27 de febrero de 2008

Múmias de 2 freiras são encontradas no mosteiro da Luz

Poderia viajar na maionese e dizer que as duas freiras eram amantes ou coisa parecida. E que foram mortas depois de descoberto o romance proibido. Que houve na época uma conspiração da Igreja para abafar o caso e os respectivos familiares ficaram totalmente às cegas sem saber o realmente acontecido. Poderia viajar...mas com qual finalidade? Apenas imitar um jornaleco sensacionalista? Uma Veja qualquer da vida? Não, longe disso. Irei comentar apenas que a cena me impressiona. O grito, o gesto, o aconchego. O delicado, a amizade, o carinho, o colo, a morte e a paz que vem junto. Emoção que ficou escondida por anos e que ainda pulsa.

26 de febrero de 2008

Obama em traje somali!

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM794902-7823-N-O+BARACK+OBAMA+MUCULMANO,00.html O povo norte-americano neo-conservador e de direita não perdoa nada. O cara tá se fantasiando de Filho de Ghandy no último Carnaval da Bahia e inventam que é de terrorista muçulmano. É só olhar uma outra foto, num momento bem mais descontraído.

24 de febrero de 2008

Mafalda

Pra 99% dos Brasileiros, a palavra Mafalda talvez não signifique nada. Um ou outro talvez confunda com a atriz Heloísa Mafalda. Fazer o quê? O Brasil e o resto da Latino-América possuem a barreira do idioma e das ideossincrasias. E há uma cordilheira bem no meio. Voltando ao assunto Mafalda, você deve conhecer, ler e degustar. O mundo e os seres bem-pensantes agradecem.

Sete pecados capitais da moda trabalho

- maquiagem demais

- perfume demais

- roupa de menos

- lingerie aparente

- cores demais

- enfeites demais

- educação de menos

Monica Salgado

22 de febrero de 2008

Carnaval III (Passagem de Tempo)

Foi de madrugada. Numa quarta-feira de cinzas. Entre bêbados e equilibristas. Entre milhares de corpos seminus e esgotados, que ele a viu. À beira do caminho. Numa sarjeta qualquer. Vestida de princesa ou algo parecido. Ligeiramente chorando, fungando, soluçando. Foi e sentou-se bem próximo. Não quis de fato incomodar. Morria de medo de mulheres bonitas. Mas era Carnaval ou o que restou da festa. E tinha tomado uma boa dose de álcool, misturado ao lança-perfume.

- Oi, tá tudo bem contigo?

A princesa chorosa, com a fantasia toda amarrotada e suja, levantou de leve o rosto de vinte e poucos anos e com a maquiagem toda borrada, olhou pra ele e nada disse.

Ele insistiu, afinal após quatro dias de folia, era provavelmente a sua última chance.

- Posso te ajudar?

Desta vez deu certo. Ela respondeu com um longo suspiro e disse que estava bem sim. E segundos depois colocou suavemente sua cabeça no ombro dele.

O Deus Baco fez o resto.

Veio um longo intervalo. Com tomadas panorâmicas da cidade à noite. Com luzes de todas as cores piscando. Uma passagem de tempo digna de uma boa e velha novela das oito.

Havia meses que não a via. Mesmo em tempos de Google e Orkut, nada de achá-la.

Conseguiu um emprego num grande Jornal. Tinha um texto razoável, mas por ser tão sonhador vivia de editoria em editoria na redação. Um dia em cidades, no outro em esportes.

E lá se foi o novo repórter cobrir o jogo do Corinthians. Um jogo de segunda divisão, mas com a torcida gritando como se estivesse em final de copa do mundo.

E entre tantos gritos desesperados, aguardando pelo menos um mísero gol, ela apareceu. No meio da galera, na arquibancada, na geral. Ao lado de possuídos torcedores. Ela sentada, quietinha. Difícil saber se o tédio era provocado pelo jogo ruim ou porque estava onze quilos mais gorda.

O jornalista sonhador esperou o intervalo do primeiro tempo para correr até ela. Fez uso do crachá de imprensa para passar pelos seguranças. E conseguiu chegar perto. Mas havia uma última barreira. Uma barreira que mais parecia um puta armário. O cara vestido de branco e preto, todo suado e mal-encarado conversava com a sua aparente namorada enquanto acariciava a barriga de grávida.

