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14 de febrero de 2021

The Trial of the Chicago 7

É aquele final de filme que ninguém esquece. De tanta emoção e catarse. De tanta raiva e revolta por termos que conviver com um sistema atrasado e fascista. Mas cabe aqui frisar, ressaltar que a Esquerda é, foi e sempre será desunida na sua essência. Como nas trincheiras da Guerra Civil Espanhola onde os anarquistas, socialistas e comunistas brigavam entre si. Um fato que apesar de diversas liberdades criativas, é retratado do início ao fim, mas que o final traz e reforça a importância da união de todos.

27 de enero de 2021

The Night Manager + Hearts Beat Loud

Da série Pequenas Pepitas de Ouro escondidas no Oceano do Streaming e da TV a Cabo.

Adoráveis Mulheres | Mujercitas

Assim como o livro, ninguém apostaria num filme feito com basicamente mulheres, falando de mulheres e dirigido por uma mulher. Se não me falha a memória, lembro apenas de comédias. Mas independente de tudo isso, o filme é forte eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee muuuuuuuuuuuuuito bem feito. Com idas e vindas na narrativa que - se num primeiro momento desnorteiam o espectador menos experiente -
ao longo da trama, traz mais sabor e interesse. Uma pena não ter visto o filme no cinema antes da pandemia.


29 de diciembre de 2020

WAITING FOR THE BARBARIANS (2020)

Lembro de ter lido uma vez uma crítica sobre a Batalha de Argel, onde o Coronel francês - que só usava óculos escuros - era dissecado como alguém a ser temido e odiado. Trinta anos depois, coincidência ou não, o Coronel interpretado pelo Johnny Deep, no filme baseado na obra de J.M. Coetzee, também só usa óculos escuros, totalmente pretos. Um ser desprezível que serve de contraponto ao Magistrado humanista, um personagem visivelmente cansado, melancólico e excelentemente interpretado por Mark Rylance. 
Mais um filme que não prometia nada, detonado pelos críticos de sempre e pelo público que acessa o IMDb. Mas há uma fagulha de criatividade e beleza, funcionando como parábola do nosso mundo moderno, onde uma ameaça permanente nos faz reféns de líderes selvagens e sanguinários.

13 de diciembre de 2020

The Prom | Official Trailer | Netflix

Ninguém me perguntou, mas um filme sobre Inclusão & Tolerância, perde totalmente a sua razão de ser quando o famoso diretor Ryan Murphy troca integralmente o elenco original do musical da Broadway e convida celebridades como a Meryl Streep ou Nicole Kidman.
 

7 de diciembre de 2020

MANK | Netflix

Daqueles filmes de tirar o chapéu! O filme que justifica pagar mensalmente a Netflix, pois entre milhares e milhares de filmes dispensáveis, sempre há uma pequena e saborosa iguaria que vale pelo ano todo. Um filme adulto e feito para paladares refinados. Preto & Branco, idas e vindas, diálogos precisos que  lembram as crônicas de Paulo Francis. Soberbo e claro candidato ao Óscar, Grammy, Bafta e outros mais. E cabe um aviso aos navegantes mais desavidsados, se você não assistiu Cidadão Kane, melhor nem ver o trailer. 



15 de noviembre de 2020

O Pintassilgo - El Jilguero - The Goldfinch

Umas das virtudes do Cinema é o fato que nem todo filme ruim não te traz algo de bom.

Cigarettes After Sex - Apocalypse


26 de julio de 2020

GREYHOUND - 2020


Podemos dizer tudo dos norte-americanos. Que são arrogantes, imperialistas, obtusos, espalhafatosos, hedonistas e muito mais. Mas em algo seremos obrigados a concordar, eles são muito bons em termos de entretenimento, espetáculo. Quer dizer, a estética do deslumbre é com eles. 
No cinema, nem se fala. Greyhound é uma prova disso. O roteiro, fotografia, trilha sonora, atores e efeitos especiais, são de primeira linha. Mas, por outro lado, se olharmos o filme, o navio, a tripulação e o capitão como um micro cosmos corporativo ou uma empresa qualquer, ele serve também como prova de que o treinamento à exaustão e trabalho em equipe, são tudo.

