Já falei da Veja. Muito mal, é claro. Quase ninguém leu, tanto faz. Digamos que escrevo pra mim mesmo. E se alguém ler (e concordar) melhor ainda. Dou a minha opinião e a internet faz o resto.
E agora é a ISTOÉ que está na roda. E como tantas outras continua em franca decadência. Nem de longe se compara com a revista que comecei a ler depois de desistir da Veja. Em assinatura compartilhada com o meu finado amigo Marco, era uma delícia tomar conhecimento dos absurdos do regime militar (dentro do possível, pois creio que ainda havia censura). E a leitura trazia pra fora o contestador que há dentro de mim, a indignação contra as mazelas da vida. E as capas de Hélio de Almeida eram absurdamente boas (parêntesis: a profissão de capista é seriamente subestimada e algum dia irei falar mais a respeito http://www.terra.com.br/istoe/1792/artes/1792_trajes_da_leitura_02.htm ). E como não achei nada decente no Google pra ilustra este post, vai em troca um outro Hélio, o Oiticica.
Em tempo: Prova da decadência da maioria das revistas oportunistas e conservadoras é a nova campanha da Veja nas bancas, compre a revista - pague mais um pouco e ganhe um DVD, ou algo assim. Triste fim pra quem comemorou semana passada 40 anos http://www.assineabril.com.br/index.jsp?projeto=991&campanha=JJQ0&id=menucategorias