Inventou que queria entrevistar uma torcedora. Alguém que sofria com seu time. Uma mulher no meio entre tantos homens. O corintiano desconfiou no começo, mas acabou cedendo.

- Baixinha, vou no banheiro e pegar um chope. Você tá afim?

Ela negou com a cabeça.

Apresentou-se, mas ela continuou indiferente. Poderia talvez estar enganado, mas era ela sim. Ensaiou um comentário sobre o último Carnaval, lugar X, sarjeta Y. Uma garota chorando. Uma madrugada conturbada. O beijo demorado.

Ela arregalou os olhos. Talvez não o tivesse reconhecido pela barba mal-cuidada. Deu um sorriso e o rosto iluminou-se.

Combinaram de se encontrar no dia seguinte numa das saídas do metrô Paraíso. Ele tentou despedir-se com um beijo, mas ela recusou o rosto sabiamente, pois estavam no meio de torcedores fanáticos, o tempo todo vigilantes.

O jogo no fim acabou empatado. Nada de incomum a relatar. Apenas uma jogada de perigo em 90 minutos. Um escanteio, uma cabeçada, um goleiro que espalma, uma torcida que levanta e lamenta.

Eram dez horas de uma manhã abafada e chuvosa. A noite anterior havia caído um temporal que destelhou casas e derrubou árvores. Centenas de desabrigados. Mas nada disso fazia qualquer diferença para o jovem repórter. De frente à catedral Ortodoxa, aguardava por uma mulher grávida. Ou melhor, uma menina de cabelo escuro e estatura pequena. Nariz fino, pele bronzeada e sobrancelhas grossas.

Ela saiu no meio de tantos outros. Apareceu subindo as escadas, de blusa enorme e calça folgada. Parecia mais inchada que no dia anterior. Mesmo assim, estava linda e um cheiro de flores da noite veio junto.

Conversaram muito. Algo que não fizeram no Carnaval passado. Papo vai, papo vem e ele faz uma pergunta arriscada e de certa forma temerária.

- Quantos meses?

Ela reluta em dar a resposta. Perdeu a conta – ela diz com um sorriso matreiro.

Ele insiste. Quer saber. Apenas curiosidade de repórter, ele alega. Mas se fosse um pouco mais experiente, mais antenado e familiarizado com o tema gravidez, teria sabido na hora que pouco tempo restava para a criança nascer. E talvez com um olhar mais crítico, até o sexo teria descoberto.

Desiste de saber quantos meses e pergunta, como quem não quer nada, o nome do namorado. Ela rebela apenas o apelido: Mano Brown. Pois de tão parecido com o vocalista da banda “Charlie Brown Jr.”, todos os chamavam assim.

Mano Brown, que nome idiota, ele pensou. Deve ser um corintiano maloqueiro, do tipo que anda com um skate nos pés e nada na cabeça..

- Mas como uma menina tão delicada e meiga foi namorar um cara desses?

Ela ri. Sei lá mil coisas, ela responde.

Combinaram um novo encontro no dia seguinte. No mesmo lugar, no mesmo horário.

Decide tomar mais uma coca enquanto a vê descer as escadas. Quis acompanhá-la mas ela falou que não era preciso.

Mais uma noite sem dormir. Aguardando a hora chegar. Nem passou pelo jornal de manhã. Ligou e disse que estava doente. Uma infecção, uma virose qualquer.

E assim foram os dias e grande parte das tardes. As noites eram reservadas para o corintiano sofredor. A uma semana da data que daria entrada na maternidade, ele decide coloca-la contra a parede.

- Vem comigo. Desmarcamos o parto. Ligamos pro médico agora.

Ela só dá risada. Mas pouco a pouco começa e encher-se de lágrimas.

- Fugir pra onde? E os meus pais, a minha família. Você é louco!

E entre soluços, ela decide nem mudar a data nem a maternidade. Não seria justo com Mano Brown, justificou-se.

- E onde eu fico nessa história toda?

- Você poderia me visitar. Falar que é o meu amigo. Levar-me flores e dar-me um beijo de parabéns. Afinal iríamos pra onde? Com um salário miserável e um recém-nascido.

Ele reluta, reclama, fala que a ama, que o menino (sim, era um menino) poderia ser filho dele e não era justo passar por tudo isso. Levanta da mesa e sai, deixando-a só.