28 de junio de 2020

"Husavik" Song | Eurovision Song Contest: The Story of Fire Saga

Sabe aquele filme que todo mundo (ou quase todo mundo) gosta mas tem vergonha de admitir que gosta? Esse filme é Penetras Bom de Bico de David Dobkin (uma performance e tanto de Owen Wilson e Vince Vaughn). E agora - em plena pandemia - a Netflix traz do mesmo diretor junto com Rachel McAdams e Will Ferell - um filme pra lá de gostoso e bacana => Eurovision Song Contest. E com certeza será um sucesso assim como foi o filme de 2005 (apesar das pesadas críticas). Sem falar que a música "Husavik" já tem um lugar assegurado no Óscar de 2021.


2 de mayo de 2020

Sergio (Sergio Vieira de Mello) | De heróis e escolhas


É de se pensar quais são os critérios que um país usa para escolher os seus heróis. O Brasil, por exemplo, escolheu - até prova em contrário - o Airton Senna. Ou um Sérgio Moro para não ir muito longe. Sem falarmos dos jogadores de futebol transformados em super-homens: Pelé, Ronaldo, Ronaldinho ou o famigerado Neymar.

E aí que entra o filme Sérgio. Está longe de ser um primor de obra cinematográfica. E precisei adiantar algumas cenas açucaradas ou de sexo gratuito. 
Mas o que resta é o relato de um Brasileiro com B maiúsculo, mas que não se fantasia de verde -amarelo. E que merecia sim ser tratado como herói 
e a sua morte ser lembrada todo ano.

Mas isso tudo se estivéssemos num país ideal, mas estamos muito, muito longe disso.

"...subir ao céu, virar uma nuvem, e cair em forma de chuva, ficando para sempre na terra."

https://www.instagram.com/p/Bm_eLXqDqsk/?igshid=cdph707sz1b4


8 de marzo de 2020

Hunters | Prime Video



Pastiche. Cópia mal feita dos filmes de Tarantino. Ouvi de tudo. Mas de fato o que não me agradou é 
o maniqueísmo que permeia o seriado como um todo. Judeus de um lado e Nazistas do outro. Sem falar que cada personagem tem uma história, uma origem super mal contada. Muitos cabos soltos, violência gratuita, excessos e verosimilhança zero.
Mas nada contra o seriado brincar com assunto tão sério e doloroso, pois a Arte não aceita ou não deve aceitar limites.

9 de febrero de 2020

Jojo Rabbit X 1918


De 1918 a 1939 o mundo deu uma reviravolta total e se 1a Guerra Mundial deveria de ser a última grande guerra foi - ao contrário - o caldo de cultivo da serpente do nazismo. A estupidez e tudo aquilo que temos de pior dentro de nós aflora na década de 40 e mata milhões. E aí que entra Jojo Rabbit para fazer um contraponto e uma sutil crítica aos extremismos e cultos de personalidades doentias. Um filme lindo, que emociona, faz chorar e merecia um Óscar por tentar derrubar os muros e paredes da intolerância...



12 de enero de 2020

Retrato de uma Jovem em Chamas


Nada como o Olhar Feminino em maiúsculas.
Fascinante e arrebatador.
Daqueles filmes que você vê e tenta saber mais. Como foi feito? Quem são as atrizes, a diretora, 
os bastidores, a música.
O amor impossível, a divisão de classes, o feminino e suas nuances, os dissabores, desafios e tragédias.
A cumplicidade e a dor andam juntas, se misturam e se transformam em algo libertador nas mãos da arte.




14 de julio de 2019

5 to 7 - Encontro Marcado


BrianAs little as you want to write when you're happy, that's now much you have to write when you're miserable. Your passions need to go somewhere, and this is the only place left. Your suffering has to be good for something. 
It's not for me to say if the words were worth the price.

