3 de octubre de 2012

Como diria a Dindi...

...há poucos meses fazia parte da "classe social dos duros". E entre outros inconvenientes, comprar livros novos era um luxo só. As prioridades e as necessidades eram outras. Aluguel, comida, transporte, cinema e TV por assinatura estavam bem na base da pirâmide de Maslow. 
Bom, hoje ruim - amanhã melhor. E esse meu mantra até o momento está dando certo, tanto que voltei a comprar os livros que queria tanto ler. Longe de comprar de baciada, foi aos poucos, como quem não quer nada com nada. Demonstrei desinteresse até o último minuto, apenas pra não levantar suspeitas e revelar os meus gostos, pois afinal, é pelo livro que você compra e lê, que as pessoas mal intencionadas descobrem a fragilidade e os segredos mais recônditos da gente.
E escolher "A Vendedora de Fósforos" da minha amiga Adriana Lunardi veio na hora certa. Valeu a pena esperar e descobrir que 

“Todas as famílias felizes se assemelham; mas cada família infeliz é infeliz a seu modo.”