Nas poucas horas que restavam da tarde, elabora um plano perfeito. Irá buscá-la no início da noite, antes do Mano chegar. Inventará que é um colega do colegial. Que precisam terminar uma apresentação pro dia seguinte. Subirá no apartamento e depois de algum tempo forçará uma saída até a lanchonete da esquina.

- Vou fazer um escândalo!

Sobe no apartamento e é recebido por um senhor de olhar duro e muito sério (soube depois que era o pai, um coronel veterinário aposentado do exercito). Depois de alguns intermináveis minutos, sendo interrogado, ela apareceu pra salvar a pátria. Ambos descem sem trocar qualquer palavra no elevador. Vão em direção da lanchonete. Mas antes ele para e abre a porta do seu Corsinha. Ele pede pra ela entrar. Começam a discutir. Ele chora, ela o consola. Aparece do nada a irmã mais nova que inicia uma saraivada de perguntas. E de tanto insistir descobre que ele é o amigo jornalista. Fica exultante e faz diversos questionamentos: Como vê a situação política? Porque a imprensa é tão parcial? Custava dar uma força para o novo governo? Meio que contrariado responde que não é bem assim. Que os donos de jornal têm diversos interesses. Que as TVs são movidas pela audiência etc. e tal. A irmã olha desconfiada. Não aceita. Não concorda

- As novelas da Globo precisam ser mais realistas, mais pé no chão. Não é só de amor que vive a humanidade, ela retruca.

Tá bom, tá bom, ele não agüenta mais. Ele ameaça entrar no carro, mas um grito de longe o impede. Mano Brown chega numa 4 x 4 toda incrementada, novinha em folha. E tal qual borboleta enlouquecida, a paixão de nove meses entra na pick up e começa a dar gritinhos de êxtase.

-Carro novo, carro novo! Que lindo, onde você comprou?

E os dois saem para dar um rolê. O triste repórter fica com a irmã mais nova que insiste em cobrar-lhe um posicionamento mais firme.

- Serei jornalista, ela completa.

Rápido intervalo. De frente ao telão da maternidade, ele observa o desenrolar do parto. Sangue aqui, mecônio acolá. Mas tudo felizmente termina bem. Mano não veio, teve que viajar de última hora para acompanhar o seu time de coração num jogo comemorativo.

Os avós estão felizes. E ele chateado por que as rosas caras tiveram que ficar do lado de fora do quarto. A tia questionadora também está lá e diz que a criança tem cara de joelho. Ele não concorda. Dá os parabéns e um beijo na testa da nova mãe. Olha pro bebê que está mamando e que apesar de ser todo cabeludo, é basicamente lindo. Olha de volta pra ela. Ela sorri e agradece as flores e a visita. E de leve dá uma bela e discreta piscada de olhos.

Sai do quarto e senta novamente em frente ao telão. É um outro parto e é uma pena que não tenha intervalos como na TV, pois está com a bexiga cheia e gostaria de ir ao banheiro.

Bertioga, janeiro de 2008.

20 de febrero de 2008

Sabesp irá multar Natália do BBB8

O Conselho Administrativo da Sabesp - São Paulo, decidiu ontem à noite, multar a Natália do BBB8 e a TV Globo, por promover o desperdício de água em plena época de contenção de energia. Maiores detalhes veja em http://www2.sabesp.com.br/agvirtual2/asp/

19 de febrero de 2008

A modelo mais sexy do mundo: Heidi Klum

Uma loira e pétalas de rosas vermelhas. Eu acho que já vi essa cena antes. Mas por acaso não vale a pena ver de novo?

14 de febrero de 2008

Letícia Sabatella - muito mais que uma atriz global.

Ela é linda. Chamou a minha atenção no primeiro papel que ela fez pra Globo. Era ambientado no sertão nordestino ou algo parecido. Sobrancelhas grossas que eu adoro e talento de sobra. E quem pensa que todo ator/atriz que trabalha na Vênus Platinada precisa ser alienado, enganou-se por completo. Ela é um exemplo disso. Tornou-se uma guerreira, uma defensora das causas impossíveis e dos sonhos que nunca acabam.

