Liberdade para opinar, falar besteira e reclamar da vida (antigo ProviSório - como tudo que nos rodeia).
29 de mayo de 2009
A estultice levada a extremos III - República Redonda - SKOL
28 de mayo de 2009
LA LUNA CAE
27 de mayo de 2009
Me vi no espelho
26 de mayo de 2009
25 de mayo de 2009
Helio Castro Neves lava a alma em Indianápolis
24 de mayo de 2009
Final do American Idol 8
21 de mayo de 2009
A nossa felicidade é medida por nosso poder de consumo
Entrevista Maria Rita Kehl
“A depressão cresce a nível epidêmico”
Em entrevista exclusiva para Caros Amigos, a psicanalista fala de seu novo livro, analisa as conseqüências do ritmo frenético da vida contemporânea e aponta a depressão como sintoma social de uma sociedade que cria o “sujeito esvaziado” Maria Rita Kehl conta a sua experiência como Jornalista, nos anos 70 e 80 e, mais recentemente, como psicanalista de homens e mulheres que integram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra,na Escola Nacional Florestan Fernandes. Não é engraçado ver que os textos apócrifos que circulam pela internet, em nome de Arnaldo Jabor, Ives Gandra, Marcelo Tas etc, falam no fundo da mesma coisa? Caos, violência, corrupção no governo Lula e no Congresso, impostos..., quer dizer, o quanto é sofrido para a classe média e as elites (uma minoria) quando os políticos e as autoridades se recusam a seguir a cartilha do liberalismo e/ou capitalismo selvagem.
Em outras palavras, o nosso imenso desejo de sermos ricos, de termos, possuirmos inúmeros bens materiais é limitado pelo governo, pelas leis, pelo direito de outrem.
Vivemos em eterna frustração e com muita, muita raiva.
Eis que sem querer descubro hoje à tarde no SESC Santana, a entrevista da psicanalista Maria Rita Kehl que entre outras coisas, fala mais ou menos assim: "A nossa felicidade é medida por nosso poder de consumo"
Belas palavras que explicam muita coisa. Somos consumidos
ao mesmo tempo que não paramos de consumir.
Vale a pena comprar a revista Caros Amigos deste mês.
Vale a pena fazer o texto circular pela internet.
Ser lido e relido. Talvez assim consigamos amadurecer
e parar de terceirizar a nossa
própria culpa.
Eis o barato de estar iludido
...Desliguem seus computadores
19 de mayo de 2009
Não reeleja ninguém (ou a estultice levada a extremos)
Star Trek, ou de como a Sra. Uhura ganhou seios
Entre pasmo e incrédulo, assisti à nova versão do Jornada nas strelas, Star Trek (dir.J.J.Abrams).Mais uma tentativa hollywoodiana de ressuscitar um velho e bom seriado de TV e que teve alguns filhotes na década de 80/90. Nada contra, afinal as novas gerações desconhecem a mitologia e o glamour que envolve a série. E antes do lançamento mundial do filme, no último dia 8, poucos eram os que já tinham ouvido falar de um certo capitão Kirk ou de um Sr. Spock.
Mas o que me provocou estranhamento e desconforto foi saber que a nossa recatada Uhura já esteve de namorico com o frio e racional Spock num passado não muito distante. Se já é difícil acreditar que o oficial Vulcano possa ter sentimentos, imaginem vê-lo todo carinhoso e carente no regazo da bela morena.
Atualizar a saga da Jornada nas Estrelas é uma coisa. Sexualizar aquilo que era cerebral, lógico e distante, é totalmente outra. O filme em si é um belo espetáculo, dentro do figurino da estética do deslumbre. Não há tempo para respirar entre tantos tiros, gritos e explosões. Somos levados em segundos do passado ao presente e vice-versa. Entretanto, em vários momentos, o roteiro só confunde ou deixa várias respostas no ar (ou no espaço), visando o próximo filme, a previsível continuação.
Enfim, para algo o filme serviu. Confirmei que entre humanos (ou meio-humanos como o
Spock), através de uma nebulosa de Órion ou um buraco negro, só o sexo nos atrai e destrói.