30 de julio de 2007

Saldo do PAN

Apesar dos desmandos administativos, estouro de verbas, orçamentos superfaturados, desperdiço de dinheiro público, etc, etc - algo de positivo saiu desse Pan (foras as medalhas, é claro): tornar conhecido esportes que nunca ou ninguém já tinha ouvido falar antes. Exemplo: Tae Kwon Do

29 de julio de 2007

Nelson Jobim - novo ministro da Defesa

É de dar medo....

Brasil X Cuba = Mídia burra I

A mídia afoita e com sede de escândalos, fez de tudo para criar um clima ruim entre Cuba e Brasil no Pan. Na falta de uma Argentina forte, o vilão da vez foi Cuba. Valia tudo. Mas no fim venceram os fatos - Cuba continua a maior potência esportiva de Ibero-América.

27 de julio de 2007

O PINTO AGASALHADO

Acordo com um leve barulho na minha janela. Parece um bater de asas. Tenho medo. Odeio aves de qualquer tipo e fico apavorada desde criança. Sofro, choro, vomito por causa desses bichos.
O som que ele faz com as asas e o irritante arrulhar me mantém acordada. Cubro a cabeça com o lençol e o travesseiro, mas não consigo parar de pensar no danado. Ele me espreita, me fita, me consome.
A noite não termina nunca. Preciso sair da cama e ir ao banheiro. Quero mijar, vomitar, mas o medo me paralisa.
Amanhece. A pomba negra olha pro céu e levanta vôo. Some da minha frente e respiro aliviada. Posso retomar a minha vida apesar das olheiras, da bexiga ardendo e das náuseas.

Semanas se passaram sem sinal da pomba negra (ou seria uma pomba-gira?). Rio de mim mesma. Onde já se viu ter tanto medo de um pobre passaro. O quê que aconteceu e gerou tanto pânico? Não sei, não lembro. Seria necessário fazer inúmeras sessões de terapia de choque para descobrir os motivos. Só sei que fico terrivelmente mal só de pensar. Lembro da vez que entrou uma galinha dentro da minha sala de aula lá no interior. Foi desesperador, tive que subir na carteira para não encostar nela. A galinha pulava, cacarejava e todo mundo atrás da infeliz. E eu de cima olhando, em desespero. Todos riram de mim às gargalhadas.

Na volta do serviço, entro na mercearia do bairro para fazer as compras que preciso. Olho a pequena lista e vou de seção em seção até achar o necessário. Deixo por último, os divinos ovos. Escolho com muito cuidado uma caixa onde está escrito que são ovos da granja. São mais caros, com certeza, mas minha mãe me ensinou que são os melhores. Abro-a e conto os ovos um por um. São doze, todos inteiros e sem manchas. Vou até o caixa e pago a conta em dinheiro (não gosto de cheques nem cartões). A moça – feia e desgrenhada – me dá o troco, mas antes de guardá-lo na carteira, separo as notas uma a uma e coloco-as em ordem. Do menor ao maior. Primeiro as de um real, depois de dois, cinco, vinte e parei, não tenho nenhuma nota de cinqüenta ou cem. Guardo as moedas num pequeno porta-moedeiro e fecho a bolsa. Depois desse ritual todo, pego as sacolas com cuidado. Não quero quebrar os ovos antes de chegar a casa. Imagino loucamente um omelete com presunto e fico com água na boca.

Após o jantar, tiro a mesa cuidadosamente para não sujar o chão. Lavo a louça e coloco o que sobrou dentro da geladeira. Por alguma razão desconhecida, não guardo os ovos que sobraram. Deixo a caixa semicheia ao lado da escrivaninha . Ligo um abajur e começo a arrumar a papelada. Contas e mais contas (desde que o meu marido me deixou não faço mais nada do que pagar contas). Depois pego o material da escola e começo a revisar as provas dos meus alunos. Cada vez piores, cada vez mais insolentes. Dou aula de Geografia para adolescentes que nem sabem direito onde fica a casa deles. Rapazes medonhos, cheio de espinhas, imberbes e tarados. Meninas tolas, peruonas que se vestem provocativamente para chamar a atenção dos machos. Detesto todos eles. Corrijo as provas. São de doer. Ou eles são muito burros ou eu não estou sabendo mais dar aula. Bom fazer o quê? Acabo dando um cochilo.

