Mostrando entradas con la etiqueta classe média. Mostrar todas las entradas
Mostrando entradas con la etiqueta classe média. Mostrar todas las entradas

19 de diciembre de 2014

Pesquisa revela: Casais modernos...

...demoram meses para combinar a cerimônia de casamento e esquecem de combinar o próprio casamento.




17 de noviembre de 2010

Fórum da Cultura Digital 2010: O pobre tem vez?

Correndo o risco de ser tachado de idiota, recalcado e de ter ficado preso num discurso bem anos 60; venho aqui deixar rapidamente as minhas impressões sobre o que vi ontem no Fórum de Cultura Digital na Cinemateca Brasileira.
Correção, na realidade é mais um questionamento, que será aprofundado com mais calma depois: O fato do Fórum ser freqüentado apenas por jovens de classe média alta, permite ou não o acesso à Cultura Digital de outros atores menos favorecidos?
(é o mesmo sentimento que aflora toda vez que vou ao teatro e vejo apenas na platéia pessoas bonitas e bem-vestidas).
A arte é ou deve ser popular?
http://culturadigital.br/

21 de mayo de 2009

A nossa felicidade é medida por nosso poder de consumo

http://carosamigos.terra.com.br/

Entrevista Maria Rita Kehl

“A depressão cresce a nível epidêmico”

Em entrevista exclusiva para Caros Amigos, a psicanalista fala de seu novo livro, analisa as conseqüências do ritmo frenético da vida contemporânea e aponta a depressão como sintoma social de uma sociedade que cria o “sujeito esvaziado” Maria Rita Kehl conta a sua experiência como Jornalista, nos anos 70 e 80 e, mais recentemente, como psicanalista de homens e mulheres que integram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra,na Escola Nacional Florestan Fernandes. Não é engraçado ver que os textos apócrifos que circulam pela internet, em nome de Arnaldo Jabor, Ives Gandra, Marcelo Tas etc, falam no fundo da mesma coisa? Caos, violência, corrupção no governo Lula e no Congresso, impostos..., quer dizer, o quanto é sofrido para a classe média e as elites (uma minoria) quando os políticos e as autoridades se recusam a seguir a cartilha do liberalismo e/ou capitalismo selvagem. 

Em outras palavras, o nosso imenso desejo de sermos ricos, de termos, possuirmos inúmeros bens materiais é limitado pelo governo, pelas leis, pelo direito de outrem.

Vivemos em eterna frustração e com muita, muita raiva.

Eis que sem querer descubro hoje à tarde no SESC Santana, a entrevista da psicanalista Maria Rita Kehl que entre outras coisas, fala mais ou menos assim: "A nossa felicidade é medida por nosso poder de consumo"

Belas palavras que explicam muita coisa. Somos consumidos 

ao mesmo tempo que não paramos de consumir. 

Vale a pena comprar a revista Caros Amigos deste mês. 

Vale a pena fazer o texto circular pela internet.

Ser lido e relido. Talvez assim consigamos amadurecer 

e parar de terceirizar a nossa

própria culpa.

11 de marzo de 2009

Como a marolinha virou tromba dágua

Opinião pública é algo misterioso. Principalmente, quando os jornalões inventam de falar em nome dessa tal de opinião pública.
Já cansei de ouvir que o Lula falou que a crise seria apenas uma marolinha. O quê que a os meios de comunicação, a classe média e as elites queriam que ele fizesse ou dizesse, que a crise era gravíssima e que o fim do mundo estava próximo? Por acauso a crise foi gerada pelo governo Lula? Que medidas devem ser tomadas e que a taxa de juros precisa baixar urgente, é ponto pacífico. Mas imputar no Lula uma culpa que não é dele é típico de quem não possui maturidade para assumir as próprias cagadas.

