10 de noviembre de 2006

Salve-se quem puder...

O que me chamou mais a atenção, não foi vê-la totalmente inerte, com olhos arregalados e agonizante. Não. Foi ver as minúsculas pulgas começarem a abandonar o corpo. Como se o barco estivesse afundando. Como se um grito de salve-se quem puder tivesse sido dado. Uma cena melancólica e triste. E bastou o corpo esquelético começar a esfriar para que as pulgas fugissem, pulassem literalmente fora. Fiquei em pé, observando. E pensar que também há sujeitos que vivem fazendo isso, aliás, vivem disso.