Um leve piar me acorda: piu-piu, piu-piu, piu-piu, piu-piu.......... Devo estar sonhando. Devo estar dormindo ainda. Tento me concentrar no barulho. É um piu-piu sim. Um pipiar que se aproxima cada vez mais rápido. É um som que aumenta cada vez mais e torna-se agudo, machucando os meus ouvidos. A curiosidade vence o medo e decido olhar para o chão. Vejo, totalmente incrédula, um pequeno pinto todo amarelo. Com as pequenas penas molhadas e tiritando de frio. Pia e pia cada vez mais alto. Levanto o olhar e a primeira coisa que vejo é a caixa de ovos aberta e dentro dela um ovo quebrado. È casca para todo lado. Não é preciso ser muito inteligente pra deduzir que o pinto saiu do ovo. Agora saber como e porque ele saiu de uma caixa que só deveria ter ovos para comer, não faço a mínima idéia. Vou reclamar na mercearia, é lógico. Ou melhor, no serviço de atendimento ao consumidor do produtor dos ovos. Onde já viu vender ovos com pinto dentro. Poderia ter matado o bichinho, jogando-o dentro da frigideira, coitado!!!!

Pego irritada o telefone, mas subitamente, lembro do pavor que tenho de aves e espécies congêneres. A minha primeira intenção é subir correndo na cadeira, mas me contenho. Tenho medo de assustá-lo. Afinal ele é muito pequenininho e não para de piar. Deve estar com fome e com frio. Reluto em pega-lo no colo para limpa-lo. Tenho asco, me dá repulsa, preciso vomitar. Paro e respiro fundo. O meu instinto materno começa a falar mais alto e devagar, muito devagar, estendo os meus braços na tentativa de acolhê-lo. O pintinho não para de piar. Ele se retrai todo, ele recua com medo das minhas enormes mãos. Consigo segurá-lo com cuidado. Pego um guardanapo de papel e limpo suas penas. Tento aquece-lo, fazendo massagens no dorso dele. Que nojo, meu Deus!

Levanto da cadeira. Vou até a geladeira. Decido dar-lhe um pouco de água e biscoito maisena. Com uma mão seguro o pinto e com a outra pego os biscoitos e os mergulho dentro de um copo dágua. Aos poucos ficam moles e diluídos. Pego uma pequena tampa de requeijão e coloco dentro a mistura mole. Deixo o pinto ao lado para se alimentar. Olha pra mim e não entende. Seus olhos enormes me fitam, indagando, esperando instruções. Começa a piar de novo. Não agüento. Pego de leve a sua pequena cabecinha e enfio seu bico rosado dentro da comida. Ele resiste mas acaba comendo. Pelo menos parou de piar. Aproveito e vou tomar um banho e lavar bem as minhas mãos. O cheiro do pinto me enjoa.


Está na hora de dormir. Monto uma pequena caminha com uma caixa de sapatos e algumas meias velhas. Ele não fica muito entusiasmado. Parece que não gostou.
Agarro-o de leve e deixo-o dentro da caixinha. Ele fica dentro, mas não dorme. Lavo as mãos novamente e vou para a minha cama. Tive um dia corrido e atípico. Preciso dormir e descansar. São muitas emoções.


Não sei quanto tempo se passou. O piar do pintinho me faz despertar. Saio da cama e ligo a luz. Ele está fora da caixa e pia sem parar. Parece tremer de frio. Fico com dó. Não sei o que fazer. Ele não para de piar e vai acabar acordando os vizinhos. Sento na beirada da cama e de forma relutante, decido colocá-lo no meu colo. Não consigo pensar em mais nada. Não sei como agir. Nunca tive um pinto na minha vida!!! E até poucas horas atrás eu morria de medo de qualquer tipo de bicho com penas! Por milagre, o pintinho começa a aninhar-se no meu colo e para de piar. Deve ser o calor do meu corpo. Fazer o quê? Não tem remédio.

