30 de noviembre de 2009

Cream- Sunshine of Your Love

E agora a versão original.

Ella Fitzgerald - Sunshine of Your Love

Ouvi “Sunshine of Your Love” hoje à tarde na Eldorado, bem no meio de um engarrafamento monstro; aí pensei, vou postar o vídeo dela. Só com ELLA e essa música em particular para conseguir esquecer da Folha, Veja, DEM et caterva.

29 de noviembre de 2009

Entre copas (Sideways) - Trailer

Apesar de gostar de uma boa cerveja, nunca fui de dispensar um bom cabernet, um merlot ou um malbec (mas nada de vinho verde, por favor). Mas o filme fala tanto e tão bem dos pinot, que vou querer experimentar um. Falando do filme, ele é com certeza muito subestimado. Não faz o tipo blockbuster, está mais pra filme europeu (tipo Pequena Sunshine ou Lost in Translation). Lindo filme, excelentes diálogos e aquela velha história da segunda chance. A porta irá se abrir e Maia será receptiva? Uma obra aberta, como diria o professor Umberto Eco.

Me enseñaste-ricardo arjona (video Clip) D+C

¡La letra es magnífica! (y la película de los dos adolescentes no es mala).

Lulinha: Paz, Amor e Créu!

Tava demorando surgir mais essa "denúncia". A classe média recalcada e as elites brancas que povoam as redações da imprensa marrom, do oiapoque ao chuí, estavam rezando por mais este escândalo fabricado, pré-fabricado, delirante. Finalmente, os intelectuais de Higienópolis conseguiram traçar e completar o perfil sociopata do nosso presidente operário: Nordestino, comunista, hanalfabeto, bebum e agora, the last but not the least, tarado sexual. Mas não um tarado inofensivo que gosta apenas de se exibir, não. É um tarado dos piores, daqueles que não consegue viver sem sexo, tal ninfomaníaco que agarra qualquer um. Escondam as criancinhas indefesas, as ninfetas incautas, o Lula vem logo aí. Afinal, pobre só sabe fazer filho, cheirar crack, pedir esmola nos cruzamentos e entupir o nosso esgoto. Ops! Errei a foto!!

25 de noviembre de 2009

Delirium extremis

Nunca vi uma capa tão delirante, raivosa e esquizofrénica até. Se algum dia, alguém se der o trabalho de estudar o jornalismo de ultra-direita, o exemplar de hoje do Diário do Comércio será um belo exemplo. Até a molecagem de citar Vargas Llosa é feita, induzindo o incauto leitor a inferir que se trata do premiado escritor. Não, na realidade trata-se do filho reacionário. Seria o mesmo que citar FHC e depois descobrir que é o inexpressivo filho dele (o filho oficial e não o filho fora do casamento). http://www.dcomercio.com.br/

24 de noviembre de 2009

O meu único consolo

Não dormi direito. Sonhos diversos, daqueles que geram medo e apreensão, tornaram a noite terrível. O meu único consolo é saber que quem me despreza, ri e invade o meu sonho, perderá a beleza aos poucos, melancolicamente, assim como termina o verão.

21 de noviembre de 2009

Uma nova tentativa

Queria te ver tanto, tanto mas não consigo tudo por causa de um mal-entendido. Queria te tocar tanto, tanto mas não consigo porque tudo foi estupidamente proibido.

19 de noviembre de 2009

Do suicídio ou a queda do 18º andar

Como já disse o escritor argentino, Jorge Luis Borges, o suicídio é "la muerte por la própria mano". Lembrei de tal frase de um pequeno recorte de jornal, depois de saber da trágica notícia do pai que se atirou do 18º de um prédio aqui em São Paulo (perto da minha casa), logo depois de jogar o filho de 2 anos. Não quero entrar aqui no mérito de jugar ou prejulgar o ato em si. Não sei direito os motivos. Nem quero ser leviano ou superficial, pois não cabe a mim apurar os fatos. Queria apenas colocar em discussão o que leva alguém em plena saúde a cometer suicídio. Penso - assim como Borges - que trata-se um direito individual, afinal o corpo é meu e aquilo que faço com ele, só compete a mim. Entretanto, o suicida se esquece das consequências. Por mais isolado e solitário que possa ser, será que nuinguém irá chorar a minha morte? O meu filho, os meus pais, a namorada, o chefe, o vizinho etc não irão sentir a minha falta mesmo que entendam os meus motivos? Enfim, o suicídio é um direito meu, mas é uma atitude extremamente egoista. Quero obter a paz, sinalizar uma injustiça, denunciar um abuso, demonstrar desprezo pelo mundo, mas o sofrimento de quem sente algo por mim, não terei como controlar.