4 de marzo de 2009

Os Mauricinhos e a estupidez galopante do Pink Elephant

Saiu na Vejinha da semana passada (aqui entre nós, se a revistinha parar de circular, faria um bem enorme para o bem-estar público). Numa época de crise globalizada, desemprego e desespero, onde até as socialites nova-iorquinas escondem suas sacolas de compras das grandes butiques pra não pegar mal. Aqui em São Paulo, os mauricinhos e patricinhas não têm um mínimo de bom senso, espírito de civilidade e noção do mundo onde vivem. Lembrei do Tropa de Elite, onde a classe média é acusada de sustentar o tráfico nos morros cariocas. Eu diria um pouco mais, aqui em São Paulo, as elites brancas além de sustentar e preservar a desigualdade social, incentivam a violência urbana com tais atos de desperdiço, ostentação e luxuria nada barata.

28 de febrero de 2009

Barbara Gancia vs dona Marisa Letícia

Nada pessoal. Adoro ouvir os comentários da Barbara Gancia toda manhã na Band News FM. Mas questionar a "alegria" da primeira dama - denota na minha modesta opinião, preconceito de classe. Pois se fosse a finada dona Ruth ou a mulher do Serra, com certeza as elites brancas não iriam chiar. Seria bom sim reclamar da estupidez de gastar R$ 20.0000,00 em champagne numa só noite numa daquelas badaladas casas noturnas que somente os felizardos dos Jardins conseguem frequentar (vide a fútil Vejinha) E se o argumento é que estamos em crise e que muita gente perdeu o emprego, deveríamos sim ter cancelado o Carnaval e o respectivo feriadão. Afinal temos que produzir, trabalhar, nada de diversão nem felicidade. Abaixo o bloco da alegria!!!! The last but not the least, tive uma feliz (perdão, boa) idéia, vou lançar um petition on line pra fechar o Pacha, o Museum e o Pink Elefant (creio que é assim que se escreve). http://www.barbaragancia.com.br/ http://colunistas.ig.com.br/ricardokotscho/

1 de noviembre de 2008

High School Musical 3 (ou como a nossa realidade é pobre e sem graça)

Lembro como se fosse ontem dos dias no meu último ano de escola. E lembro como era triste estudar numa sala de aula que não tinha vidros na janela nem carteiras decentes pra sentar. Mesmo assim, consegui superar tudo isso e agora estou a escrever sobre um filme que assisti hoje à tarde com a minha pequena filha. Filme bacana, mas tão longe da nossa realidade que me fez refletir e lembrar... A classe média norte-americana sai da escola e fica indecisa sobre ir para Juilliard ou Berkeley. Sobre Stanford ou Yale. Eu fiquei em dúvida sobre tentar uma faculdade particular meia boca ou uma universidade pública em greve permanente. E é claro que não consegui passar no vestibular desta última. Mas já disse antes que consegui superar as dificuldades, sorte minha. "Melhorei" de vida enquanto que os meus antigos colegas e amigos continuam a morar na periferia da periferia. São auxiliares de enfermagem, pintores, mecânicos, policiais, atores, balconistas, motoristas, donas de casa ou bêbados. Alguns conseguiram cursar uma faculdade, poucos a terminaram. E os filhos deles, será que terão melhor sorte? Duvido. Provavelmente, já tenham visto o filme numa sessão mais em conta e saído do cinema, sonhando com a Gabriella ou o Troy. Sonhando com o sucesso, a felicidade permanente, o amor eterno. Amor eterno que levou o Lindembergue matar a jovem Eloá, sua ex-namorada. Felicidade permanente que vem com o álcool e as drogas. Sucesso para quem sabe jogar bola ou possui um derrière enorme.

13 de octubre de 2008

Você sabe mesmo quem é o Kassab?

Você sabe mesmo quem é o Kassab? Sabe de onde ele veio? Qual a história do seu partido?" "Sabe se ele é casado? Tem filhos?" Vai dar merda. O Alckmin não chegou a tanto, apenas falou que o Kassab era dissimulado. A Marta tá indo além, de forma corajosa até. Certo ou errado? Verdade ou mentira? Política é um jogo perverso. Vale tudo. E os puritanos antes de criticar, deveriam de acompanhar a campanha eleitoral nos EUA. Por muito menos, já teve candidato que caiu fora da eleição. Infedelidade, homosexualismo, vícios e desvios diversos, o Homem Público não tem vida privada. Mas pra felicidade da classe média paulistana, paranóica e elitista, Kassab vai ganhar. Ele é o filho gay que toda mãe mal-resolvida gostaria de ter.