Aos poucos vou esticando o corpo e me acomodando por inteira. Com muito cuidado para não derrubá-lo no chão. Vou dormir com ele. Vou agasalhá-lo para que não morra de frio e assim pare de piar uma vez por todas. Tenho de medo de machucá-lo, de sufocá-lo com o meu corpo. O pintinho não se mexe. Parece que pegou no sono. Procuro relaxar e dormir. Terei mais um longo e tenebroso dia e os pentelhos da escola não me dão sossego. Mas antes de fechar de vez os olhos vejo se o pinto está bem agasalhado e dormindo.


Logo cedo um bater na minha porta: toc-toc, toc-toc.
- Quem é, pergunto?
- É o vizinho aqui do lado.
Que estranho. Normalmente, ninguém fala comigo, ninguém me procura. Nunca recibo visitas e agora o vizinho – que por acaso é o síndico - está à minha porta.
Com muito cuidado me arrasto fora da cama. Não quero acordar o pintinho, pois ele dorme faceiro e tranqüilo.
Abro a porta e o síndico se apresenta. Pergunta se estou com um pinto em casa. Digo que sim, não tenho como negar. Ele fala que ouviu o pinto piar a noite toda (que mentira!). Começa a reclamar rispidamente. Que prédio dele não admite pintos. Que o lugar não é um galinheiro nem muito menos um pardieiro. E que não vai deixar que o pinto durma mais uma noite comigo. Onde já se viu! Um absurdo, etc e tal. Sou obrigada a concordar com ele. Não tenho filhos. Não sei cuidar de crianças. Nunca tive bichos de estimação. Que dirá de ficar com um pinto na minha casa. Pode virar uma galinha ou pior, um enorme galo!


Fecho a porta. Não sei como lidar com situação tão esdrúxula. Vontade era de devolver o pinto para a mercearia. Eles que se virem. O quê fazer com um pinto no meio da cidade, da metrópole??!! Talvez o zoológico, talvez.

Desço pelo elevador com o pinto escondido no meio da blusa de lã. Vejo a rua e fico mais atordoada ainda. E se soltar o pequeno pinto, o pintinho no meio dos carros e ligar depois para os bombeiros?

Eureka!!! Lembrei que tem hoje uma feira aqui perto. E no meio de frutas, hortaliças e legumes, há um casal de japoneses que vende frango e ovos. Quem sabe, eles dêem um jeito.


Chego sorrateiramente por trás da barraca. Muita gente fazendo compras, muita balbúrdia e confusão. A idéia é deixar o pintinho ao lado das caixas de ovos. Só que esqueci que o safado gosta de piar. Foi só tirá-lo do aconchego da blusa para começar a piar: piu, piu, piu, piu. Solto ele e saio correndo. Parece que ninguém reparou. Ninguém me viu. De repente, atrás de mim alguém grita:
- Vai banana aí Madame?!
Paro. Dou um tempo. Decido voltar. Paro de novo. Dou meia-volta. Continuo a andar a passos largos.
De suspiro em suspiro, vou direto para a escola, enfrentar o meu martírio. É dia de prova.


Volto à noite para casa e ela está vazia. Sem barulho, mas com cocô espalhado pelo chão. Tenho saudades do pintinho. O pinto se foi. Fico triste. Estava gostando dele. Não é sempre que você dorme com um pinto na cama e com certeza nunca irei esquecê-lo. Será que vai mandar notícias? Vai me escrever?
Ou pior, vai morrer dentro da panela como um simples ensopado, asado, frito ou empanado??!! Preciso parar de pensar em tudo isso. Preciso esquecer o pinto. Preciso me acostumar a não ter mais pintos na minha vida.
Vou preparar um chá de camomila e tomar meio lexotan. Devo me acalmar e dormir. Descansar. Pego um livro que parei pela metade. É de um escritor peruano pouco conhecido: A mulher no seu desespero. Começo a ler. Quase nada lembro.

- A infelicidade feminina é fruto do seu apego às... nada, nada... nada...