Wulombe: Sukuma X Elizah

Às vésperas do dia da Consciência Negra.

15 de noviembre de 2009

2012 - O fim do mundo é agora e aqui DESABAMENTO RODOANEL

Vi a foto e não consegui deixar de fazer a triste relação. Se São Paulo já é um caos, imaginem quando abre uma imensa cratera no meio da rua a engolir veículos e pobres contribuintes. Ou vigas e mais vigas de concreto caíndo em cima de incautos e azarados motoristas. Tudo pode às vésperas de uma mega eleição. Cortar custos, comprar material de segunda, acelerar a obra sem calcular os riscos etc. O que importa é mostrar serviço. E tanto faz se tais obras vão ou não infernizar (ou até matar) o eleitor. Triste conclusão, 2012 chegou antes da hora e Paulo Maluf, que fez escola como o político que rouba mas faz, irá decidir quem poderá entrar na "arca" salvadora. Serra e FHC serão os primeiros. Logo atrás Kassab e Caetano Veloso (pois alguém precisa divertir a tripulação). E assim vai. Sem esquecer Gabeira e Marina Silva, para preservar o pouco que sobrou do Parque do Ibirapuera. E eu - que não sou cientista nem político - irei aguardar solenemente o meu fim.

13 de noviembre de 2009

NECESSIPRECISOTEVER

Quero te ver - tanto. Quero te tocar – tanto. Vertetocando. Tocartevendo. Odiarteumtanto. Esquecerteporenquanto. Sofrernemtanto. E entre tantos, tantinhos e tantões. Ser o superbemescolhidoser.

São Paulo é punido pelo STJD e faz último jogo longe do Morumbi

Papo no Twitter: @juvenaljuvencio Estamos estudando fazer o último jogo no Maracanã. Aí o Rio de Janeiro teria a chance de ver um campeão brasileiro. @PoeTwittar Onde fica o Maracanã? Em Rio de Janeiro = escolhida o melhor destino gay do mundo http://bit.ly/8CK0B

10 de noviembre de 2009

Ainda sobre a Uniban

Reitor Heitor Pinto Filho
Peço desculpas aos meus poucos leitores. Não necessariamente porque vou falar de um assunto tão espinhoso em poucas palavras, mas por tratar de um tema pra lá de batido. O fato de escrever pouco, é pelo fato de estar com o braço esquerdo engessado. E quis falar da Uniban, apenas para colocar um dado a mais na discussão. Se tudo aquilo que aconteceu tivesse acontecido na FGV, PUC ou Mackensie, a imprensa (opinião publicada), a opinião pública (povo) e os lideres de opinião (elites), estariam tão indignadas com a tal atitude da Uniban? Houve tanta celeuma asssim, quando um calouro de Medicina foi morto na piscina da USP? Ou quando vira e mexe ficamos sabendo das surubas nas dependências da GV? Mais uma vez, longe de mim querer defender o Conselho da Uniban, muito antes pelo contrário. A Uniban - por soberba ou pura estupidez - não soube lidar com a crise. Não soube lidar com a opinião pública. Já estava no buraco e cavou mais fundo ainda. Mais um dado, não vi ou ouvi falar sobre a crise de educação no terceiro mundo. Pois a classe média baixa não tem outra alternativa a não ser estudar em faculdades particulares que fabricam diplomas. E que talvez só consigam um lugar melhor ao sol, se passarem em algum concurso público. A Uniban e seu corpo discente e docente, pagam o preço de serem ou estarem na periferia, na periferia dos centros de excelência, na periferia das elites intelectuais, na periferia do poder, da cultura e do sucesso. Na periferia dos Jardins. A FGV e seus excessos

Sobre maturidade

Preciso crescer. Preciso lidar melhor com a rejeição. Talvez seja por ter um ego enorme ou auto-estima muito baixa, sei lá. Peço desculpas a quem se sentiu ou se sente incomodado. Sou apenas algo imperfeito. Sorry.

5 de noviembre de 2009

Cassia Eller - Por Enquanto

Arranjo belíssimo. Letra magnifica. Renato Russo e Cássia Eller deixaram um vazio e tanto.

De ritos e crenças

Tenho o maior respeito por qualquer crença ou religião. Mas, convenhamos, não dá pra levar à sério um pessoal que se veste todo de preto (inclusive de capuz e tudo) como se estivesse nos tempos da Inquisição.

Nó de gravata

Fazer nó de gravata é que nem sexo, vc nunca esquece. Pode demorar alguns segundos ou até horas, mas no fim a porra sai de qualquer jeito.

2 de noviembre de 2009

Charles Bukowski kicking his soon to be fiancé

Eu sei que não tem nada de divertido ver alguém brigando e muito menos, agredindo uma mulher, mas vendo este vídeo não consegui deixar de fazer a relação com a atitude lamentável do tucano Aécio Neves, dando bicadas na namorada.

