Detesto Jornalismo de Boutique. Aquele tipo de jornalismo que preza mais a versão do que os fatos.
A deturpação do que a investigação. A aparência mais do que o conteúdo.
O tipo de jornalismo praticado pela Globo, Veja e seus comparsas.
E talvez o César Tralli seja o seu principal expoente.
Gosto do jornalismo feito às antigas. De uma Remington, de uma Olivetti.
Do cheiro de tinta, do papel jornal, do pequeno gravador, da fita k-7.
De jornalistas sujos e barbudos, repórteres bonitinhas e ingênuas, do Mino Carta.
E triste é saber que da marca de máquinas de escrever,
só restou a marca de espingardas (sintomático até...)