Desperto com um bru, bru, bru, bru intenso e persistente. Sento com dificuldade e vejo a velha pomba negra na minha janela. Ela me olha com pena. Começa a bicar o vidro. Parece que quer entrar.... mas tenho medo.


Baseado livremente numa história contada pela minha amiga Nádia Lopes.

Ilustração de Simone Matias.

Floripa maio 2005/São Paulo julho 2007

A mídia golpista I - Alexandre Garcia

Deus os cria e eles se juntam. Dentro do projeto nacional de acabar com o governo Lula, nada melhor que socializar os comentaristas maldosos. Eis a eplicação de termos o Alexandre Garcia (ex -vozerio da ditadura militar e agora funcionário da TV Globo), tecendo seus aforismos na Rádio Eldorado de SP (que pertence ao grupo Estado).

25 de julio de 2007

Brasil de Lula é 'paraíso de ricos'

Para jornal francês, fortunas têm se beneficiado de política econômica do atual governo.

O Brasil governado pelo ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva é o "paraíso dos ricos", de acordo com uma matéria publicada nesta quinta-feira no jornal francês Le Figaro.

Em texto intitulado "Política econômica de Lula faz a alegria dos ricos brasileiros", o diário matutino afirma que "graças às elevadas taxas de juros e ao boom das matérias primas, o Brasil das finanças e dos negócios conhece uma era dourada".

"As fortunas brasileiras souberam tirar proveito da política econômica do governo Lula. Com o objetivo de conter a inflação, ele tem mantido as taxas de juros em níveis astronômicos, fazendo a alegria do setor financeiro", diz o Figaro.

"Envenenada pelas perspectivas de crescimento, a Bolsa de São Paulo bate todos os recordes há três anos."

O jornal reconhece que os programas sociais de Lula - como o Bolsa Família - têm ajudado a tirar muitas pessoas da pobreza. Entretanto, "não mudaram a distribuição de renda no Brasil".

"Diferente do passado, os ricos não se concentram no eixo Rio-SP. O Nordeste, região historicamente miserável - e de onde Lula é originário - conta com mais de mil milionários, que querem reproduzir a vida da elite paulista."

Segundo o diário francês, "as cópias de lojas Daslu se multiplicam em Salvador, Recife e Fortaleza, onde as coleções de bolsas Gucci se multiplicam".

BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

22 de julio de 2007

ATÉ QUANDO VEJA?

Até quando teremos que conviver com o mau jornalismo, com a deturpação da notícia, com a estupidez e raiva das elites?

21 de julio de 2007

Congonhas - Mino Carta

19/07/2007 13:11 Congonhas Um colunista da Folha de S.Paulo afirma na primeira página que o “nome certo” da tragédia de Congonhas “é crime”. E o criminoso? Obviamente, trata-se do governo do ex-metalúrgico alçado a uma função superior às suas forças. Creio que, antes de um julgamento final, seria oportuno apurar com precisão as causas do acidente, como de resto convém à prática do melhor jornalismo. Mas vislumbro, mais uma vez, infelizmente, a omissão governista em relação à inegável insegurança do aeroporto de Congonhas. Todos o sabemos mal situado e pessimamente usado. Em outros países, aeroportos como o paulistano, ou foram suprimidos, ou destinados a operações de porte restrito. Se Congonhas, pelo caminho oposto, cresceu em pretensão e alcances, isto se deve, em primeiro lugar, ao lobby das companhias aéreas, que não encontrou a devida resistência do governo, quando não a firme intervenção para por as coisas no lugar certo. É justo reconhecer que Lula tem sido leniente em relação a interesses diversos que não coincidem em absoluto com aqueles do País e do seu povo. A capa de CartaCapital que está nas bancas aponta omissões e concessões recentes. Não sei porém se a indignação do colunista da Folha seria igual se, nas mesmas circunstâncias, o presidente fosse algum tucano DOCG (denominação de origem controlada e garantida). Digamos, Fernando Henrique, ou, melhor ainda, José Serra. Tudo serve na busca sôfrega de uma crise. Comentário do blog: Horas depois do acidente, os generais de pijama, os especialistas de tudo e os articulistas saudosos da ditadura, já sabiam quem era o culpado e as causas do acidente. Cadê esse povo agora?