Imagine Me and You trailer

Um Notting Hill com duas lindas garotas e um final gay.

Fito Paez - 11 y 6

Un clásico de la música pop latinoamericana. Me quedo con la piel de gallina.

Embarque Melhor? Uma pequena odisseia no Metrô de São Paulo

Na última terça decidi utilizar aquele que outrora já foi considerado o melhor transporte público de São Paulo. O meu destino era o Sebrae da Zona Leste e para tanto, utilizei a linha azul e desci na estação da . Escolha infeliz. Creio possuir um desejo secreto pela aventura, pelo sofrimento, ou talvez de ser um José Hamilton Ribeiro, cobrindo um conflito armado, pois sabia de antemão da dificuldade de pegar o metrô em torno das 18 horas num dia normal de trabalho. Mas lá fui eu. E para a minha surpresa e espanto, tive que ficar no meio da multidão por mais de 10 minutos. Tive que esperar numa espécie de pré-fila da fila de embarque. Num cercadinho quem nem gado à espera do abate. Sendo empurrado por todos os lados, arriscando perder a carteira e o pouco orgulho que me resta. Triste, patético, escandaloso. Mas consegui chegar à frente da plataforma, depois de ter o meu braço esquerdo amassado na barra de contenção. Felizmente, o carro do Metrô chegou logo depois e fui arremesado por trás dentro do vagão cheio junto com mais 30 pessoas. Arremesar é pouco, mais parece um tsunami humano a arrastar tudo. Fico (desculpem a tão batida figura de linguagem, mas não há outra melhor) que nem sardinha enlatada, comprimida, pressionada e compactada. Sorte minha, não ser claustrofóbido ou estar muito acima do peso. Sorte minha não estar com a bexiga cheia. Enfim, vejo e ouço todo mundo a reclamar e de forma surreal, o condutor do carro informa que o sistema do Embarque Melhor trouxe mais conforto e segurança. Risos amarelos e impropérios diversos. O metrô anda e assim todo apertado sai em direção à populosa zona leste. Mas calma, o pior estava por vir. Na estação do Brás mais 20 vítimas juntam-se a nós. Como ela conseguiram entrar no vagão já lotado, isso as leis da física não explicam e talvez ganhe um Prêmio Nobel quem descobrir o segredo de tal facanha. (cabe aqui um pequeno parêntesis, pois do lugar que eu vim, onde não há metrô, é comum pegar ônibus lotado e ficar dependurado do lado de fora do mesmo, logo não sou um cara tão exigente). Desço na estação Carrão e agradeço a Deus (apesar de ser agnóstico) por não ter que pegar qualquer ônibus no terminal (as filas são intermináveis e as linhas escassas) e por chegar ao meu destino vivo e acima de tudo, inteiro.
Bom, algo urgente precisa ser feito. As autoridades "competentes" calam-se e a grande imprensa omite-se ou consente. O paulistano não reclama ou se acomoda à situção tão trágica e humilhante. Acredito que se fosse no Rio, algumas estações do metrô já teriam sido incendiadas ou se fosse em algum país mais desenvolvido, o governador e o prefeito seriam defenestrados do cargo por má administração pública. Embarque melhor? Parece piada de mau gosto. Parece que estamos no famigerado livro de Orwell, onde a desgraça humana é chamada de felicidade plena.
O novo sistema, creio eu, só serviu para contratar mais mão de obra terceirizada e talvez fazer caixa 2 para a próxima eleição. Alguém precisa tomar coragem e tomar soluções radicais. Nada de paliativos. A iniciativa privada e os órgãos públicos precisam sentar e decidir por uma horário de trabalho móvel ou flexível. Não há mais como milhões de pessoas entrarem ou sairem do serviço sempre no mesmo horário. O caos está à espreita, espera por nós na próxima estação e se tudo continuar igual, salve-se quem puder. P.S.: Enquanto esperava, ouvi um funcionário uniformizado reclamar do fato de ficar mais de 5 horas em pé, organizando a fila e dizer que nada tinha mudado com o novo sistema, muito antes pelo contrário.

1 de noviembre de 2009

Será que foi o Aécio Neves? Agressão no Fasano do Rio

Joyce Pascowitch comenta agressão de Aécio Neves (sem citar nomes) à namorada no Hotel Fasano RJ no último dia 26 http://glamurama.uol.com.br/Materia_nelson-rodrigues-34269.aspx (via @joserezendejr e @denisearcoverde)
O Juca Kfouri também confirma a informação, mas ele dá nome aos bóis.
http://blogdojuca.blog.uol.com.br/arch2009-11-01_2009-11-07.html