13 de febrero de 2008

Banco traseiro do carro Fox já amputou dedos de oito pessoas II

Pois é, depois de uma semana da notícia ter bombado no mundo todo, após reportagem da revista Quatro Rodas e da Band News, o Jornal Nacional deu "em primeira mão" que já estava tudo resolvido (quer dizer a prepotente VW vai instalar uma peça nova nos Foxs). Jornalismo de resultados é isso: você não fala mal de mim e deixa que eu continuo anunciando.Dúvida cruel: Será que Lula trabalhava na Volks quando amputou o dedinho????

10 de febrero de 2008

Carnaval II (o silêncio me aborrece)

O silêncio me aborrece. Ligo a TV e assim não me sinto tão só. Ligo o ventilador e o barulho irá espantar os meus fantasmas. Ligo o rádio e o palavreado irá destruir os meus pensamentos. NEGATIVOS, ADITIVOS números são números e eu sou a palavra.

Carnaval I (tristeza não cura ressaca)

Queria te ver tanto. Queria te tocar tanto. - Tem certeza? Te ver tocando. Te tocar vendo. - Sorry, não estou mais aqui. E entre tantos, tantinhos e tantões ser o bemescolhidoser. - Que pena, mas você já era.

Queridos Amigos - Nova Série TV Globo

Nada contra uma série feita com (e para) uma turma de quarentões. Claro que não. Dô o maior apoio. Só detestei que as chamadas da nova novelinha, falem em "ditadura militar" (e o blog da série fale em "repressão"). Quem te viu, quem te vê. Justo a Globo que nasceu, cresceu e locupletou-se graças à dita-cuja. Por uma questão de coerência, deveriam falar em Revolução de 64 ou "um período da história do país onde a sociedade civil e as forças armadas tiveram que mostra-se firmes contra a ameaça do comunismo internacional". Os generais de pijama devem estar com uma colite daquelas. http://presite.queridosamigos.globo.com/

Fernanda Machado - Melhor pecar pelo excesso...

Eu não vi o filme, mas será que as camisinhas são pra uma noite só?

Esporte Espetacular - Dani Monteiro

beleza feminina - domingo - manhã - ressaca - TV - dor de cabeça - linda apenas linda Ensaio Exclusivo www.danimonteiro.com.br - Fotógrafo: Markos Fortes.

3 de febrero de 2008

Ticiana Villas Boas - A Bela da Band em Salvador - Band Folia

Ticiana Villas Boas em Salvador. Band Folia 2008.

Bossa Nova x Filipinas x Música Pop made in England

Nadja Haddad- A Bela da Band no Recife - Band Folia

Nadja em Recife. Band Folia 2008. Aqui cabe um rápido comentário. A Globo nunca deixou - que eu lembre - suas apresentadoras de Telejornal, tipo Fátima Bernardes ou Renata Vasconcellos, desfilarem em Escola de Samba e muito menos apresentarem o Carnaval de micro short, flores na cabeça e bustiê. A Band mais uma vez sai na frente (como costuma dizer o Luciano do Valle). A credibilidade da apresentadora será que ficou abalada? Penso sinceramente que não. Afinal, estamos no Brasil dos trópicos e não na fria e fleumática Inglaterra.

A Mulher mais Bela do Mundo



Segundo o tablóide inglês Daily Express, uma pesquisa em que foram ouvidas cerca de 8 mil mulheres em diferentes capitais do mundo, de Nova York e Londres a Tóquio, concluiu que Zeta Jones, de 38 anos, é a mulher mais bonita do mundo (com silicone e tudo).

2 de febrero de 2008

No Woman, No Cry

    No woman, no cry (4x)
    Bem que eu me lembro Da gente sentada ali Na grama do Aterro, sob o sol Ob-observando hipócritas Disfarçados, rodando ao redor
Ligo a TV pra não me sentir tão só.
    Amigos presos Amigos sumindo assim Pra nunca mais Tais recordações Retratos do mal em si Melhor é deixar prá trás
Dizem que a história se repete como farsa. E 20 anos depois tento repetir alguns momentos do passado. E qualquer imberbe, qualquer estagiário de psicologia, saberia que tudo não passa de uma fuga, um recolhimento. Lembro de viver escondido embaixo de uma velha máquina de costura. Uma Singer talvez. Eram momentos de quietude. Não ouço mais nada. Salve-se quem puder. É a vida.