30 de junio de 2019

Dolor y gloria / Almodóvar


Um filme para ver e rever centenas de vezes, tal 
é a tecitura de situações e experiências. 
Mas há um certo exagero em tentar acertar as contas com o passado, pois como o Antonio Banderas (alter ego de Almodóvar) diz em determinado momento - 
o importante não é chorar e sim saber conter as lágrimas. 

16 de febrero de 2019

Captain Marvel - Capitão Marvel

É o tipo de cartaz que os adolescentes (e muitos adultos) vão se inspirar para bater uma boa punheta. 

27 de enero de 2019

Olavo de Carvalho, o cinéfilo (da época em que debatia pela internet)

Olavo de Carvalho, o cinéfilo.

por Amálgama (16/06/2009)


Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de filosofia. Escreve para diversos jornais e é fundador e editor-chefe de um site chamado Mídia sem Máscara. Mas não quero me alongar no quesito biografia, pois na net há uma página dedicada a isso. Acredito que seja um filósofo conceituado, e longe de mim querer discutir filosofia ou algo parecido (logo eu que achava a Caverna de Platão um desenho animado).

O quê me trouxe aqui foi um texto que ele escreveu na última sexta com o seguinte título “Obra-prima de vigarice“. Nele, o nosso ilustre literalmente bota fogo (desculpem o trocadilho) no filme Queimada, de Gillo Pontecorvo. Faz uma análise severa e crítica e descobre que, no fundo, o dito cujo é apenas um instrumento de propaganda marxista-comunista, e dentro de um contexto mais amplo detona também com (de acordo com ele) o segundo Neo-Realismo italiano.
É sempre bom tomar conhecimento daquilo que pensam os intelectuais conservadores. Afinal, para quem não sabe ainda, o site Mídia sem Máscara seria aproximadamente a antítese do site Vermelho do PC do B. E Olavo de Carvalho está mais à direita que o próprio PFL (hoje DEM) e Cia.
Mas vamos àquilo que interessa. Li o texto sobre o filme e constatei que certos profissionais não deveriam nem tentar dar palpite fora da sua área de atuação. Com raríssimas exceções, só sai bobagem.
Queimada não é um instrumento de propaganda e muito menos uma “verdadeira aula de interpretação marxista da história”. Creio eu que assim como há paranoicos na esquerda também os há à direita. Imaginar que tudo aquilo que não reza pela cartilha do capitalismo é vigarice ou simples invencionice, é loucura total.
A obra de arte independe da sua qualidade, é produto individual e/ou coletivo que se adapta ou não às convenções da época. E se quebrar os paradigmas, melhor. E cinema é nada mais, nada menos: ilusão. Tentar defenestrar um filme por que o seu roteiro não faz qualquer sentido, seria o fim da arte, da licença poética. Hitchcock já disse tudo aqui.
Vejamos então em que se baseia o professor Olavo para caluniar o finado Gillo Pontecorvo (1919-2006). Primeiro, alega que escravos sozinhos não poderiam montar uma revolução social. Logo, o roteiro do filme é fantasioso e historicamente falho. Segundo, “destruir pelo fogo a matéria-prima, os meios de produção e a quase totalidade da mão de obra disponível” seria motivo de linchamento de quem por ventura tivesse ordenado tal ato extremo e brutal. Quer dizer, Queimada é uma “farsa idiota, postiça até o desespero, composta por um pseudo-intelectual de meia idade para a deleitação masturbatória de jovens aspirantes a pseudo-intelectuais”. E por último, faz uma apologia do capitalismo por subsidiar e aplaudir tantos filmes anticapitalistas etc e tal. Em outras palavras, o sistema é perfeito, haja visto que permite e incentiva a sua própria crítica.

