25 de septiembre de 2010

La finestra di fronte

A preocupação do diretor em filmar de forma poética, com lirismo extremado, torna o filme uma obra bem acima da média. E esta cena lembra muito "As Pontes do Madison". Lindo.

12 de septiembre de 2010

Militante do PT tome cuidado! (recordar é viver)

Após mordida em petista, Lula pede moderação.
http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/interna/0,,OI1204719-EI6652,00.html

16 anos de PSDB em São Paulo: Síndrome de Estocolmo


Da indignação seletiva II

Toda essa resistência em torno da candidatura do Netinho ao senado é muito suspeita. Se ele fosse branco e classe média teríamos tanta indignação? Netinho é o negro humilde que deu certo e que não precisou da alavanca esportiva. Bateu na mulher sim. Algo lamentável e censurável. Isso o torna inelegível? Na minha opinião não. Aécio fez o mesmo e agora é o favorito para o senado em Minas. E aqui entre nós, está na hora de renovar os nomes da política paulista. Quércia, Tuma, Aloysio e até o próprio Suplicy - já deram o que deveriam de dar. O que deve ser feito sim é o acompanhamento, a análise crítica da figura pública. Netinho tem ou não condições de representar o estado? Terá ou não estofo e condições para fiscalizar o executivo, seja qual for?

The day after

Quem se vendeu - na grande imprensa - a troco de nada ou à base de favores, trocas, viagens e promessas mil, deve estar seriamente preocupado com a vitória de Dilma. Como ficarão as redações depois do dia 3? As equipes "'investigativas" serão desfeitas e muito repórter ficará no olho da rua. E como na primeira vitória do Lula, a mídia irá sossegar por um ou dois anos antes de voltar à busca incessante de factóides ou fait-divers como diria o Octávio Ianni. 

Da indignação seletiva



A opinião pública é pautada pela mídia internacional, leia-se os donos do poder. Os inimigos da vez são o Irã, Cuba e Venezuela. Assim como no passado já foram a China e a velha URSS. É de rir. A indignação seletiva e hipócrita adora criticar o governo do Irã (inimigo declarado dos EUA), e prefere esquecer da ditadura nas Arábias, por exemplo. Falta senso crítico, falta maturidade. 
Sem falar do Israel e sua política genocida.

5 de septiembre de 2010

A Origem

Dormi no filme. E sonhei que estava escrevendo uma crítica do filme, mas me perdi todo e acabei dormindo e sonhei que estava escrevendo sobre um filme que fala de um filme dentro de um filme, onde o personagem sonha que está sonhando em fazer um filme sobre dormir nos filmes...
Enfim é como aquela história que lembro ter visto em "Planeta dos Macacos" (o original): um artista que pinta um quadro onde tem um artista que pinta um quadro de um artista que está pintando um quadro... A história é infinita e as possibilidades idem. 
E a grande sacada do filme de Cristhoper Nolan é tornar plausível algo totalmente inverossímil. Tal Matrix onde a realidade era virtual, ou o filme supracitado, onde a realidade estava no futuro possível. A vida é sonho já dizia Calderón de la Barca. E se estamos sonhando ou vivendo de fato uma realidade concreta, não é algo tão simples. É preciso ir além do provável, do conhecido, das aparências.
Adorei o filme, principalmente quando acordei. A trilha é soberba, digna de um Oscar. Recomendo. Não durma. E se dormir, assista de novo. E como diria um reclame antigo, embarque na fantasia, no delírio, na loucura do diretor. Faça de conta que se trata de um filme francês dos anos sessenta, um Godard, ou um Gerald Thomas, um Lynch, com tiros, perseguições e muita adrenalina.
Leia mais:
http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,a-origem-um-filme-complexo-e-fascinante,590895,0.htm