase certeza de ter já escrito antes sobre a qualidade de alguns seriados norte-americanos. Muitos deles dão um banho, um "chocolate" nas novelas, sitcons e seriados brasileiros & hispanos. Fazer o quê? Eles têm dinheiro, competência e mais dinheiro.
É só dar uma olhada nos seriados da People & Arts. Começando por The Tudors e terminando por Seis graus de separação.
Ouvi a frase acima nesse último.
Um precioso aforismo. Uma pérola de sabedoria. Barata talvez, mas cruel.
Enfim somos homens ridículos. Patéticos até.
Quem não lembra do "Tio da Sukita" com sua inefável blusa nos ombros. E saindo um pouco do Brasil, do "Viejo Verde", o quarentão que adora meninas de 20.
É bom parar por aqui. Chega de sadismo por hoje.
E voltando ao seriado americano, reparem na Mae (Erika Christensen). Lembro dela de Traffic e de lá pra cá tenho seguido seu pequenos passos. Vale a pena.
Como? Ela só tem 26 anos!? Juro que não fazia idéia.
http://www.discoverybrasil.com/web/people-and-arts/seis-graus-de-separacao/
Em tempo: O seriado só durou uma temporada (2006-2007).
Em tempo: O seriado só durou uma temporada (2006-2007).
18 de agosto de 2008
Brasil 0 x 2 Argentina - Olimpíadas Beijing 2008
Arriscando o meu pescoço, ser insultado via internet e xingado por e-mail, faço aqui o registro do placar de amanhã. Chega de ouvir o tempo todo: "Brasil é franco favorito" "ninguém pode com a gente" "o ouro já é nosso". Argentina vai vencer e pronto. E que Galvão Bueno vá tomar banho pra tirar toda aquela baba que tem no corpo.
Em tempo: Mas em compensação, as meninas do Brasil vão trazer a medalha de ouro, MERECIDAMENTE.
Em tempo: Mas em compensação, as meninas do Brasil vão trazer a medalha de ouro, MERECIDAMENTE.
16 de agosto de 2008
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