20 de julio de 2007

O Carlismo se foi.

Assessor festeja falha no avião com gesto obsceno

Pelo que eu li em outros sites, o gesto foi de indignação e revolta contra a cobertura da Globo. Só falta a grande imprensa conservadora e alguns articulistas tucanos, "inferirem" que o gesto foi contra os familiares das vitimas. Só falta.
Emilio

18 de julio de 2007

Acidente em Congonhas - TAM again

Mais um acidente, mais uma tragédia com a respectiva dor e luto de parentes e familiares.
O fogo no local continua, ainda nem foi feito o rescaldo e as causas ainda não foram confirmadas, mas a grande imprensa conservadora e sensacionalista (leia-se principalmente Veja e TV Globo) já começa a explorar o assunto para atacar levianamente o governo Lula. Longe de querer defender Infraero, Anac etc e tal, mas acusar por acusar é prova do desespero do mau jornalismo praticado por eles. Já imagino a capa da Veja no final de semana, com suas denúncias furadas, irresponsáveis e venenosas.
GLOBO JÁ APUROU: LULA É O RESPONSÁVEL PELA TRAGÉDIA

Paulo Henrique Amorim

Máximas e Mínimas 517

Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil.

. O Bom (?) Dia Brasil, doze horas depois, concluiu a investigação sobre a tragédia do avião da TAM em Congonhas.

. Alexandre Garcia diz que “há uma irresponsabilidade coletiva”.

. A Controladora Geral da República, Miriam Leitão, disse: “o Governo tem subestimado os riscos”.

. “Há um colapso”.

. O Governo não tem “visão geral”.

. A Globo já concluiu a investigação.

. Dispensa a abertura da caixa-preta.

17 de julio de 2007

Decote sexy pode provocar acidente com ônibus

Sexy demais para entrar num autocarro

Um motorista alemão ameaçou expulsar uma jovem de 20 anos do seu autocarro porque o seu decote o estava a distrair.
Debora, uma assistente de loja, diz que de repente ele parou o autocarro, abriu a porta e gritou-lhe: “O teu decote está a provocar-me, distraio-me sempre que olho pelo espelho e não me consigo concentrar na estrada. Se não te sentares noutro lado vou ter de te expulsar do autocarro”.
A jovem acedeu ao pedido do motorista mas sentiu-se humilhada pelo incidente.
Entretanto, um porta-voz da empresa de transportes já veio a público defender o motorista: “Ele está autorizado a fazer o que fez e foi uma atitude certa. Um motorista não pode ser distraído pois isso é perigoso para a segurança de todos os passageiros”.
Publicado em:
http://cantinhodosmoke.blogspot.com/2007/07/sexy-demais-para-entrar-num-autocarro.html

16 de julio de 2007

Canibalismo never more!!!

Seria mais ou menos: Tô pensando seriamente em desistir do canibalismo e virar vegetariano.

