17 de abril de 2007

Matanza (massacre) en Virginia Tech

Os EUA estão pagando o preço pela relação doentia que possuem com as armas de fogo. Uma sociedade doente que vive hiper cercada dentro de um Império visivelmente decadente. A realidade pode ser mais complexa, mas os fatos e as vítimas falam por si.

12 de abril de 2007

Por que a Pepsi faz a minha cabeça.

Homens trocam malhação por silicone

Não é de hoje que os homens se mostram mais vaidosos. A nova tendência, depois da depilação masculina, é a prótese de silicone para aumentar o peitoral, a panturrilha, o bíceps, o tríceps e até os glúteos. A busca pela imagem perfeita e o desejo de ter o corpo forte e malhado, mas sem muita transpiração, é o que motiva esses homens, segundo o cirurgião plástico preferido pela turma masculina do silicone, Ivan Abadesso. “A pessoa tem o sonho de ser malhado, vai à academia e não consegue. Aí resolve dessa maneira. Ele fica forte em duas horas. O resultado é bem natural”, diz o cirurgião, que cobra em torno de R$ 8 mil por cada operação. A procura pelo serviço aumentou tanto, segundo o médico, que uma vez por semana ele reserva um dia só para atender o público masculino. "De um ano para cá eu registrei um crescimento de 100%. Alguns homens não querem encontrar mulher no consultório por ter vergonha, então, tenho um dia só para eles", justifica. A preguiça de malhar, o pouco resultado obtido ou a pressa em ficar forte costumam ser as desculpas de quem se submeteu à cirurgia. Esse é o caso do estudante curitibano Robson Maestrelli, de 23 anos, morador da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, que procurou o silicone depois de passar horas na academia e não ter o resultado esperado. “Quando eu me mudei para o Rio percebi que as pessoas malhavam muito aqui. Aí eu comecei a malhar, mas não tinha muito resultado. Achei que a cirurgia seria mais prática e menos arriscada do que tomar, por exemplo, anabolizante, que faz mal para o corpo. O resultado da cirurgia é imediato e duradouro. Quem me conhece agora não imagina que tudo isso é prótese. Você não precisa mais malhar com peso e nem fazer força”, diz o estudante, que turbinou o peitoral, bíceps e o tríceps. O estudante não tem receio de assumir sua vaidade e dispara: “Se as mulheres podem colocar silicone para ficarem mais bonitas, porque nós homens não podemos também?”, questiona. Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,...1-5606,00.html

"Paraíso Tropical", da Globo, pode ser encurtada em um mês

Tudo era uma questão de tempo. Ou melhor, era bola cantada. Uma novela clichê do clichê, com irmã gêmea e tudo, não poderia durar tanto tempo.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/zapping/ult3954u242.shtml

10 de abril de 2007

9 de abril de 2007

Pena de Morte

Sou a favor da pena de morte desde que a mesma pena seja aplicada aos crimes de colarinho branco, quer dizer, aos políticos, elites e filhinhos de papai. Aumenta apoio à pena de morte entre os brasileiros

55% são favoráveis à punição, aponta Datafolha; índice iguala recorde registrado em 93 Outros 40% são contra mudança na lei; na pesquisa anterior, feita em agosto do ano passado, 51% apoiavam a instituição da pena capital RODRIGO RÖTZSCH DA REDAÇÃO Pesquisa Datafolha mostra que voltou ao maior índice histórico o apoio da população à adoção da pena de morte no Brasil. Entre os entrevistados, 55% se disseram favoráveis à pena de morte, enquanto 40% são contra a prática. O levantamento foi feito nos dias 19 e 20 de março. Na pesquisa anterior, feita em agosto do ano passado, 51% eram favoráveis à adoção da pena de morte, e 42%, contrários. O índice de apoio à punição registrado agora iguala o de fevereiro de 1993 como maior desde que o Datafolha começou sua série de pesquisas sobre o tema, em 1991. O Datafolha havia mostrado há duas semanas que a violência, com 31% das menções, superou o desemprego como maior problema do país na opinião dos entrevistados. Para o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, os dois números não estão necessariamente interligados. "Esse apoio majoritário à pena de morte já é histórico. Neste momento cresceu um pouco, mas não apenas porque cresceu a percepção de violência. Entre os que apontam a violência como principal problema, a taxa de apoio à pena de morte é exatamente a mesma da média." Desde 91, o Datafolha fez dez pesquisas sondando a opinião dos brasileiros sobre a pena de morte. Em nenhuma delas, o apoio à punição foi inferior a 48%, e sempre houve mais favoráveis do que contrários. Para a pesquisadora Viviane de Oliveira Cubas, do Núcleo de Estudos da Violência da USP, porém, "o momento é muito significativo para o resultado". Desde o assassinato do menino João Hélio Fernandes, em fevereiro, aumentou a mobilização popular e a repercussão na mídia do tema insegurança pública. O Congresso pôs em pauta um pacote de projetos de alteração na legislação penal. "Não só a agenda da mídia está dando mais atenção ao tema mas também há a sensação de insegurança das pessoas, que têm contato com outras pessoas que sofreram violência. Normalmente quando você faz pesquisas em um momento de crise, os resultados despontam", afirma Cubas. O professor de filosofia Renato Janine Ribeiro, da USP, que escreveu polêmico artigo para a Folha em que dizia que o caso João Hélio o fazia repensar a punição a assassinos, não quis comentar o resultado da pesquisa. "Tenho razões suficientes para ser contra a pena de morte", limitou-se a dizer. Divisão por renda Um dado que chama atenção é que o apoio à pena de morte é maior entre os entrevistados com renda familiar superior a dez salários mínimos mensais: 64%, 13 pontos a mais que em agosto. O menor índice está entre os que ganham até dois salários mínimos: 52%. Para o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), para quem "a deterioração da segurança pública" explica o apoio maciço à pena de morte, a diferença pode ser explicada pelo fato de os mais ricos temerem mais a violência, enquanto outra parte da população "pode se sentir mais ameaçada por erros jurídicos". A pesquisa mostra também o crescimento ao ap oio à pena de morte no Rio de Janeiro. Em maio de 2006, eram 38% os favoráveis à punição no Estado. O índice subiu para 45% em agosto e chegou a 51% agora. É igual ao de Minas Gerais, mas menor que os 57% de São Paulo. Por região, o Sul tem o maior índice pró-adoção da pena: 66% são favoráveis, contra 57% no Norte e Centro-Oeste, 54% no Sudeste e 48% no Nordeste. O Datafolha ouviu 5.700 pessoas em 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de dois pontos percentuais.