13 de septiembre de 2008

Pai e madrasta são acusados de matar os dois filhos

Aguardei pacientemente até o final de semana para conhecer as capas das revistas de circulação semanal, revistas voltadas para a classe média e que praticam um jornalismo apelativo e paranóico (por isso a Carta Capital está de fora). Pois bem, tinha quase certeza que as respectivas capas não iriam cobrir o assunto acima. Apesar de tratar-se de mais um crime com "requintes de crueldade" (desculpem o chavão), envolvendo crianças, a grande imprensa relegou-a apenas às páginas policiais. Nada de primeira página, nada de destaque nos noticiários de TV, nada de manchetes com letras garrafais apuntando os supostos culpados. Nada de comunidades no orkut condenando os pais, nada de vídeos no YouTube, nada de indignação e revolta em frente à delegacia, enfim nada de ameaças de linchamento por parte de uma multidão enfurecidade com tanta barabarie. O assunto daria uma boa tese de mestrado (pelo menos seria um assunto muito mais intereressante do que muita tese defendida na USP): Por que os meios de comunicação tratam de assuntos similares de forma diferente ou de como a classe média e conservadora domina as redações da imprensa brasileria. A única explicação plausível que me vem à minha prosaica mente é de que se trata de mais um crime na periferia da periferia de São Paulo. Crime bárbaro, mas que envolve a pobreza da pobreza. Casais disfuncionais que vivem na miséria, sem qualquer noção de civilidade e sem padrões morais definidos. Em outras palavras, é o lumpem da sociedade. E lumpem não vende jornal, não dá audiência, não cria comoção pública. Bem diferente da morte da menina Isabella Nardoni. Envolveu uma família de classe média, pais ditos normais, com profissões definidas e levando uma vida que nem a nossa. Quer dizer, poderiam ser o casal que mora no apartamento ao lado, nossos vizinhos de prédio, de rua, de bairro, de cidade, de país. E o jornalismo movido pelo lucro, por jornalistas conservadores e também de classe média, sabem farejar uma boa notícia. Morte atroz de uma menina inocente vende, vende muito mais do que a morte atroz de dois meninos inocentes, inocentes mas pobres. Afinal pobre não merece viver. A nossa mísera consciência só liga quando acontece algo próximo de nós, quando faz parte do nosso mundo. Um mundo cada vez mais e mais... (me faltam adjetivos).
Em tempo: Faça um teste e procure uma foto na internet dos meninos esquartejados. Não irá achar nada. Só achei algo do assunto depois de muita procura.

25 de mayo de 2008

Senhora dos Afogados

Assisti à peça há algum tempo e na correria deixei pra falar dela com mais calma (depois de postar várias e diversas bobagens). Não há nada mais lindo que assistir a uma boa peça teatral. Desde a direção à performance dos atores, a emoção supera e muito à emoção provocada por um bom filme (é claro que sei a diferença entre um e outro, mas é uma opinião pessoal). A peça em si, não traz nada de novo. É algo minimalista e tudo gira em torno dos atores, da loucura, dos diálogos e da beleza visual. Lembro ainda das "caras e bocas" da atriz Angélica di Paula (Moema). Que esforço sobre-humano ela fez pra manter a personagem o tempo todo lá em cima. Transpira e provoca fervor, ansiedade, dor, repulsa e paixão com "P" maiúsculo. Admiro quem faz e vive de teatro. Já vi peças com no máximo 10 pessoas assistindo, e o povo todo no palco dando o máximo para ter uma boa apresentação. Uma pena que muitas vezes excelentes atores de teatro acabem se prostituindo pra fazer uma novela global. Uma pena. Entendo, mas lamento. E pra terminar apenas mais um detalhe que chamou à minha atenção. Muito já ouvi falar sobre teatro popular e entendo que seja o teatro a preços populares. Entretanto, todas as peças em cartaz na sua grande maioria não possuem preços acessíveis. Detesto isso. Uma arte que poderia ser universal fica restrita a alguns poucos felizardos. No dia que fui no SESC, o público era formado por moderninhos, universitários de classe média alta, senhoras bem vestidas, patricinhas & mauricinhos, casais aposentados com um excelente saldo bancário prontos pra sair do teatro e ir jantar no Gigetto, crianças bem alimentadas, quer dizer, a elite branca de São Paulo. Mais uma vez, uma pena.

