O falso messianismo de Marina Silva é enervante e pior que já vimos esse tipo de estratagema político antes. É só lembrar do Collor com sua promessa de acabar com os marajás e posse de Salvador da Pátria. Marina, agora, se autointitula de representante de uma nova política. Nada mais irresponsável visto que para tal objetivo seria necessário recriar o Homo sapiens. E falando de Homo sapiens, assisti o filme Lucy, onde a bela Scarlett Johansson - apesar de loira - consegue a façanha de utilizar 100% da sua capacidade cerebral, adquirindo superpoderes de dar inveja a qualquer Superman ou Batman. Mas qual a relação? É que o nome Lucy faz referência ao fóssil Australopithecus afarensis
também batizado com esse nome por seu descobridores na
década de 70.
E a velha Lucy serve como símbolo da evolução do ser humano.
Evolução que Marina Silva não conseguiu acompanhar. A nossa
Lucy tupiniquim parou no tempo. O discurso que se diz moderno,
está cheio de buracos e idas e voltas. Consegue ser mais
conservadora que os militares de pijama, consegue ser mais
atrasada que qualquer fundamentalista religioso. Movida apenas
pelo poder, faz de tudo para consegui-lo e se obtiver sucesso,
seremos obrigados a conviver com as trevas, com o obscurantismo
e a loucura de quem se acha um Messias, mas não passa de um
fóssil achado no meio do seringal.