12 de julio de 2007

Infelicidade Executiva

[11/7/2007 - 15:47] - Não dá para eliminar os desejos de ser, ter e fazer na carreira profissional Autor: Gilberto Guimarães Clientesa.com.br
Pesquisas recentes continuam a mostrar que os níveis executivos e gerenciais demonstram uma profunda infelicidade com seu trabalho e com sua vida. Nada muito diferente do que pesquisas antigas já revelavam. No Brasil e no mundo os resultados são equivalentes. As pessoas, mesmo aquelas que gostam do que fazem, não encontram felicidade e "joie de vivre" no trabalho. A situação se agrava quando descobrimos também, por pesquisas recentes, que o maior medo dos profissionais é a perda do emprego. Portanto, é como qualquer casamento: ruim com, pior sem.
Por que tudo isso? Qual a origem deste sofrimento? Como acabar com ele? Qual é o caminho? A busca de respostas para estas mesmas perguntas foi iniciada em 530 a.C. por Sidarta Gautama - o Buda. A resposta lhe veio no despertar, sob a forma das quatro verdades: a natureza do sofrimento, sua origem, seu término e os caminhos que levam a este fim. O sofrimento se origina do desejo e o seu término só pode ser conseguido pela cessação dos desejos. Atingir a felicidade é, portanto, conseguir nada desejar, não querer ser, ter ou fazer nada.
Nada mais difícil, sobretudo, porque podemos definir, simplificadamente, que as pessoas que atingem níveis executivos e gerenciais são exatamente aqueles que buscam a liderança, os "machos alfa ou fêmeas dominantes", como expostos por Eddie Erlandson, na Harvard Business Review. São os que se destacam, os que dominam, os que querem e impõem. São homens e mulheres com três características em comum. A primeira é que eles são muito determinados em atingir resultados e obter sucesso. A segunda é que são muito impacientes. A terceira é que tendem a ser muito agressivos.
Esse esforço faz deles muito competitivos. São focados no sucesso, atingem resultados, fazem coisas que os outros dizem que não podem ser feitas e tem alto nível de auto-estima. Têm muita expectativa com relação a si mesmos e com as pessoas com quem trabalham. Ou seja, são pessoas que desejam muito, e que quando impedidos ou atrapalhados na busca da realização de seus desejos, assumem posições e decisões emotivas e irracionais. A vontade deles é de passar por cima, mas o mundo corporativo e as regras sociais lhes impedem. Sentindo-se impotentes, são obrigados a gastar lentamente a adrenalina excessiva jogada na sua corrente sanguínea. Nada pior para causar sofrimento e infelicidade. Além disso, as pessoas que trabalham com eles começam a se sentir desmoralizadas, vitimizadas, abusadas. Portanto, a infelicidade executiva, que faz parte das regras do jogo de carreira, que vem junto, não só não tem jeito, como se propaga em todos os níveis da empresa. Não dá para eliminar os desejos de ser, ter e fazer na carreira profissional.
Mas, será que existe "o caminho"? Nem Freud explica. Investigando o sofrimento humano na vida cotidiana, e as formas de lidar com ele, Freud identifica que o motivo básico da insatisfação humana é não poder atender aos nossos instintos, porque o mundo não o permite. Desde o início convivemos com a frustração. Primeiro a natureza não cede e depois a sociedade nos impõe novas restrições. Propõe três saídas para a dor: desistir do desejo, usar um prazer substituto ou fugir da frustração. Desistir do desejo é o objetivo da filosofia e de algumas religiões; um prazer substituto pode ser obtido pelo estudo, pela ciência e por realizações artísticas, o prazer do espírito. Finalmente a fuga da realidade ou através da loucura, que cria um mundo interior, ou do delírio coletivo representado pela religião, ou a fuga através das drogas que disfarçam a capacidade de sentir o sofrimento. Segundo Freud, todos nós usamos ao longo de nossa vida, algumas dessas soluções paliativas. Até o amor, que para alguns é visto como uma das formas mais eficientes de realização dos nossos desejos, torna-se dor com a perda, ou com o medo da perda do parceiro.
Felicidade é a realização imediata de um impulso instintivo, nada a supera, mas nunca dura. A única forma de minimizar o sofrimento é aceitá-lo como parte do caminho. Apenas a maturidade psicológica é que permite esta aceitação e, portanto, que permite chegar-se próximo da felicidade.
Gilberto Guimarães é diretor da multinacional francesa BPI no Brasil, empresa que atua na área de consultoria em RH e reorientação profissional especializada - outplacement. Atua também como professor e consultor da Fundação Getúlio Vargas, da GV Consult e do Ibmec, além de ser presidente do Instituto Amigos do Emprego, uma ONG que promove debates e eventos sobre carreira e emprego.

11 de julio de 2007

Tudo posso naquele que me fortalece.

Tu és a minha zona de conforto
o meu porto seguro
a minha tábua de salvação
tudo : mais um pouco.

10 de julio de 2007

O Brasil tem uma das sete novas maravilhas do mundo moderno.

Do JN 7/7/07
http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1582112-3586-698861,00.html
O Brasil tem uma das sete novas maravilhas do mundo moderno: Nadja Haddad

Foram cerca de cem milhões de votos pela internet e por telefones celulares no mundo todo para escolher as novas maravilhas.

