vivo à procura de um coração de aluguel pouco usado pouco sofrido a bater apenas na superfície de ruas vazias lágrimas fáceis gritos abafados sede compulsiva prometo cuida-lo bem e esconder a tentação o desamor tal torpe e ingênuo desejo sob o tapete
represar o que me deprime mentir se for preciso sentir a fome de viver em círculo estúpido vicioso escrever sentir desistir e meio sem querer aninhar os sentimentos - abrir o mar - multiplicar os pães - viver sem pecado - esquecer a carne.
Num ambiente competitivo - os conflitos são parte do negócio. Diferente de ambientes corporativos onde as latentes são menosprezadas, proibidas e mal vistas até, uma empresa de visão sabe tirar proveito das suas desavenças internas e assim terá maiores probabilidades de obter sucesso. Nada de colocar pano quente em tudo como faz o brasileiro - precisa escancarar o conflito e tomar as melhores decisões - duela a quien duela.
Como não simpatizar com outsiders que abrem mão de tudo para vingar-se/punir o sistema? Por trás de toda essa violência, guerras e mortes - há o subtexto que traz à tona o perigo de conviver com ex combatentes no meio de uma sociedade corrupta. De deixar armas em mãos de qualquer um. De contemplarmos a derrocada da civilização sem tomarmos alguma atitude. Há a denúncia, o medo e a fragilidade das instituições. Só nos resta a família como último reduto e ai de quem ameaçar os nossos seres queridos.
Toda empresa tem um chefe, funcionários, RH. Alegam terem uma cultura, uma missão. Mas no frigir dos ovos, todas são iguais. O que importa, é a redução de custos, o aumento do lucro, os dividendos para os acionistas.
Todas acham que cultivam um clima familiar. Mas para os funcionários - são apenas: uma empresa. O discurso tenta convencer. A prática desdiz tudo. E nisso tudo. Somos autômatos. Recém criados Aprendizes do espetáculo. E rimos. Fazer o quê? Precisamos trabalhar. Pagar as contas. O décimo terceiro. O décimo quarto. Os benefícios. O status. Somos máquinas de fazer dinheiro. Patrões agradecem. Simulacros de gente. Capachos. Crachás ambulantes. Eis o porque das farmácias lucrarem tanto. Os laboratórios. Bebo pra continuar. Encher o seu bolso. Capitalista de merda.
Evan Webber: Death? Death? You're gonna kill me? You're gonna fucking kill me? Why? WHY? Because I fucked you? You fucked me! You fucked ME! You came to MY house! You came to ME! I got you a car, I brought you your clothes, you took a fuckin' BUBBLE BATH! You wanted it! You wanted it! You came on to me! What was I supposed to do? You sucked my cock, you both fucking sucked my cock! It was FREE PIZZA! Free fuckin' pizza! It just shows up at my fuckin' door! What am I supposed to do? "We're flight attendants. Come on, fuck us! No one will know. Come on, fuck us!" Oh, twosomes, threesomes. It doesn't matter! Starfish! Husbands! You don't give a fuck, you'll just fuck anything, you'll just fuck anything! Well, you lied to me, I tried to help you! I let you in, I was a good guy, I'm a good father! And you just fucking fucked me! What? Now, you're gonna kill me? You're gonna kill me? Why? Why? 'Cause you fucked me? What the fuck-FUCK-FUCK, this is fucking insane!