31 de diciembre de 2007

Retrospectiva 2007

Todo domingo sou obrigado a ouvir diversos cantos religiosos do outro lado da rua. Trata-se de uma Igreja Batista e os fiéis adoram cantar desde o raiar do dia. Eles aparentam, euforicamente, estarem felizes ou fazem de conta que estão (apesar de algumas vozes muito desafinadas). Lembrei da Igreja, porque 2007 foi um ano que canto nenhum - religioso ou não - poderá salvar. Nem reza brava, orações diversas, mandingas, amuletos, etc. Sei que todo mundo fala igual: o ano que finda foi tudo de ruim e o ano que entra será bem melhor, mas no meu caso em particular - 2007 foi terrível mesmo. Levei fora, fui ignorado, humilhado até ( tremem as duas pernas só de lembrar aquelas noites). De certa forma, consegui alguma coisa, não cheguei ao fim e quem sabe tenha sido melhor assim. Vi e ouvi absurdos. Bebi muito. Beijei pouco. Conheci gente interessante. Retomei contatos. Esqueci de outros. Escrevi um tanto, mas não tudo aquilo que seria necessário. Faturei pouco. Planos foram mal-sucedidos. Brigas, dissenções, fracassos. Não sou um "looser" ainda, mas preciso mexer os pauzinhos pra sair do marasmo. E 2008 talvez signifique uma mudança ou o retorno às origens. A minha musa ficou mais intima e talvez seja agora um amigo ao invés de um simples admirador. E a imagem que fica do ano? É algo quase absurdo de tão ridículo. Juro que eu vi. Um cara no meio da balada, tentando dançar. Vestido com uma camisa semi-aberta. Correntes. Alto, muito forte e é claro, bombado, muito bombado. Parecia um "bonequinho de ação" como a minha filha de 8 anos os denomina quando encontra alguém parecido na rua. Final, chorei. Chorei quando ouvi Poema cantado por Ney Matogrosso. Falei mal. Reclamei, xinguei e fiquei feliz com o rebaixamento do Curinthians. Procuro ainda ainda emoções. Sexo, drogas e rock'n roll. A procura constante por alguma coisa e que nunca acaba. A paixão que dasarma "y duele".

20 de diciembre de 2007

No País da Porta Giratória

Somos por natureza torpes. É a única explicação que me ocorre toda vez que vejo alguém "bloqueado" na porta giratória de um Itaú ou de qq outro Banco. Longe de mim, querer defender os interesses da classe dominante. Mas se há um armário com chave do lado de fora, pra quê tentar entrar na agência com bolsa, porchete, mochilas, chaves diversas, guarda-chuvas, etc, etc? Deve ser o mesmo motivo que leva uma senhora, bem acima do peso, a reclamar se um desavisado qualquer encosta sem querer nela (tanto faz se o ônibus ou o metrô tá lotado). Ou que faz que uma moça gostosa, vestida com um baita decote e tudo (ou sem nada), faça cara feia toda vez que é cantada na rua. Ou que faz que votemos num Paulo Maluf, Clodovil, ACM...

24 de octubre de 2007

A CPMF e as elites brancas

É fácil criticar a criação e/ou manutenção de algum imposto. Difícil é tentar saber os motivos, as vantagens ou benefícios. A grande mídia detesta, os grandes empresários idem e os sabujos do congresso e da oposição, só querem detonar com o governo e o seu sucesso econômico. Foda-se o povo.

Pinochet, o santo padroeiro de quem não quer a CPMF

QUEM NÃO QUER A CPMF

Paulo Henrique Amorim

Máximas e Mínimas 704

. Quem não quer a CPMF já quis: os tucanos inventaram a CPMF.

. Quem não quer a CPMF são aqueles que querem fazer o “desmanche” do Estado (*) e de suas políticas sociais.

