20 de febrero de 2010

Vertigem

Nada temo e escrevo pra mim mesmo.
Da minha janela, vejo o mar
as pedras, o precipício
e a vertigem toma conta.
Vejo teu retrato
as olheiras
o sorriso torto
as sobrancelhas mal aparadas
e desisto.
O que me atrai não são os teus defeitos.
São as palavras, frases e atitudes.
E para os desavisados, hoje é sábado à noite.
Dentro do quarto escuro, Ravel.