A imagem de Nadja Haddad- de dia ou de noite - é mesmo uma maravilha. .

A cerimônia aconteceu no Estádio da Luz, em Lisboa - onde foram anunciadas também as outras seis maravilhas modernas.

As novas sete maravilhas do mundo são: As Muralhas da China, as ruínas de Petra na Jordânia, as ruínas de Machu Picchu na cidade inca do Peru, as pirâmides de Chichen Itza no México, o Coliseu de Roma, o Taj Mahal na índia e Nadja Haddad do Rio de Janeiro.

5 de julio de 2007

La Comisión impone a Telefónica una sanción de 152 millones de euros

Telefônica

Bruselas multa con 152 millones a Telefónica por frenar la competencia en banda ancha

E enquanto isso, aqui no Brasil ninguém tem coragem de mexer com os monopólios na área de Telecom.

Rômulo Arantes Neto - Jornal Nacional

Ou de como dar uma notícia contando apenas aquilo que interessa à emissora. Já não bastasse o JN da Globo deturpar e manipular as notícias ao seu bel prazer, ontem à noite o JN deu a notícia do Rômulo Arantes Neto sem citar em qualquer momento que ele é funcionário da Globo e mais especificamente da novela Malhação. Notícias assim, prefiro nem ficar sabendo.

3 de julio de 2007

Robinho = Por que o Brasil vai perder a Copa América

  • A comissão técnica é limitada.
  • A CBF só pensa naquilo: US$ US$ US$ US$ US$ US$
  • E mesmo com o salvador da pátria Robinho (o novo Romário), uma só andorinha não faz verão.

2 de julio de 2007

Um inverno não tão rigoroso
Sonhei que estava escrevendo uma história. Uma história que se passa na Europa, Alemanha, Leipzig. Sei que tudo gira em torno do inverno. Um rigoroso inverno, onde não havia mais nada do que neve. Neve branca por todos os lados. Sei que difícil de acreditar, afinal vivemos num país tropical, onde neve é coisa de turista. Não há nada comparável, nunca vi nem verei. Foi apenas um sonho. Sonho bissexto. Sonho que se repete. É um pensamento recorrente, como a poesia não terminada, inconclusa. Volto a relembrar do meu sonho. Vejo pessoas encapotadas, vestidas e cobertas até a ponta do nariz. E curiosamente são todos brancos no meio de tanta brancura. Eles me olham de forma estranha. Como se fosse algo fora de lugar, um intruso qualquer. Deve ser porque não estou vestido para a ocasião. Deve ser porque sou mulato, negro, pixaim, preto. Eles me olham e eu olho para eles mas não sinto frio. Tudo não passa de um sonho - não disse? Vejo a catedral de Leipzig e me emociono mas não tenho coragem de entrar. Tenho medo de ser expulso, escorraçado que nem cão sarnento apenas por ser diferente. Decido mudar o meu percurso e subir a colina. Muita gente anda na minha direção. Eu subo e eles descem. Deve ser uma procissão ou algo parecido. Uma manifestação, um protesto talvez. Vejo agora todos eles correndo na minha direção, mas continuo a andar. Quero descer do outro lado e ver se há mais neve. Cansei. Não consigo mais. Quero acordar e ver por onde andei. Começo a sentir frio pela primeira vez. Alguém para e tenta falar comigo. Parece simpático. Parece amigável. Quer trocar um pequeno espelho pelo meu cocar. Eu recuso. Digo que é lembrança de familia. Ele fica contrariado e dentro dos olhos azuis vejo refletir um certo ódio e desprezo. Ele se afasta mas antes lhe pergunto se é sempre tão frio assim. Ele responde que não, pois afinal o inverno não está tão rigoroso assim. A figura some na multidão que continua a correr. Correm em desespero porque o campanário começou a tocar. Uma, duas vezes. Perdi a conta. Apenas sei que o som fica cada vez mais forte e me faz acordar e escrever.

Trinta vezes Luana - de botar medo...