Eis o erro de analisar um filme pelo viés ideológico. Você não usufrui da obra nem ela te dá prazer. Seria como falar mal do Encouraçado Potemkin por ser pura propaganda comunista e esquecer da sua fotografia, dos planos, da montagem. Seria como ir ao cinema em busca dos erros de continuidade, dos furos no roteiro, da falta verossimilhança. 
Queimada é um excelente filme, não por ser de esquerda, e sim por nos provocar, nos instigar a tomar partido, nos causar emoções, nos fazer rir ou chorar. Ninguém saiu do cinema e virou marxista – afinal, como outro filósofo mais conceituado já escreveu antes: “Humor não é um estado de espírito, mas uma visão de mundo”. E se Pontecorvo achou por bem ser maniqueísta e esquemático, é problema dele. Se ele leu muito Gramsci e achou correto falar mal das elites, azar do processo criativo.
Afinal, aí que redondamente se equivoca o professor Olavo: os capitalistas, os donos do poder e do dinheiro estão pouco se lixando se o filme vai falar mal deles ou não. O que importa é o retorno financeiro, o lucro. Ledo engano de quem acha que um filme, por melhor que seja, vai insuflar as massar e derrubar o sistema. O capitalismo se retro-alimenta da sua própria crítica, banaliza seus detratores e se torna mais forte e lucrativo. O professor Olavo pode dormir tranquilo, pois nenhum escravo irá perturbar seu sono. As correntes que o escravo carrega fazem barulho, mas as armas das elites falam mais alto. E tomara Deus que ele não invente de falar de um filme anterior do Gillo Pontecorvo… ou será que A Batalha de Argel foi também uma farsa?https://www.revistaamalgama.com.br/06/2009/olavo-de-carvalho-o-cinefilo/

4 de noviembre de 2018

SUN DOGS


Uma pequena e agradável obra independente. Com final previsível, mas terno, comovente. Misturar The Deer Hunter com a possibilidade de evitar um suicídio foi uma grande sacada.


2 de septiembre de 2018

O Cidadão Ilustre / El Ciudadano Ilustre


Sabemos que algo dará errado desde o início. 
Nada pode ser perfeito numa viagem de expiação de culpa ao passado. Ficção ou realidade, tanto faz. 
Cabe a nós fazermos o nosso "dever de casa" e tirar as nossas próprias conclusões. Perfeito, enigmático, cheio de auto referências. O passado nos condena e ninguém sai incólume depois de bater de frente. Ninguém se salva. Todos são movidos ao mais puro interesse e naufragam entre gritos de porcos selvagens, perguntas imbecis e virgens de sobrancelhas grossas. 

- La cultura
La mejor política cultural es no tener ninguna. “Defender a nuestra cultura” (repite la frase utilizada por el intendente)… Siempre se considera a la cultura como algo débil, como algo frágil, como algo raquítico que necesita ser custodiado, protegido, promovido y subvencionado. La cultura es indestructible. Es capaz de sobrevivir a las peores hecatombes. Hubo una tribu salvaje en África en cuyo lenguaje no existía la palabra “libertad”. ¿Saben por qué? Porque eran libres. Creo que  la palabra “cultura” sale siempre de la boca de la gente más ignorante, más estúpida y más peligrosa. Yo personalmente no la uso nunca.

1 de julio de 2018

La Hora Final - Película Peruana - 2017


O filme tem mais furos do que uma peneira velha. 
E se para alguém que conhece por cima a história de Sendero Luminoso já foi difícil entender - imaginem alguém que não faz a mais puta ideia da história do grupo maoista. De qualquer forma recomendo. E é engraçado pensar - talvez coincidência - de que o nome da película lembra um outro filme de caçada e captura: A Hora Mais Escura. Mas onde tínhamos Seals fortes, altos e bonitões - desta, só temos "cholos" feios e barrigudos. Sem recursos (sin plata), sem carrões, sem rádios, sem mulheres loiras e gostosas - e por isso mesmo - com resultados muito mais intensos, sofridos e louváveis.