. Quem não quer a CPMF é quem não aceita que a saúde do brasileiro melhorou – por causa do dinheiro da CPMF.

. Quem não quer a CPMF não se conforma com a última Pesquisa de Amostra Domiciliar, PNAD, do IBGE, que mostrou que a renda da metade inferior da pirâmide de renda cresce mais que a metade superior.

. Quem não quer a CPMF é quem não se conforma com a idéia de que, segundo a PNAD, a desigualdade de renda – o índice de Gini – melhorou.

. Quem não quer a CPMF é quem acha que o mercado é mais eficiente para dar hospital e escola.

. Quem não quer a CPMF quer o “Caixa Dois”, porque a CPMF é o melhor imposto para “flagrar” o “Caixa Dois”.

. Quem não quer a CPMF quer matar o Governo Lula de fome e impedir que ele faça o sucessor.

. Quem não quer a CPMF não quer que o PAC vá para a frente, porque, para manter os investimentos sociais, sem a CPMF, será preciso cancelar obras do PAC.

. Quem não quer a CPMF quer “starve the beast” – “fazer a besta morrer de fome” (*2)–, o grito de guerra dos neoliberais: tirar recursos do Estado até ele morrer de inanição.

. Quem não quer a CPMF é o pessoal que quer ficar rico com “other people’s money” – o dinheiro dos outros –, a forma clássica de a elite branca (e separatista, no caso de São Paulo) brasileira “administrar” o Estado.

. Quem não quer a CPMF quer que as favelas do Rio desapareçam do mapa, jogadas no Rio da Guarda, e não aceitam que, sob inspiração de Leonel Brizola, as favelas se transformem em bairros – sem violência, sem tráfico, e com serviços sociais.

. Quem não quer a CPMF gostaria de nomear o Coronel Ustra diretor-geral da Polícia Federal, para só prender “preto, pobre e p...”

. Quem não quer a CPMF toma café da manhã na pracinha e lê a revista Veja, todo domingo.

(*) Sobre o “desmanche” do Estado, recomendo a leitura de “O Ex-Leviatã Brasileiro”, de Wanderley Guilherme dos Santos, Editora Civilização Brasileira, 2006: “Em nome de sua modernização e de melhor desempenho na economia globalizada, o poder executivo teve 30% de seus quadros eliminados em sete anos (de 1995 a 2002), talvez a maior leva de demissões da história da administração pública em nação sem passado socialista.”

(*2) Sobre a Teologia do Neoliberalismo, aqui imposta pelo Governo do Farol de Alexandria, à semelhança de Salinas no México; Fujimori no Peru; e Menem na Argentina, recomendo a leitura de “A Brief History of Neoliberalism”, de David Harvey, Oxford University Press, 2005. Harvey lembra que a Teologia do Neoliberalismo começou no Chile de Pinochet dos “Chicago Boys”, e depois se “globalizou” com a aliança Thatcher-Reagan. Harvey demonstra que a Teologia Neoliberal nasceu como resposta ao aumento da renda da metade inferior da pirâmide de renda, com as políticas sociais do Pós Guerra. Portanto, o santo padroeiro de quem não quer a CPMF é Augusto Pinochet.

11 de octubre de 2007

Renato Machado, o Sr. Paranóia II ou a Imprensa que só vê o lado ruim de tudo.

Para minha infelicidade, assisti hoje ao Bom Dia Brasil com Renato Machado e Renata Vasconcellos. Fiquei entre perplexo e estupefacto. Tal era o acumulo de paranóia destilada pelo telejornal. De primeira o bloco de notícias é aberto com a matéria mais tenebrosa, Moradores de metrópoles se negam a abrir as portas. Nunca vi algo tão tendencioso. É aquela história, o editor define a pauta e o repórter tem que voltar com "fatos" que provem que ele está certo. Quer dizer, se o morador não abre a porta pra chata da repórter é porque está com medo da violência urbana. Mas será que ninguém se perguntou na redação, que as pessoas não abrem a porta pelo simples fato de que estão de saco cheio de vendedores, Testemunhas de Jeová, pedintes, pesquisadores, jornalistas desesperados com medo de perder o emprego ou super-ocupadas com outros afazeres??? A segunda foi mas light, a inflação vai provocar aumento dos aluguéis, ou algo parecido. A terceira, no primeiro bloco ainda, o ministro Guido Mantega ameaça com mais impostos! E o gran finale do bloco paranóico, a ceia de Natal sairá mais cara mesmo com a queda do dólar. - Intervalo comercial - Você achou que estava livre de tanta notícia ruim? Calma, aí vem mais: Seca e enchentes no mundo!!! Aquecimento global!!! Putz! Não aguentei. Desliguei a TV e fui tomar a minha dose diária de Valium. Aqui entre nós, eu acho que o Bom Dia Brasil é patrocinado pelos grandes laboratórios farmacêuticos que vendem quilos de ansiolíticos pra classe média e pelas empresas de segurança particular e/ou de vigilância eletrônica. Só pode. Ou o editor, o nosso querido Renato Machado, acordou de mal, pois o seu legítimo Cognac Jubilee, envelhecido há mais de 20 anos e que custa apenas US$ 7 mil, foi usado pela empregada para temperar um frango ao molho. Ou quem sabe, ele seja são-paulino e vascaíno, ou vice-e-versa. Ainda bem, que de toda aquela paranóia, algo de bom ainda resta: Renata Vasconcellos.

29 de septiembre de 2007

Usar seta, que bobagem!

Cada dia fico mais puto da vida com tanto motorista aloprado nas ruas. Tá na cara que compraram a carteira de habilitação e não leram qualquer regulamento sobre trânsito. Bobagem as montadoras gastarem tanto em lanternas, faróis, etc. Ninguém dá seta mesmo. É a egolatria levado ao extremo. EU sou o dono do mundo, o meu carrão é importado e foda-se o resto da humanidade.
O Código de Trânsito Brasileiro determina o uso da seta (indicador de direção, ou pisca-pisca, ou ainda o uso do braço) nas ultrapassagens, segundo os artigos 29 inciso XI alíneas a, c; artigo 35, nos "deslocamentos laterais" (transposição de faixas), conversões, retornos e ao tencionar parar o veículo de modo regulamentar. Não usar o equipamento (ou o braço) nessas situações constitui infração grave, segundo o artigo 196, punível com multa de R$ 127,69 e atribuição de 5 pontos ao prontuário.

7 de septiembre de 2007

ECOVIAS - Feriado prolongado: Relaxa e Goza!


Ecovias: litoral de SP deve receber até 330 mil veículos

O ser humano "tem dessas coisas". Basta qualquer feriado prolongado para cair desesperadamente na estrada (ou no aeroporto). O lugar tanto faz. O importante é viajar. Mas não viajar no sentido de aprendizado, mas sim de sofrimento. Vivo 5 dias da semana parado no trânsito e vou ficar 3 horas ou mais para chegar numa praia lotada? Praia lotada, pedágios extorsivos, restaurantes ruins, preços absurdos, jovens bêbados, trombadinhas, arrastões, acidentes... Já não bastasse o apagão aéreo com suas filas intermináveis e aviões explodindo, a classe média continua a viajar. E depois todo mundo cai de pau na coitada da Marta Botox Suplicy. Pois eu digo, quer sofrer - RELAXA E GOZA!

27 de agosto de 2007

De volta do Dentista. Caras me dá pena.

Fui ao Dentista de acompanhante. Foi logo pela manhã. Nada de sol. Apenas um dia nublado e dias nublados são tristes por natureza. Sou obrigado a esperar e na falta de algo pra ler, sou obrigado a folhear a Caras. Nunca consegui entender o quê leva alguém a tornar pública a sua intimidade. Sair numa foto ou outra, vai lá. Mas deixar-se fotografar na banheira de mármore de carrara ou no quarto de baby-doll junto com o cachorrinho de estimação, não sei não... há algo de doente em tudo isso. Se fosse semana passada, teria raiva desse povo que faz de tudo pra ser ou virar celebridade ou que compra a revista para bisbilhotar a intimidade deles. Hoje não. Hoje tô zen. E não tenho raiva, apenas pena.

A rebelião da elite = capa da semana